Espera-se, pois, da indulgência do leitor, o aceder a colocar na primeira fila -- entre as figuras que permitem compreender a cristandade medieval, entre esses "estados do mundo" que o pessimismo dos finais da Idade Média arrastará na Dança Macabra -- ao lado do cavaleiro, do monge, do universitário, do camponês, o mercador, que fez a história como eles e com eles, e também com outros para quem se espera que obtenham um dia, segundo a bela expressão de Lucien Febvre, o "direito à história" -- J. Le Goff.