Resenhas -

Karla Marinelli 06/10/2021

Amei
Aqui a gente vê um pouco de como é a passagem dos egípicios para o mundo dos mortos , seus deuses e rituais de passagem. Bem legal. Cheio de ilustrações maravilhosas. Amei muito.

Flávia_SDutra 16/07/2021

Entendi nada porém muito bom
É muito complicado, muitos Deuses que acaba até confundindo a cabeça, nomes em árabe que não consigo identificar. Mas no final de tudo você acaba entendendo de uma maneira geral, não todos os detalhes.
Mas não julgue ele por isso, a quantos anos foram escritos isso? É algo muito complexo para uma mente humana, mesmo que eles tentem explicar, você entende só o superficial, para entender de fato, precisa ler várias vezes, mas recomendo

Bruno 30/06/2021

Inestimável
Documento histórico de valor inestimável, em edição sensacional da editora Madras.
Ilustrações riquíssimas e nítidas, reprodução fiel das pranchas do Livro.
Ressalta, negativamente, a falta de contraste textual entre o que é comentário e o que é tradução.
O conteúdo é rico e repleto em misticismo. Interessante para quem já teve algum contato com a crença do povo, certamente melhor para quem tem domínio. Pela falta de integração de um estudo dos escritos no livro, talvez não seja a melhor opção para curiosos - grupo ao qual faço parte.

Marcella 27/12/2022

É né ?
Mostra orações, feitiços, e textos para ajudar os mortos no pós vida. É traduzido e explicado muito sobre as ilustrações, entretanto os hieróglifos não ?? Não e ruim, só que também não é o que eu esperava! ?

Priscilla Santiago 29/01/2023

Expectativa x realidade
Quando eu resolvi ler uma lista de clássicos baseado no Livro da Literatura da editora Globo e vi esse título achei que neste livro iria encontrar descrições de como fazer a mumificação e o porque que eles faziam e na verdade encontrei orações e instruções de como proceder no pós-vida. É interessante, mas foi uma quebra de expectativa tremenda, o engraçado que eu ficava imaginando um certo personagem do Yu-Gi-Oh! nessa situação (Yu-Gi-Oh! é uma das obras que eu mais amo).

Cris01 11/02/2023

Didático
Livro interessante para quem é amante da egiptologia, mostra em detalhes sobre o livro dos mortos e possui comentários. Vale a pena ler!

wsilva.12 31/12/2023

Uma viagem ao mundo Antigo ?
Se livros são conhecimento, este é sem dúvida um dos maiores de nossa história. Reunindo diversas lendas e passagens sobre os mitos do antigo Egito.

O livro traz também orações, feitiços e discursos que os antigos egípcios enterravam com seus mortos, no objetivo de ajudar os falecidos em sua "jornada" para a vida após a morte.

Trazendo hieróglifos e ilustrações do papiro de Ani, um antigo escriba egípcio.

O "Livro dos Mortos do Antigo Egito" é o livro da Vida. Trazendo explicações sobre as estradas, os caminhos, os portais, as horas, as leis e os guardiões da vida após a morte.

Como é dito no próprio livro:

? É o registro vivo de um mistério duplo: O mistério da vida e o mistério da morte.

Se assim como eu você também se interessa por estes assuntos, é o livro perfeito para viajar e imaginar um mundo além do material.

??

Este é apenas um dos livros que falam sobre os mistérios da vida e da morte, cada qual trazendo elementos de suas crenças e de seus deuses.
Neste caso, os elementos são toda a religião Egípcia

hydraaplle 01/01/2024

é um ótimo livro para se introduzir na cultura egípcia e seus ritos, não é aquela coisa com várias informações, mas se você estiver interessada começar a estudar esse leque de conhecimento é uma bom livro, não tenho muito o que dizer já que pode ser considerado um livro mais acadêmico.

Hiária 16/03/2024

É um ritual
Na verdade são diversos ?livros? de rituais funerários ou de passagem desse plano para outro.

Saindo do contexto do livro, fiquei de cara com todos os papiros (relíquias) estarem em museus da Inglaterra, França, Alemanha e Itália.

