Nos diz a psicanalista Malvine Zalcberg no texto de prefácio: "O livro de poemas que Ana Suy, mãe, ora publica é um ato de amor à filha. Seguindo uma necessidade interna (causa do seu desejo), ela manifesta sua urgência em abrir espaços para a menina viver para além do confinamento social de nossos tempos, para além de A corda que sai do útero. Sabe da necessidade de manter a diferença entre a posição de mãe como Outro que ”tem”, do da mulher como Outro que “não tem”. Quer oferecer-lhe a “falta”, propulsor do desejo. “Filha, se um dia você ler isso, saiba: são sempre os pedacinhos que importam”.