Entre os artistas contemporâneos, Adriana Varejão (1964-) se destaca pela qualidade e ousadia, ao questionar os cânones da pintura e levá-la permanentemente a situações-limite.
Multifacetada e incisiva, essa obra singular estabelece intenso diálogo com o Barroco e a história do Brasil, ao citar artistas como Frans Post (1612-80). Tematiza frequentemente o corpo e a inevitável passagem do tempo.
Integra as coleções dos principais museus do mundo e tem alcançado recordes de preço em casas de leilão de Londres e Nova York, atestando o reconhecimento internacional. No Brasil, Adriana ganhou um pavilhão inteiramente dedicado a seu trabalho no Instituto Inhotim, em Minas Gerais.