Mari acredita que a vida pode ser um conto de fadas, que os astros podem dizer o que está a sua espera, que uma fonte pode realizar desejos e por aí vai. Pensou em alguma superstição que ajude a ter uma vida feliz e perfeita? A Mari acredita nela, pode apostar.
Roberto é um homem cético, gosta de praticidade, que não gosta de atropelar as coisas, e sim deixa-las rolarem pra ver o que pode acontecer.
Em uma excursão pela Europa, durante seu roteiro pela Itália, Mari resolve fazer pedidos a Fontana di Trevi, no momento exato em que ela vai arremessar a moeda, um cara esbarra nela que acaba caindo no chão irritada por ter seu momento interrompido. Ele tenta ajuda-la, porém ela recusa, então seus olhos se encontram.
Um tempo depois de voltar para o Brasil, Mari acorda tendo um dia ruim, e nada no mundo podia prever que ao entrar no elevador iria encontrar o dono daqueles olhos amendoados que a derrubaram na Itália.
O livro tem vários diálogos envolvendo arquitetura - por conta do trabalho da Mari – a personagem sempre está identificando o modelo da mobília ou algum estilo especifico, então pra quem curte essas coisas a leitura provavelmente será mais produtiva.
Uma coisa que me incomodou um pouco foi o fato de que o personagem que representa a raposa (logo nos primeiros capítulos a Mari procura uma taróloga e ela tira algumas cartas como o urso, a torre, os pássaros, o navio, a raposa, etc.) só começar a agir depois da metade do livro, de modo que não temos muitas reviravoltas na história.