Bangu

Bangu Brasília Carlos Ferreira




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Lauro Reginaldo da Rocha, Bangu. Quantos de nós que estudamos a história dos trabalhadores em nosso país ou que militamos nos movimentos ligados a tais personagens, poderemos dar significado, materialidade a esse nome? Ou, dito de outra forma, quantos de nós conhecemos o mossoroense, o operário, o sindicalista, o militante político, o secretário geral do PCB aos 24 anos, o hóspede involuntário de tantas prisões, onde viveu a experiência da violência repressiva até o limite da tortura, o homem? Não muitos, infelizmente. [...] Essa vida e esse anonimato são aqui resgatados, através de sua memória. Paradoxalmente, esse olhar que se estende em direção ao passado nos remete de volta ao presente, trazendo consigo a urgência de algumas reflexões, porque apresentar essas memórias é também tocar diretamente a questão essencial do mundo moderno: a relação entre o indivíduo e a história. Ou, posto de outra maneira, a contradição entre o homem objeto e o homem sujeito, aqui resgatado pela lembrança. O percurso que fazemos entre o indivíduo e sua obra, embora nos delineie um cenário fragmentado por ações incompletas e intenções irrealizadas, também nos resgata a esperança, ao mostrar que o homem pode ser sujeito. É um homem sujeito, que estamos dando a conhecer. [ trecho do prefácio da obra por Brasília Carlos Ferreira].





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