Como Falar Com Um Viúvo

Como Falar Com Um Viúvo Jonathan Tropper




Resenhas - Como Falar Com Um Viúvo


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Erika 31/03/2016

Livro surpreendente!!!
Comprei esse livro em uma oferta pelo preço de R$ 1,70 e como me arrependo. Não pelo livro. Mas pelo preço que paguei por ele. Valia muito mais!
O livro conta a história de Doug, um jovem enlutado e triste com a morte da esposa que não consegue superar a morte da esposa. Russ, seu enteado adolescente e desajustado, revoltado também e deprimido com a falta que a mãe lhe faz. A irmã gêmea dele, Claire, boca suja e maluquinha. rs... A mãe, que cuida do pai deles que sofreu um derrame e agora às vezes não se lembra das situações da vida de cada um. Debbie, a irmã, que está noiva do melhor amigo dele, que conheceu no velório de Haily.
Uma família como qualquer outra. Com problemas, com brigas, mas também com muito amor a ofertar um pelos outros. Achei lindo a amizade e a ligação de irmão de Doug e Claire. O livro trata de como as pessoas lidam com o luto, como podem seguir a diante. Achei emocionante e muito divertido também. Ria muito das situações do Doug. Russ e Claire roubaram a cena. Amei!!!! Tornou-se um de meus favoritos.
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Ana Cristina 29/05/2016

Chorei de rir e de emoção.
Esse livro conta a história do Doug, que há um ano perdeu a esposa num acidente de avião e se encontra tomado pelo luto. Assim, parece estranho quando digo que morri de rir com esse livro como com nenhum outro. Mas é isso mesmo: é um livro sobre luto, perda, superação, problemas familiares e de relacionamento; ao mesmo tempo é um livro extremamente bem humorado. A história é narrado pelo próprio personagem que é muito irônico sobre sua dor, dando leveza a história sem perder em profundidade.
Conforme a leitura evolui, começam a acontecer momentos em que Doug reflete sobre sua situação e, como agora estamos mais próximos do personagem, esses momentos podem se tornar muito tocantes.
Particularmente, o que eu mais gostei durante a leitura foi de ter me identificado com os sentimentos e reações do Doug frente ao luto, as pessoas tentando consolá-lo, a superação da perda, etc. Os processos pelos quais ele passa me pareceram muito familiares e deram a leitura um toque ainda mais profundo, quase filosófico em certos trechos.
Enfim, é um livro que trata de temas pesados com leveza e bom humor, porém sem banalizar o assunto. A escrita do autor é ágil, não dá vontade de largar o livro e uma leitura perfeita para uma tarde de domingo, por exemplo. Recomendo muito! Já entrou para os melhores do ano!

=)
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GG 06/07/2018

Resenha do blog DNA Literário
Li este livro na Maratona Literária de Outono, no final de maio, e hoje trago a resenha dele para vocês. O desafio era ler um livro que você não sabia muito sobre e eu não sabia quase nada de Como falar com um viúvo.

Eu só sabia de uma coisa: era um livro engraçado. E realmente é! O protagonista é super sarcástico e não dá a mínima para convenções sociais, só quer sofrer o luto em paz. A narrativa em primeira pessoa faz com que o livro pareça um relato de Doug Parker para o leitor. Mas sobre o que é a história? É sobre luto e como lidar com as perdas. Sobre família, empatia e relacionamentos.

Doug Parker é um cara normal, sem muitos feitos importantes na vida. Vivia a típica rotina de solteiro, até conhecer Hailey, uma mulher linda, inteligente, divorciada, dez anos mais velha que ele e mãe de um menino. Eles se apaixonam e se casam, mas dois anos depois Hailey morre em um acidente de avião e Doug não consegue lidar bem com essa perda. Então, ele começa a escrever uma coluna chamada “Como falar com um viúvo”, onde desabafa de forma emocionante e divertida sobre sua dor e como é viver sem Hailey ao seu lado. Alguns capítulos são os próprios textos da coluna, outros são o dia-a-dia de Doug com sua irmã gêmea grávida, que se mudou para sua casa para tirá-lo da apatia do luto, e com seu enteado rebelde de 16 anos, que se dá melhor com Doug do que com o próprio pai.

Eu gostei muito da escrita do autor, foi meu primeiro contato com ele. É informal e mostra tão claramente a personalidade do personagem que parece que ele está conversando com o leitor. É uma leitura muito leve, mesmo falando sobre luto, perdas e outros temas sérios. O autor conseguiu fazer uma abordagem menos densa e pesada a esses assuntos, mas permanecendo com a seriedade que eles pedem.

