É provável que a pintura tenha coincidido com o início da civilização, numa forma muito elementar, aplicada por exemplo ao corpo humano, como tatuagem profiláctica ou sinal de uma categoria social ou, mais simplesmente, como ornamento, substituído mais tarde pelas jóias.
No decurso da breve viagem pelas diversas etapas evolutivas da pintura universal, evidenciaram-se, acima das particularidades dos homens e das obras, a filiação provável das escolas, a influência recíproca das ideias e das técnicas, o sentido geral de uma evolução comandada por correntes múltiplas, sem omitir a intervenção decisiva das criações do gênio.