"Durante a missa, Miro buscava entre vultos de pé, de joelhos, sentados, aquele nome que começava a ressoar na cúpula de todos os seus sentimentos, enquanto o padre, incensantemente, italianava réstias de luz. Yara se abaixou para um missal caído, voltou em câmera lenta os olhos para ele e sorriu-lhe no coração uma fatal ferida feliz".
Panteros, o primeiro romance de Décio Pignatari, é a história de uma juventude: cinema, futebol, sexo, poesia... Mas é, acima de tudo, uma história de amor. Ou ainda, como confessou o próprio Décio, uma "autobiografia não autorizada".