Gostei muito da mensagem que ele trouxe sobre comparar dores e sofrimentos. Cada dor é única e não adianta falar “ah, não sei porque ele está desse jeito, nem foi para tanto”. Para ele foi, é a dor dele! Cabe a nós apenas respeitar. Sem comparações!

A história é bem gostosinha, surpreende em alguns momentos e tem ótimos personagens. A irmã de Doug, Claire, é maravilhosa! Ela foi minha favorita. Mas o ponto forte do livro é realmente o humor. Tropper consegue ser engraçado até nos agradecimentos (sim, eu gosto de ler os agradecimentos).

Se você está precisando de uma leitura leve para dar umas risadas, sem deixar de ter algumas reflexões, acho que Como falar com um viúvo é uma boa escolha.

site: https://dna-literario.blogspot.com/2018/07/resenha-como-falar-com-um-viuvo-jonathan-tropper.html
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Karla Samira @pacoteliterario 20/11/2016

Como falar com um viúvo
O livro nos conta a história de Douglas Parker, vulgo "Doug", um jovem redator de 29 anos, descomprometido com sua vida e sua carreira, para total desespero de seus pais.

Seu mundo muda totalmente quando conhece Hailey, que tem 40 anos e um filho adolescente, Russ. Tudo fica melhor com a presença deles em sua vida, mas então, uma tragédia retira dele Hailey, o que o deixa absolutamente sem chão.

Russ começa a se meter em grandes confusões desde que perdeu a mãe porque não quer morar com seu pai, que tem uma nova família e uma esposa que não gosta dele. Isso faz com que Doug seja a única pessoa no mundo que lhe resta para pedir ajuda.

Para tentar homenagear a esposa, Doug começa a escrever artigos sobre ela e é reconhecido por isso e Claire, sua irmã gêmea, se muda para sua casa e começa a lhe dar conselhos (dos mais engraçados), para que ele saia do estado de luto em que se encontra.

Além de tudo isso, Doug tenta superar o fato de que sua irmã Debbie conheceu seu esposo durante o velório de Hailey, o que o deixa revoltado. Seu pai sofre um AVC e passa a ter problemas de memória.

Com muito humor (e algum sarcasmo), o livro se desenvolve de forma rápida e, apesar de tratar sobre um assunto delicado, a escrita é leve e despretensiosa.

Vale a pena ressaltar que a tradução do livro foi muito bem feita e o leitor consegue entender a ideia original do escritor a cada palavra e expressão.

Já ouvi rumores de que o livro será adaptado ao cinema e, com certeza, estarei na fila de estreia , pois imagino que será ótimo!!!

Ás vezes temos a sensação de que Doug nunca vai superar a morte da esposa, mas ele faz a única coisa possível de se fazer nessa situação: tenta seguir em frente.

Com lições de vida e muito aprendizado, adorei o livro e super recomendo!


site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2016/02/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Less 17/01/2017

A escrita é tão leve, que terminei o livro sem nem sentir as horas passar.
Uma história leve mas com conteúdo pesado; muito luto para superar e muita pressão para que isso aconteça logo.
Foi emocionante enquanto durou. Uma reflexão necessária.
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Jonathan Dietrich 18/01/2017

Vivia plenamente satisfeito com essa vida mansa, fazendo meus próprios horários, saindo com meus amigos, me apaixonando e desapaixonando e, basicamente, aguardando o começo da minha vida propriamente dita. Claro que às vezes sentia solidão, aquela solidão que bate nas tardes ensolaradas de domingo, mas até conhecer você simplesmente nunca soube o que estava perdendo...

Às vezes encontramos uma garota bonita e vemos no rosto dela algo além da beleza, algo sincero, puro, inteligente, sensual, convidativo, e nos três segundos durante os quais a contemplamos nos apaixonamos de verdade, e nesse momento podemos imaginar o sabor do seu beijo, a sensação de tocar sua pele, o som do seu riso, e temos certeza de que basta um olhar dela para nos sentirmos completos novamente. Depois ela se vai, e nos cinco segundos seguintes, choramos aquela perda com mais tristeza do que jamais teremos coragem de admitir.
Você tem o rosto assim, mas não passei por você e simplesmente chorei sua perda; dessa vez eu parei, e descobri que tinha mesmo algo especial, e agora, apesar de tudo isso, vou perdê-la.
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Dani 29/03/2017

