Depois de dois filmes de sucesso dirigidos por Leonard Nimoy, William Shatner decidiu que era vez dele. Os dois sempre mantiveram um misto de parceria e rivalidade, desde os tempos da Série Clássica acompanhado por cláusulas contratuais que cediam a um qualquer vantagem obtida pelo outro. Shatner lançou mão desse recurso, e o estúdio topou sem pestanejar.
Bill queria filmar uma história sobre a busca por Deus, inspirada pelo evangelismo televisivo, mas teve de ceder em diversos pontos para conseguir aprovar sua trama, além de enfrentar a fúria de Gene Roddenberry. Ele também teve de lidar com um orçamento limitado e a indisponibilidade da principal empresa de efeitos visuais, a ILM. O resultado foi um filme que muitos consideram o masi fraco da cine-série, a despeito de ter momentos memoráveis, principalmente envolvendo Kirk, Spock e McCoy. A bilheteria também não ajudo, em meio a muita concorrência de blockbusters. A saga de como essa controversa entrada na história de Star Trek veio a existir está esmiuçada nas páginas a seguir. Boa leitura.