Não li um livro cujo papiro original estivesse no Egito.

Pensa num povo usurpador?

Voltando para o livro, é uma leitura chatinha, mas bem interessante!!

Nati 16/04/2024

Livro fantástico, um dos maiores achados sobre a vida após a morte e os rituais funerários para os egípcios. É uma edição ricamente ilustrada, em papel fotográfico numerando e explicando cada cena do Papiro de Ani.

Aqui temos acesso ao livro dos mortos deixado no túmulo de Ani, supervisor de celereiro. Toda o trajeto do seu espírito, do julgamento até o final é descrito com riqueza de detalhes.

Muito me incomodou a formatação do texto (que não estava justificado). Quando se fala em Antigo Egito sempre convém que os livros tragam algum texto de apoio. A introdução é simplista demais para a complexidade, nomes, rituais e travessias que os espíritos precisavam correr no pós-morte. Entretanto conta com um glossário muito útil. Leitura recomendada porém aconselho o uso de algum material de apoio.

Lucy 31/05/2024

Literatura e não literatura
Sou formada em letras e especialista em literatura, mas ler textos primordiais que não são literaturas é uma experiência a que pouco me dediquei.
Agora que temho expandido minhas leituras temho lido mais textos de cunho formativo que são como estes.
Me refiro á textos que não se atendem a períodos nos quais a literatura já existisse como entendemos na modernidade, pois hj temos textos utilitários como manuais, bilhetes, informativos e literaturas academicas etc etc.
É dificil ler obras que não foram ressignificadas como a Bíblia pro exemplo, e a ver tal como é, ainda mais com tantas traduções.
Esse livro é também muito traduzido e banhado de muitas inferencias e obscuridades, porém, estamos aqui mais livres que podemos com a Bíblia.
Como um livro para guiar pelo submundo e garantir o renascimento podemos entender o cunho instrucional e de adoração, coletar usos e costumes do povo e da época, mas de uma classe específica e seu ponto de vista, assim como podemos fazer inferências desse lugar privilegiado.
Mas, o que ficou mais claro para mim foi o fator do imperialismo e a relação com Maomé, o ocide te, os sumérios, ulteriores, assim como a questao mais inquietante para mim que é a da jornada do herói e que vem me perseguindo, o fato que tanto joseph campbell quanto a Ursula Le Guin me incutiram, que é a necessidade de pararmos de contar mitos. Nao os existenfes. Mas deixar de criar novas jornadas do heroi e criar novos modelos de historia. Novas possibilidades. Transcender.
Essa é mais uma resposta para esse elemento.

Camila de Almeida 23/06/2024

Sinopse da editora:
"O Livro dos Mortos (cujo nome original, em egípcio antigo, era Livro de Sair Para a Luz ou Saída para a Luz do Dia) é a designação dada a uma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O objetivo destes textos era ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem para o Além. O livro era posto sob a cabeça da múmia ou junto dela, ou então copiavam-se trechos dele na tumba.

A ideia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante da deusa Maat de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas os atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor da conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história ocidental, visto que entre os habitantes do Vale do Rio Indu já existiam as noções de Karma e Dharma, ações que resultariam numa reação nesta e em outras vidas . Mil anos mais tarde, ? diz Kurt Lange - essa ideia altamente moral não se espalhara ainda por nenhum dos povos civilizados que conhecemos. Em Babilônia, como entre os hebreus, os bons e os maus eram vítimas no além, e sem discernimento, das mesmas vicissitudes.

Não resta dúvida de que o julgamento dos atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram. Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth. As fórmulas contidas nesses escritos podiam garantir ao morto uma viagem tranquila para o paraíso e, como estavam grafadas sobre um material de baixo custo, permitiam que qualquer pessoa tivesse acesso a uma terra bem-aventurada, o que antes só estava ao alcance do rei e da nobreza. Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que desordenados. Era objetivo desse compêndio, nos ensina o historiador Maurice Crouzet, fornecer ao defunto todas as indicações necessárias para triunfar das inúmeras armadilhas materiais ou espirituais que o esperavam na rota do 'ocidente'."