A capa não faz o livro
Não se trata de um livro depreciativo muito pelo contrário apesar do que a capa e o título sugerem a primeira vista. O livro aborda um tema difícil de expressar em palavras, um conteúdo aparentemente pesado e, no entanto, o autor consegue mesclar um tom leve e irônico que nos levar a pensar nas reviravoltas da vida.
Gostei de muitos personagens, entre eles Doug o jovem viúvo que perde o amor que acredita ser irremediável no qual se centraliza toda a trama. Gostei de sua família um tanto disfuncional que lembra que não há perfeição nos relacionamentos, amizades e escolhas que fazemos.
Sobre Hailey me divertir com a forma como nos é apresentada a partir de cada pista apresentada seja pelos flashbacks, os artigos da revista “M”, as lembranças de Doug e Russ.
Russ foi o característico adolescente tocado pela dor com excessos e acessos de raiva. A construção do personagem foi muito boa, o autor expressou confortavelmente os clichês e situações inesperadas nos deixando com a sensação que aquilo poderia realmente acontecer na vida real.
Além dos sentimentos luto, dor e arrependimento são tratados assuntos como Alzheimer, drogas, traição,aceitação, casamentos, amizade, relações familiares e enfim a aceitação. Por que no fim tudo gira em torno da superação. Não fica chato o final.
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Lari 19/04/2017

COMO FALAR COM UM VIÚVO - JONATHAN TROPPER
Como falar com um Viúvo foi uma leitura totalmente inesperada. O título é incomum mas a sinopse e as cores me chamaram a atenção e resolvi ler este livro, que estava na minha estante há um tempo.

O livro foi publicado pela editora Sextante em 2010 e escrito pelo autor Jonathan Tropper. O livro possui 41 capítulos, todos pelo ponto de vista do nosso amado e sarcástico protagonista, Doug Parker.

Doug Parker perdeu sua esposa, com quem era casado há dois anos, em um acidente de avião, o qual bateu em uma montanha sem deixar nenhum sobrevivente, não estou dando um spoiler da leitura, pois esta parte consta na sinopse. Então, desta parte podemos tirar que não teremos um homem feliz com a vida e com sua família. Ele é um homem abatido, que vive sozinho, por enquanto, mas seu enteado adora perturbar sua vida complicada e triste. Sua irmã gêmea Claire, faz de tudo para melhorar o humor do irmão, conhecendo e marcando encontros com mulheres que pode trazer a felicidade do seu irmão de volta.

Mas, uma coisa boa acontece na sua vida, Doug é jornalista, nunca teve o sucesso que sempre quis com suas colunas no jornais. Contudo, tudo muda depois que ele cria uma nova coluna “Como falar com um viúvo”, por acaso e coincidência é o nome do livro hahaha. Esta referida coluna faz um enorme sucesso pois nela ele solta em palavras toda a angústia e sofrimento que passa sem sua amada esposa. Com todo o sucesso, ele consegue entrevistas e até contrato para publicar um livro, recusa todas pois sem a sua mulher ao seu lado, para ele nada faz sentido.

Uma parte que me agradou muito, é que alguns artigos que Doug publica na revista, são mostrados para o leitor no meio da narrativa, onde este conta, detalhes de como sua esposa morreu, sua atual vida, a família despedaçada mas ao mesmo tempo unida e a preocupação com um adolescente que insiste em viver consigo, mas nem ele sabe como se sustentar, imagine cuidar de um garoto que perdeu a mãe.


Foi uma leitura bastante agradável. O protagonista é sarcátisco, reclama muito mas apesar de tudo, ele consegue viver, tocar a vida para frente, possui encontros casuais – com uma mulher casada que esta infeliz com seu marido- , mas Doug se sente abalado e triste depois de um tempo com este caso, contudo ele sente uma certa alegria

Sua irmã gêmea, que além de ter seus problemas com o marido que sempre a deixa de lado, tenta ajudar seu irmão a superar a tristeza que sempre o rodeia. Uma personagem importante para a reconstrução da nova vida de Doug sem sua esposa, brincalhona, louca na maioria das vezes, estressada quase sempre, mas que esta ao lado do irmão que ama em todos os momentos.

