Madame Leviatã

Madame Leviatã Rita Isadora Pessoa




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Madame Leviatã é o terceiro livro de poemas de Rita Isadora Pessoa, que retoma, nessa nova obra, a discursividade cotidiana já explorada em A vida nos vulcões e Mulher sob a influência de um algoritmo, sempre cortada pela sua já característica sintaxe espacial.

Escrito nas imediações das catástrofes naturais da linguagem, o novo livro coloca seus leitores diante de uma sucessão imagética profusa, que oscila entre formas e temáticas míticas atemporais (atualizadas e trazidas para o presente) e o senso apocalíptico de um colapso iminente.

Enquanto a iminência do fim vai se construindo a partir do íntimo, e da escalada do desejo sobre as coisas que se destroem nas vozes dos poemas, tal trabalho com o lirismo não deixa de se ancorar e também apontar para uma intromissão do real. De acordo com a autora, os poemas que compõem a coletânea foram escritos, em sua maioria, entre 2016 e 2019, sinalizando um momento histórico de escritura marcado por um golpe democrático, pela ascensão de um fascismo não nomeado enquanto tal e os pródromos de pandemia global de proporções devastadoras.

O princípio que funciona como arquitetura dorsal de Madame Leviatã é a repetição: ora alentadora, ora infernal. A repetição enquanto costura — enquanto medula espinhal — dá notícias da própria figura que dá título ao livro: o Leviatã, monstro bíblico que, aqui, aparece enquanto figura atemporal e agourenta, irônica e inescapável, acenando o fim para que se iniciem outros tempos.





Madame Leviatã

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Madame Leviatã, de Rita Isadora Pessoa

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Clássico


Simplesmente o livro de poesia contemporânea que me deu o pontapé pra voltar a escrever. Rita é babilônica, faraônica, nabucodonossorônica....
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