O seringal no município de Lábrea:

O seringal no município de Lábrea: Antônio Carlos Galvão da Silva




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Este estudo é fruto de pesquisas desenvolvidas, no período de 2006 a 2008, com ribeirinhos moradores de comunidades localizadas no rio Ituxi, afluente da margem direita do rio Purus, no município de Lábrea, sul do Estado do Amazonas, bem como com alguns ex-seringueiros que migraram para a sede deste município. Teve por objetivo Analisar o processo histórico do seringal no município de Lábrea, bem como o trabalho e o viver dos ribeirinhos com o meio onde vivem de modo a possibilitar conhecer a constituição do seringal no contexto atual. Nesta perspectiva, Levantamentos históricos, darão a compreensão do processo de ocupação dos seringais, não só na região puruense mas, no território amazônico de modo geral, bem como a organização espacial destes, e as políticas públicas adotadas para a região na busca da exploração do látex. Esse processo de exploração extrativista, legitimada pelo poder capitalista, levou milhares de pessoas a viverem uma vida insalubre nas densas matas amazônicas, onde, desde muito cedo meninas e meninos foram obrigados a despirem-se da inocência de criança e pôr sobre si a responsabilidade da árdua tarefa do corte da seringa, passando, assim, à condição de extratores. Essa corrida gumífera, transformou sobremaneira a região, tanto nos seringais como nas cidades. Hoje, a configuração geográfica nesses locais de seringal se dá de maneira bastante distinta da existente nos períodos áureos da corrida pela obtenção do produto da borracha. O sistema de barracão já não existe mais. As famílias, que tinham por características ou necessidade construírem seus tapiris em locas mais longínquos e isolados, hoje, formam comunidades. A pratica da exploração do extrativismo de outrora, norteado praticamente pela produção da borracha, se diversificou, sendo conciliado aos mais variados produtos explorados na mata, como por exemplo, dentre outros, destaca-se a coleta da castanha, a extração do óleo de copaíba, de andiroba, do leite da sorva, da madeira, além da atividade pesqueira e do roçado. Entrementes, mesmo diante de um cenário mais favorável, no que tange ao modo de vida nos seringais, existem fatores que obrigam muitos ribeirinhos a partirem rumo à cidade em busca de melhores garantias de vida.





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