O enteado que o odeia, mas não larga do seu pé, foi um personagem inesperado, pois no começo imaginei que iria embora com seu pai, depois da morte de sua mãe, contudo prefere ficar com o padrasto, a ter que conviver com o pai e uma namorada que poderia ser sua irmã. Problemático como qualquer adolescente, vive pertubando Doug, as professoras o chamam para a escola, ao invés do pai e mesmo com todos os problemas, ajuda o garoto da melhor forma possível, seja brigando, brincando ou apenas por pequenas ações e maneiras de demostrar carinho.

Posso dizer, que este livro me fez pensar que com ajuda de nossa família, amigos e até de um futuro cunhado que não suporta, podemos encontrar uma felicidade que estava esquecida há muito tempo. Engraçado com seus encontros casuais, com cenas extremamente estranhas mas que nos faz rir bastante.

Fiquei triste, pois em todos os sites este livro é tão barato. Geralmente, livros bons tem um valor mais elevado e na minha humilde opinião ele é um livro que todas as pessoas deveriam ler. Um romance engraçado, triste e ao mesmo tempo feliz que nos faz encontrar a felicidade onde menos esperamos.

A diagramação está impecável. A editora Sextante sempre faz suas edições impecáveis. As cores escolhidas são coloridas e chama a atenção. O copo de bebida e o quadro - com a foto dos dois, citado no livros -, mostram os detalhes da vida de Doug, a bebida e a saudade da esposa.
Delma.Lina 15/12/2017minha estante
Amei demais esse livro.




@aangeladani 24/06/2017

É o segundo livro desse autor que eu leio, acabei demorando mais do que o pretendido por alguns motivos pessoais, mas a leitura é bem dinâmica e, quando eu pegava o livro com mais tempo (e mais ânimo), lia os capítulos com bastante fluidez por causa da linguagem clara e objetiva, e pelo humor: ácido na medida certa.

Achei a trama interessante, soube descrever bem a dor e o "luto super valorizado" do personagem; e gostei do desenrolar dos familiares do Doug, dos trechos que conseguiram emocionar e divertir. Só que também achei a história meio morna e um pouco enrolada, principalmente nos encontros românticos desastrosos e no desfecho do personagem, que me pareceu vago e poderia ter sido bem melhor...

Nota: 3/5 (bom)
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Patricia543 14/10/2017

Um mix de emoções.
Meu primeiro contato com o autor e digo que valeu a pena.
A história é bem elaborada, com personagens consistentes e aborda momentos e sentimentos que estão a nossa espreita: amor, raiva, indignação, pesar, luto, traição, tristeza, enfim...
Você acaba simpatizando com o personagem principal, Doug, e realmente torce para que ele volte a ser feliz. Mesmo com um contexto que remeta à perda da esposa, dá para dar umas boas risadas com a história.

Nota 4/5, pelo final.
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Fernando.Lopes 24/10/2017

Demais!!!!
Livro engraçado e com uma história realmente incrível!!
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Nicole Longhi 28/11/2017

Uma lição maravilhosa
Sabe aquele livro que você julga pela capa? Foi o que aconteceu com este e ele ficou lá largadinho na minha estante. Resolvi que queria algo rápido para ler e acabei escolhendo-o e fui surpreendida com a leitura.
Doug tem 29 anos, nunca foi o motivo de orgulho dos pais e levava a vida "nas coxas". Mas tudo isso muda quando ele conhece Hailey, uma mulher 10 anos mais velha que ele , inteligente, com uma carreira ótima, recém divorciada e com um filho adolescente. Doug muda de vida e consegue achar a esperança que ele havia perdido, casado com a mulher perfeita, morando numa ótima vizinhança e se dando bem como mais novo padrasto. Porém ele vê tudo desabar quando sua maravilhosa esposa morre em um acidente de avião e ele perde totalmente o sentido de viver.
abe aquele livro que você começa sem expectativa nenhuma? Então, foi como eu comecei este, já que não é uma leitura que faz meu estilo e porque achei que seria aquele drama mexicano sobre um viúvo que só sabe reclamar de tudo depois que perdeu a esposa. Mas , foi uma experiência surpreendentemente boa! O livro não é parado, não tem somente drama e tem uma boa dose de bom humor e vários acontecimentos que mexem conosco.

