A cidade inteligente

A cidade inteligente Evgeny Morozov




Resenhas - A cidade inteligente


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Leia o Livro Fefe! 23/05/2024

Um alerta sobre o futuro recheado de estudos de caso
A obra de Evgeny e Francesca aborda o conceito das cidades cada vez mais integradas a tecnologia crescente que temos nos dias e hoje, e se aprofunda em preocupações que devemos ter conforme essa integração dá nas mãos de empresas bens essenciais e que deveriam ser públicos.

Um livro essencial para alertar sobre os perigos do neoliberalismo e sua ideologia dominarem a era da informação, e para abrir nossos olhos para meios de garantir que tecnologias cada vez mais inseparáveis de nosso cotidiano se tornem ferramentas que reforcem o poder e a vontade do povo, invés de instrumentos de opressão que dêem de mão beijada o nosso livre arbítrio e necessidades básicas nas mãos das grandes corporações.
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Rebeca.lousz 20/01/2023

Afinal, os dados são realmente nossos?
Morozov e Bria fazem um excelente trabalho de evidenciar a problemática por trás da ideia de smart city. Uma ideia que, a primeira vista, é linda, sedutora, eficiente, inteligente. Como não amar uma smart city?

É nessa pergunta que o livro entra e ressalta a relevância do dados que fornecemos para que as cidades inteligentes consigam funcionar. Nós, como cidadãos, providenciamos dados sobre a nossa cidade para empresas privadas que pouco se importam em promover melhorias urbanas. Nossos dados são privatizados e nem o próprio governo tem acesso a eles. É inconcebível a Google, o Waze e a Uber terem mais informações sobre tráfego e trânsito do que os órgãos públicos. Nossas informações tornaram-se moeda de troca e, como detentores originais delas, não temos o poder de escolha para seu destino.

O livro defende o uso de blockchains com dados abertos, defende que os governos assumam a responsabilidade de evoluir tecnologicamente sem depender de uma startup do Vale do Silício.

Esse livretinho, além de ser uma belíssima edição editorial, reúne reflexões munidas de exemplos factíveis e soluções que já estão em curso. Admiro como ele consegue se manter próximo à realidade, tirando a impressão de que as soluções apresentadas só funcionariam em um mundo utópico. Acho que as vezes eles focam nas mesmas empresas pra atacar, mas, no geral, um excelente trabalho. Adorei ler.
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David William da Costa 15/01/2022

Ótimas ideias, mas...
As ideias e visões do livro sai excelentes, mas meu tenho receio com a prática, acredito que quando falamos de cidade inteligente ou qualquer outro tema que envolva o uso da tecnologia no controle de vidas (trânsito, alimentação, educação, saúde) sempre é bem vinda, porém basta saber quem realmente terá o controle, estou lendo o livro Capitalismo de Vigilância onde cita muito sobre a vigilância que é imposta a sociedade por meio das grandes empresas de tecnologia como Google, Amazon, Apple e Microsoft, será que as cidades estão prontas para fazer como Barcelona e tomar o controle dentro de seus "muros".
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vagnerrg_ 01/01/2022

Não foi o primeiro livro de Morozov que li. Possivelmente não será o último (eu acho). Francesca Bria traz outros elementos sobre política da internet e governança digital.

O livro problematiza as questões de ordem política relacionadas ao surgimento e aumento significativo de cidades inteligentes, conectadas, smarts. Como todos os dados, os que são coletados em cidades conectadas também fundamentam um mercado de dados que, para Morozov e Bria, criam novos mecanismos de controle da população, bem como submete a cidade ao gerenciamento por grandes corporações tecnológicas.

O livro mostra exemplos concretos da iniciativas de empresas como Google que consideram as cidades novas formas de especulação financeira.

É uma leitura rápida. O livro tá em forma de ensaio e deu pra dar umas divagadas legais sobre como o capital se comporta no contexto do high-tech.

Considero uma leitura válida, mas não colocaria esse livro na minha estante de livros imprescindíveis (se eu tivesse essa estante).
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Daniel.Ferro 07/03/2021

Poderia ser melhor
O livro "A cidade inteligente" acaba entregando uma coisa diferente da sua proposta inicial. A temática principal abordada é sobre as smartcities e suas possível dificuldades/desafios de implementação. Todavia, a proposta se encerra justamente em apontar, principalmente, 3 grandes empresas como as vilãs do "novo" modelo de cidade inteligente: Uber, Airbnb e Strava.
A "falha" aqui é lançar milhares de terminologias sem explicação como: blockchains; Open Data; data commons... sem ao menos explicar o significado dos termos...
Porém, os acertos incluem a retomada da discussão da "gentrificação" termo muito importante e pouco discutido na nossa sociedade.
Acredito que as soluções propostas no livro são rasas e envolvem fatores muito mais complexos que um simples passo a passo/checklist de como a cidade deve se rebelar não são capazes de funcionar. Como disse antes, poderia ter sido melhor, a proposta é boa, a execução... nem tanto...
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sam | @msamlima 06/10/2020

Participação popular segue sendo a saída
O livro faz uma crítica ao modelo neoliberal das smart cities, vendidas como projetos e cidades democráticos, inteligentes e inovadores, mas que na verdade estão a serviço apenas do capital e de grandes corporações, não de um povo, muito menos de um povo local.
O livro deixa ainda claro que na sociedade contemporânea é preciso entender que a posse de dados é uma luta necessária para combater esses vícios neoliberais que só geram acumulação de riqueza externa e precarização do trabalho, a exemplo de como funciona a uber e o airbnb.
Pros autores, soberania tecnológica é pauta concreta pra construção de uma sociedade justa e participativa, onde inclusive nenhuma ferramenta digital de avanço funciona se não for desenvolvida e alimentada coletivamente por sujeitos ativos das cidades, políticas e organizações locais.
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Tiago.Zulian 28/02/2020

Cidade inteligente é uma cidade participativa
No livro os autores descrevem o significado de uma cidade inteligente. Fazem uma crítica bastante voraz contra o domínio dos dados pessoais pelas grandes empresas e citam exemplos de cidades que conseguiram tornar seus dados acessíveis a todas as pessoas e criaram plataformas de participação decisória sobre os projetos de suas cidades.
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