De tanto bater com o osso, a dor vira anestesia

De tanto bater com o osso, a dor vira anestesia André Giusti




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De tanto bater com o osso, a dor vira anestesia, nova coletânea de André Giusti, reúne trinta e cinco anos de produção poética. Sob a sua dicção muito própria, reencontramos a poesia como insistência e defesa: “cada dia que amanhece / é o corte de uma navalha”. A exemplo da “escrita imediata dos meteoros”, a poesia de André Giusti é incisiva, dispensa solenidade e tem os pés bem apoiados no chão. Mas comove como um blues e, assim, chega, atravessa e envolve a todos sem pedir permissão. Os poemas retratam o cotidiano com lentes muito especiais. E impressiona a harmonia da linguagem poética, que os anos justapostos legitimam e aprimoram. E a partir do apartamento imaginário, a poesia vai ao mundo, buscando a completude impossível que nos lega a condição humana. Comove com a crônica (um boletim de ocorrência) do que há de mais secreto, a nudez de cada qual no espelho das palavras. Sim, “... as grandes respostas / estão nos grandes silêncios / ao longo do dia”. Não importam o bater dos ossos ou a dor. Alheia aos disfarces e emboscadas, a voz de André Giusti é livre. Sua poesia também. [Alberto Bresciane]





De tanto bater com o osso, a dor vira anestesia

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