Memórias hilariantes e comoventes de uma mulher que retorna ao lar para sua família menonita unida depois de uma crise pessoal. Não muito depois de Rhoda Janzen ter completado quarenta anos de idade, seu mundo ficou de cabeça para baixo. Olhando de fora, parecia que ela tinha tudo o que queria: um emprego gratificante, uma linda casa à beira de um lago e um marido brilhante com quem estava casada havia quinze anos. Então seu marido anunciou que a estava abandonando para ficar com Bob, um cara que ele conheceu no Gay.com—e naquela mesma semana um acidente de carro a deixou com ferimentos graves. Sob circunstâncias como estas, o que uma mulher pode fazer? Naturalmente, Rhoda atravessou o país e voltou para a terra do Borscht, Zwiebach e Bíblias com capas de veludo. Seu próprio caminho espiritualhavia há muito se separado dos menonitas, e ela agora estava mais à vontade bebericando coquetéis com seus colegas acadêmicos do que frequentando uma igreja conservadora. Mas a comunidade menonita excêntrica acolheu seu corpo e sua alma alquebrados de braços abertos e conselhos generosos. (A bem humorada mãe de Rhoda sugeriu que ela namorasse seu primo—ele possuía um trator). É neste local seguro que Rhoda faz as pazes com seu casamento fracassado; com seu desejo, quando moça, de deixar seu mundo protegido para trás; e com as escolhas que tanto a libertaram quanto a prenderam. Escritas com humor oblíquo e enorme personalidade—e abordando fé, amor, família e envelhecimento—Menonita de Vestidinho Preto são memórias imensamente comoventes de um processo de cura, que certamente tocarão qualquer um que teve que olhar em direção às raízes para poder seguir em frente.