Sertões Contemporâneos

Sertões Contemporâneos Gislene Moreira Gomes




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A epígrafe que abre este livro diz “Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar. Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar”, uma estrofe da música Disparada, de Geraldo Vandré (1966), é deveras oportuna. Por um lado, porque o conteúdo do livro Sertões contemporâneos: rupturas e continuidades no semiárido pode realmente desagradar os setores que controlam os meios de comunicação da região, uma vez que desvenda seus mecanismos de concentração da propriedade privada e de controle sobre os conteúdos, além da circulação da informação em mãos de poucos senhores – sustentadores dos interesses econômicos e políticos das classes detentoras do capital. Por outro lado, a epígrafe também faz jus à capacidade de Gislene Moreira de enxergar o sertão – ultimamente ressignificado como semiárido – de dentro para fora. Nesse sentido, não basta vir do sertão. É preciso estar com o coração e o olhar descolonizados, ou seja, abertos a entender além das aparências e das visões-arraigadas pela força doxa sobre o sertão, o nordeste e o nordestino. Visões preconceituosas emitidas por quem vê a realidade apenas pelas bordas e com lentes seletivas, turvadas por interesses de dominação e correspondentes valores discriminatórios atrasados no tempo.





Sertões Contemporâneos

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