A vida nos Sertões da Bahia, entre os anos de 1723 e 1728, pela perspectiva ficcionista, com forte enlace na realidade, focando distintas peculiaridades dos povos que desbravaram estas terras. Caatingas inóspitas e hostis, onde o vaqueiro, o jagunço e o trabalhador braçal, enfrentam adversidades e, de certa maneira, partilham das mesmas afligências.
A narrativa discorre sobre o trabalho nas lavouras e na criação de bois; a religiosidade, somando-se à crença popular, no aspecto místico e mítico; a sexualidade, pela perspectiva heterossexual e homossexual, também; a disputa de terras e a afirmação de poder, de fazendeiros e posseiros, apoiando-se na jagunçada, que aluga a arma e a vida; estruturas escravagistas que mazelam não só o negro e o índio, mas, também o branco e, muito especialmente, os curibocas – miscigenação de índio com branco.