A dama do mar & Solness, o construtor

A dama do mar & Solness, o construtor Henrik Ibsen




PDF - A dama do mar e Solness, o construtor


Considerada pelos críticos de Ibsen como uma de suas peças mais poéticas, A dama do mar é sua primeira obra simbolista. A trama desenvolve-se em torno da atração que o homem estrangeiro exerce sobre Élida Wangel, segunda mulher de Dr. Wangel, o médico do distrito (uma pequena estação balneária, na costa setentrional da Noruega). Élida hesita entre resignar-se a uma vida doméstica, burguesa, com um obscuro beberão médico de aldeia ou a aventurar-se com um homem generoso, desconhecido, símbolo da liberdade. Para os críticos de Ibsen, A dama do lago deve ser apreciada com a primeira incursão do autor no estilo neorromântico, sobretudo quanto a um meio estilístico: o "diálogo duplo", em que palavras e frases têm, atrás do sentido realista, outro sentido misterioso e, às vezes, místico. Uma das filhas de Wangel, Hilda, reaparece em Solness, o contrutor. Solness, o contrutor foi a primeira peça que Ibsen escreveu depois de sua volta definitiva à Noruega. Solness é preso a uma mulher doente, imóvel, que representa o peso das tradições e convenções. Ele é tentado por uma jovem - Hilda Wangel, que representa a mocidade e a imaginação, perigosas de serem ouvidas. Solness é um homem às portas da velhice. Construiu muitas casas para os homens e agora pretende erguer a maior de suas casas, com uma torre em cima - o edifício utópico de uma nova sociedade. A peça constitui a história dessa ambição desmesurada de um super-homem. Do mesmo modo, Ibsen encobriu nas palavras do diálogo realista uma infinidade de palavras simbólicas. Assim é que o mestre Solness é o próprio poeta; a senhora Solness, o passado, com suas riquezas e suas puerilidades; o velho Brovik é a rotina e o jovem Brovik, o utilitarismo moderno. A dama do mar foi escrita em 1888 e Solness, o construtor, em 1892 e são exemplo de como Ibsen investigou a condição humana por meios propriamente dramáticos: desdobrando-se em inúmeros personagens que são partículas de si próprio. "Poesia é julgar a si próprio": fiel a esta epígrafe de todas as suas peças, Ibsen construiu a sua obra.





A dama do mar & Solness, o construtor

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