Til

Til José de Alencar...




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Til é um romance de José de Alencar publicado em 1872, o terceiro romance regionalista de Alencar tem sua ação numa fazenda situada no interior paulista, por volta de 1846. No município de Santa Bárbara, no interior de São Paulo, vive a família proprietária da fazenda das Palmas: Luís Galvão, D. Ermelinda, os filhos Afonso e Linda e ainda um sobrinho com deficiência física e mental chamado Brás, rejeitado por todos. A única a tratá-lo com carinho é a menina Berta, que mora nos arredores com sua mãe de criação, Nhá Tudinha, e o filho desta, Miguel. Devotado a Berta, Brás associa sua beleza à graça que vê no sinal gráfico til, passando a chamá-la assim.
Os cuidados que Berta tem com Brás são os mesmos que dedica a Zana, negra louca que vive em uma casa abandonada. O mesmo sentimento de amor pelo próximo faz com que a moça ajude Miguel a se aproximar de Linda, há muito apaixonada pelo rapaz. Deixando de lado os seus próprios sentimentos pelo irmão de criação.
A paz do ambiente é perturbada pela presença de Barroso, homem inescrupuloso que planeja a morte de Luís Galvão. Para tanto, contrata os serviços de um assassino de aluguel, Jão Fera. Mais uma vez, Berta determina outro rumo para os acontecimentos, aproveitando-se do fato de Jão obedecê-la cegamente.
O mistério dessa subserviência é desfeito quando o passado de Berta é revelado. Ela era filha de Luís Galvão com Besita, casada com Ribeiro. Ao saber do caso, o marido a matou na presença da escrava Zana, prometendo vingar-se também na menina. Jão, apaixonado por Besita, colocou-se na condição de defensor de Berta, entregando-a a Nhá Tudinha, que se ofereceu para criá-la. Muitos anos depois, Ribeiro retorna disposto a continuar sua vingança, assumindo a identidade de Barroso. Passa despercebido, porque o tempo lhe marcou a face com uma profunda cicatriz.
Jão Fera descobre a trama e interrompe a execução do plano, assassinando Barroso e seus comparsas. Perseguido por outros crimes e desprezado por Berta, que condena sua crueldade, ele se entrega à polícia em Piracicaba. Ali, durante o desfile de negros que compunha a festa do Congo, vê Afonso aproximar-se de Berta. Força as grades da cadeia e, disfarçado, faz acusações a Luís Galvão, que está presente ao festejo. A partir desse acontecimento, veem à tona o passado de Luís Galvão e a paternidade de Berta.
Ela recusa sua nova família e opta por cuidar dos desgarrados que viviam sob sua proteção: o rejeitado Brás, o regenerado Jão e a louca Zana.





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