A vertical das emoções

A vertical das emoções Georges Didi-Huberman




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Este livro de Georges Didi-Huberman, assim como João Guimarães Rosa: a ficção à beira do nada, de Jacques Rancière, são fruto de conferências proferidas pelos filósofos na Universidade de Zurique, em um ciclo organizado pelo professor Eduardo Jorge de Oliveira dedicado a escritores brasileiros.

«No final de 2019, a editora Des Femmes publicou, pela primeira vez em francês, as crônicas completas de Clarice Lispector, veiculadas na imprensa brasileira entre 1946 e 1977. Pouco depois, o filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman desenvolveu o ensaio A vertical das emoções, em que se debruça sobre essa vertente singular da produção literária de Clarice, que é reconhecida como uma das maiores escritoras de língua portuguesa, mas também como uma das principais autoras do século XX em qualquer língua. Didi-Huberman apreende, nas crônicas claricianas, o que ele chama de “um pensamento das emoções”, o qual se inscreve de maneira vertical, rompendo com a planura – a monotonia, a horizontalidade – da experiência cotidiana, que é a matéria mesma da crônica. Em Clarice, esse pensamento das emoções, diz Didi-Huberman, “não tem nada a ver com um espaço para confissões pessoais”: constitui-se muito mais como “um saber não convencional – nem psicologia, nem sociologia – fundado sobre uma prática da escrita como uma forma de mover o pensamento”.»

Trecho do texto de orelha de Veronica Stigger.





A vertical das emoções

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A vertical das emoções


O livro nos entrega dois ensaios. O primeiro é do Didi-Huberman, que é um filóso francês e um teórico da Arte, que tratará a obra de Clarice a partir do que ele chama de A verticalidade das emoções; o segundo é do tradutor Eduardo Jorge de Oliveira, que tratará dessa união Clarice-Didi-Huberman. Didi-Huberman mostrará que a escrita de Clarice não é biográfica ou autobiográfica, embora seja uma epifania de suas emoções. Clarice trata dessa tensão entre o "eu" e o "não-eu", tratando as...
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