Resenha completa no blog

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com.br/2017/10/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Dani 04/12/2017

Como Falar Com Um Viúvo, Jonathan Tropper
Doug Parker perdeu sua esposa, Hailey, vítima de um acidente de avião, há um ano e segue afogado na dor. Ele se recusa a se desagarrar ao sofrimento, estando totalmente autocentrado e definhando cada vez mais. Não sai muito de casa, nem cultiva relacionamentos, e não consegue se livrar da depressão que o toma, pois tudo que consegue fazer é pensar na pessoa que amou tanto e agora não possui mais ao seu lado.
Ele tem uma família, um pouco problemática, que o apoia e tenta abrir seus olhos, assim como um enteado adolescente que também está sofrendo e manifesta isso em um comportamento destrutivo. Sua irmã gêmea, Claire, está para se separar ao mesmo tempo que anuncia uma gravidez, e vê nisso uma oportunidade de arrastar Doug para uma reviravolta de vida. Ele será obrigado a encarar o mundo lá fora e retomar as rédeas de sua vida, reconstruir relacionamentos e dar uma nova chance ao amor.
Como Falar Com Um Viúvo tem estado em minha estante há quase um ano, creio eu, e sempre me olhou com uma cara de "você vai gostar de mim, me escolha". Fui deixando para lá e hoje, quando enfim tive vontade de lê-lo, confirmei esse sentimento! Tenho andado à procura de um romance exatamente assim, emocionante, divertido, tudo na medida certa e esse possui tudo isso e mais um pouco.
Desde o primeiro capítulo me vi envolvida, ainda que o personagem principal seja, tecnicamente, detestável. Ele está amargurado e focado em sua própria dor, totalmente inerte, mas acaba conquistando a empatia. Logo estava torcendo para que ele conseguisse, aos poucos, superar a perda da esposa e que pudesse seguir em frente. A narrativa é adorável, divertida, sarcástica, e combina bem com a estória. Cada momento foi costurado bem, alternando entre comédia e lição de vida.

"(...) e como ainda éramos inteiros, totalmente intocados pela vida, e como tudo era fácil, porque sabíamos que aquilo não ia durar."

O desenvolver da vida desse personagem possibilita muitas reflexões, porque sempre houve um momento em nossa vida que somos totalmente quebrados e parece não haver mais forma de reconstrução. Então, vendo assim, de "longe", acontecer com outra pessoa pode causar um choque de realidade, algo que te faça aprender algo.
Pensei que haveria um romance de contos de fadas junto, como é comum de livros assim, e fiquei surpresa que não foi exatamente o caso desse. Há todo o trabalho envolvendo a reconstrução da vida amorosa de Doug, mas ao mesmo tempo não é o foco total. Brooke é uma personagem introduzida mais tarde, um possível par romântico para o protagonista, porém esse livro trata o romance de forma mais real, ou seja, com incertezas e imperfeições.
Gostei bastante dessa parte, mas ao mesmo tempo me decepcionei com Brooke. Me senti como se ela fosse boa demais, resolvida demais, para participar do processo de reconstrução de Doug. Ela praticamente diz para ele se arrumar para lá, para então procurá-la. Isso pode passar a mensagem de que nossa mudança depende somente de nós, mas não acho que funcionou aqui uma vez que Doug também precisou de apoio das outras pessoas, como Claire e seu enteado, assim como qualquer ser humano precisa.

"Já morri o bastante. Ainda tenho um bocado de vida para viver."

Mas, por o romance não ser tudo nesse livro, isso acabou não pesando tanto de forma que continuo achando Como Falar Com Um Viúvo um livro para favoritar. Fiquei realmente cativada, a ponto de ficar triste por ter encerrado a leitura (era uma daquelas que eu queria muito continuar, mas ao mesmo tempo não queria que acabasse!).

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2017/12/como-falar-com-um-viuvo-jonathan-tropper.html
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Marcella.Martha 07/08/2015

Cansativo
Foi meu primeiro livro do Tropper e confesso que comprei só porque gostei da capa (faço isso o tempo inteiro). Gostei da escrita dele e achei o personagem principal bastante 'gostável', mas senti que o livro foi meio... Meh. Sem um ponto a fazer ou um propósito. Talvez esse fosse o ponto: a vida, ela é assim. Coisas acontecem, nem sempre são boas, às vezes sim, uma hora acaba.

De alguma forma, o luto do personagem principal, apesar de bastante bonito, não me convenceu de completo. Em determinado momento eu já estava pensando 'Ai, cara, tá bom, todo mundo já entendeu que você tá deprimido, pode parar de dar show.'

Li bastante de boa até o fim, mas quando fechei a última página senti que não me acrescentou em nada.
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