Quem Muito Olha a Lua Fica Louco

Quem Muito Olha a Lua Fica Louco Aclyse Mattos




PDF - Quem muito olha a lua fica louco


Quarto livro de poesia, neste novo trabalho Aclyse de Mattos mergulha nas lembranças e volta a brindar o leitor com os hai kais, poemas visuais, poemas de um só verso, longos poemas inundados por imagens guardadas sobre a sua aldeia, o seu rio, a sua rua. É com esse olhar de quem muito observa que o poeta passeia pelo Pantanal, Chapada dos Guimarães, o bairro do Porto, Mercado do Peixe e rotina os pescadores da sua terra, Cuiabá.

Mas não são apenas as lembranças de Mato Grosso que brotam a inspiração. Em “Escarac”, o motivo, se é que existe um motivo em poesia, veio da compreensão do autor sobre o filme “A idade do Ouro” de Luiz Buñuel. Aliás, a obra de Buñuel movimenta o olhar do poeta, principalmente quando extrai do filme “Um Cão Andaluz”, a cena chave: uma nuvem cortando a lua enquanto um olho é cortado por uma navalha.

A cena é um prólogo ao filme surrealista como a dizer que é preciso destruir um modo de olhar o mundo para tornar possível uma nova percepção sobre as coisas. É exatamente assim que o autor envereda pelos caminhos da arte como concepção de ver e dizer as coisas. Cada poema em “Quem muito olha a lua fica louco” é um território a ser descoberto através dos versos sobre a sua aldeia.

Neste reviver, Aclyse homenageia os poetas Manoel de Barros, Silva Freire. Para Manoel, escreve : “A estratégia da humildade. As armadilhas da simplicidade. A sutil presença – estança - sumidade. Olhe essas coisa pequenas que as grandes são miragens“.

Além da sua gente, Aclyse mergulha nas águas do Pantanal em “A cheia”, e retorna novamente a ela em “O Cerco”. (http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=6228)





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