De um modo geral, os mamíferos silvestres brasileiros dificilmente são vistos na natureza. Isso se deve, em especial, ao fato de terem hábitos discretos, largamente crepusculares e noturnos. Quando observados, sua identificação é, às vezes, dificultada pela brevidade da visualização. Entretanto, durante suas várias atividades, estes animais deixam com frequência sinais típicos no ambiente, como pegadas, fezes, tocas e restos alimentares. Se corretamente interpretados, podem fornecer uma identificação segura do animal que os produziu, além de informações sobre sua ecologia. As pegadas são os sinais mais frequentemente encontrados e de interpretação mais confiável. Além de fornecerem uma identificação precisa, muitas vezes a nível de espécie, as pegadas podem auxiliar em estudos de censos populacionais, de territorialidade, de densidades relativas, de tipos de atividade, de movimentos e até em estudos sobre predadores..