O juízo estudado aqui por Kant não é o julgamento cognitivo (que tem a ver com uma Crítica da Razão Pura), mas o reflectivo, a julgar pelo humor como objetivamete válido. Com isso, a possibilidade de juízos sintéticos a prioria, testado em duas outras Críticas para o conhecimento e a moralidade, estende-se ao reino do sentimento. Este tipo de juízo reflexivo não procura conhecer ou identificar objetos, mas sim, regras de liberdade e sem se importar com a finalidade. Há um objetivo formal ou subjetivo: a beleza, e uma verdadeira finalidade ou objetivo: perfeição. A doutrina estética de Kant está na investigação da primeira, enquanto o estudo da perfeição leva a uma aprofundação teleológica da natureza. Já o simples fato de fundamentar e desenvolver uma das maiores teorias estéticas em toda a história da filosoia, atribuir excepcional importância a este livro, também qualificada para a sua interpretação da finalidade natural. A crítica da faculdade de julgar estende uma ponta entre A Crítica Da Razão Pura e da Crítica da Razão Prática, completa e dá um toque final ao complexo sistema de Kant.