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[Narrativa e texto em português de Marques Rebêlo, (baseado na adaptação de Mary MacGregor), da Obra Original de Dante Alighieri. Ilustrações de Gustavo Doré / [ISBN: 9788500916038 / 8500916036 ] '-' Poema épico e obra-prima de Dante Alighieri, que começou a escrevê-la (provavelmente) de 1304 a 1307-1308, concluindo-a pouco antes de sua morte, em 1321. A Divina Comédia (em italiano: Divina Commedia, originalmente Comedìa, mais tarde batizada de Divina Comedia por Giovanni Boccaccio) é um poema alegórico de viés épico e teológico da literatura italiana e mundial; em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.
A Divina Comédia tem exercido grande influência no Cânone Ocidental; é um dos clássicos maiores da Literatura Universal. Concebido e publicado no século XIV, em dialeto toscano, o poema épico de Dante Alighieri (1265 - 1321) é considerado também um dos textos fundadores da língua italiana. Nele, o escritor apresenta uma jornada inesquecível pelos tormentos e punições do Inferno e a árdua subida da montanha do Purgatório até o glorioso reino do Paraíso.
Escrito enquanto o autor encontrava-se exilado de Florença, sua cidade natal, devido a rixas políticas, o poema narrado em primeira pessoa retrata Dante como um protagonista peregrino, uma espécie de cidadão do mundo representante do homem medieval espremido entre a cultura clássica e a tradição cristã, em busca da excelência moral e espiritual.
Levado pela mão do poeta latino Virgílio, autor da Eneida, o personagem Dante conhece o inferno e o purgatório - e os pecadores que lá se encontram - para depois atingir o paraíso, em uma das obras literárias mais influentes de todos os tempos (...) Dante conseguiu fundir sátira, inteligência e paixão em uma alegoria cristã imortal sobre a busca da Humanidade pelo autoconhecimento e pela transformação espiritual:
Na Semana da Páscoa de 1300, aos trinta e cinco anos, o Grande Poeta de Florença Dante Alighieri vê-se irremediavelmente perdido e desesperado, em uma "selva escura" -- hostil e aterradora --, a ponto de perder a esperança de salvação.
Aí Dante encontra Virgilio, seu guia e mentor espiritual e parte em uma viagem até o Paraíso, onde reencontrará sua amada, Beatriz Portinari, que havia pedido a Virgílio que saísse ao encontro de Dante para o resgate: acompanhado pelo vulto de Virgílio (o maior poeta das letras latinas do Mundo Antigo) visita o inferno e o purgatório. Porque não era cristão, Virgílio não podia adentrar no Paraíso.
Durante a viagem, Dante passará pelos círculos do Inferno, pelos portões do Purgatório; e, guiado pela própria Beatriz, Dante purificado e remido, passa pelos Céus do Paraíso, partícipe do amor cósmico e divino: as esferas concêntricas que formam o paraíso são: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, as estrelas fixas e o “Primum Mobile” (Primeira esfera a ser movida pela ação do Amor Divino).Quem realiza o trabalho de acompanhamento, nesta etapa, é Beatriz, sua musa inspiradora que foi a paixão platônica de Dante durante a adolescência. Beatriz é símbolo do amor e da ciência divina e é responsável, por intermédio de Virgílio, por guiar o poeta para fora da selva...
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A Divina Comédia
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