Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - MEMÓRIAS DO SUBSOLO


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leticia2055 08/06/2023

Engual eu
Primeiro livro que leio dele. Não sei bem se captei a essência da obra, porém gostei. Confesso ter me identificado com alguns pensamentos desse personagem excêntrico e maluquinho das ideia, foi como levar um tapa na cara.
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Humberto 06/08/2022

Chorei com o final...
Não tenho orgulho em dizer que muitos dos defeitos do personagem de Dostoiévski estão presentes na minha vida. Por ser um adolescente que não tem muito contato com literatura não sei se compreendi a essência da obra, mas ainda assim me sinto mudado, em parte por saber que muitos dos pensamentos "errados" que tenho não são somente meus, e que a vontade impressionar os outros já está presente na nossa sociedade a muito tempo, assim como vários defeitos do personagem de Dostoiévski, assim como vários defeitos meus, que repito, não tenho orgulho de dizer.
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Sunight 11/10/2023

Acho que um livros excelente para leitores ou pessoas que possuem uma certa compulsão literária. O personagem se encontra em problemas morais impostos por ele mesmo, baseando-se sempre em um mundo literário. Algo que o fez se excluir da humanitária e se prender ao seu seguro subsolo.
Suas crises existências são interessantes e seus devaneios são complicados. Não se torna algo complexo, mas algo que mostra a tristeza inerente ao ser. Algo que o mostra e o expõe em sua total e desnuda incapacidade de uma conhecida moral.
Talvez um dos livros que eu achei mais interessante a leitura. Não pelo carisma dos personagens, mas sim pela falta dele e a existência de personagens mais autênticos e realistas, não uns bobalhoes utópicos que amamos. Mas sim, seres complexos que tem grandes momentos de uma total hipocrisia e desacordo com sigo mesmo e seus ideias frouxos e desleixados.
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Vick.Stocchero 19/11/2023

Memórias do Subsolo
Terminei esse livro com o coração partido.
Livro magnífico, uma história incrível de trágica. Tudo nesse livro é bom, a escrita, a história, os personagem e o final.
Foi minha primeira leitura do Dostoiévski, e sem dúvida quero ler mais e mais livros desse escritor maravilhoso.
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@brunologan7 05/05/2023

Ler para não ser.
Soberba, inação e raiva são bons ingredientes para uma sucessão de desgraças.

Através desta obra eu tive o meu primeiro contato com literatura russa. E que contato, hein?! Escolhi aleatoriamente e, de acordo com algumas opiniões, fui logo em um dos mais indigestos. ?

O livro conta a história de um personagem insuportável, que apesar de nos deixar com raiva, também nos faz rir em suas contradições e dramas sem sentido.

Embora possua camadas que contribuam para uma interpretação mais aguçada ? vide contexto da época e momento da vida de Dostoiévski ? eu guiei minha contemplação pelo caminho de aprender o que não ser/fazer, de acordo com a narrativa.

Seguindo essa análise mais superficial, mas não menos produtiva, eu percebi que o livro é composto simplesmente pelas memórias de alguém que se perdeu na vida achando-se portador de uma consciência elevada, mas que invejava a felicidade dos que julgava como estúpidos. Alguém que em determinados momentos até tentou ser bom, despertando minha compaixão enquanto lia, mas em suas lutas internas acabou cedendo terreno à maldade, mesmo sem qualquer motivo aparente e justificável.

Em muitos momentos eu senti como se Dostoiévski estivesse apontando um espelho para mim, mostrando o caminho penoso e amargurado que me aguarda se eu não buscar corrigir as situações mal resolvidas que coleciono em minha própria vida.

O homem do subsolo vivia amargurado aos 40, lembrando de sua vida desperdiçada desde os 20 anos. Feliz é o leitor que se depara com este livro antes de colecionar tantos anos assim de sofrimento em vão.

Acho que descobri a função dos clássicos: às vezes é ler para ser, outras vezes é ler para não ser; mas sempre ler para aprender.

Eu escolho não ser habitante do subsolo.
Wesley - @quemleganhamais 05/05/2023minha estante
Depois dessa resenha vou começar a ler o livro! ???


Elen Ximenes @quemleganhamais 05/05/2023minha estante
Uaaaaaaau! Resenhona!


@brunologan7 05/05/2023minha estante
Obrigado, amigos! Me indiquem o próximo do Dostô ?


Elen Ximenes @quemleganhamais 06/05/2023minha estante
Se você quiser um oásis: Gente Pobre. Se quiser avançar com drogas mais pesadas kkkk: Crime e Castigo.


@brunologan7 06/05/2023minha estante
Depois da experiência do subsolo, acho que mereço um oásis ??? valeu!




Sarah 10/09/2023

Impulsivo e psicológico
De início, cada página me trazia uma reação diferente. Um cara doente... mas que desconfia de médicos? Toma ciência de sua condição e não faz nada com isso.
E por que deveria fazer? Queremos todos fugir, é o nosso primeiro instinto de tudo, e eu acho que esse livro é muito sobre instinto, ter medo, se arrepender, e tentar conciliar tudo isso criando regras que doem mais ainda na gente, criando paredes... O cara conseguiu escrever muitos pensamentos aqui; pretendo reler porque quanto mais lia mais sentia que entendia o começo do livro.
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Maria Clara 22/11/2023

Eu sou um homem estúpido.
Esse é primeiro livro que leio desse autor, como também da literatura russa. Achei surpreendente como um personagem que não tem seu nome revelado e que vive em um subsolo pode contar uma história tão incrível, insignificante, miserável e estúpida.

Um homem do subsolo contraditório, tão contraditório que nem ele mesmo se entende, ele é tão desprezível e repugnante que eu me identifico. Eu me identifico com sua contrariedade, sua estupidez e mediocridade.

Este personagem desprezível fez me sentir pena, raiva, prazer e angústia. Devo dizer que não queria que o livro acabasse, apenas para continuar lendo e aproveitando seu sofrimento.
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Eduarda 04/10/2022

Intelectuais
Esse livro é simplesmente maravilhoso, é o primeiro livro russo que leio. Confesso que estranhei muito a personalidade do personagem, achei ele um louco, mas percebi que eu tinha alguns dos defeitos dele (e tinha muito mais em 2020). e essa era a intenção de Dostoiévski, criticar pessoas assim. hoje em dia tenho repulsa de relembrar da maneira que eu era, assim como o homem do subsolo. esse livro é numa verdadeira lição, obra de arte!!!
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cadu.0 18/02/2023

"No que diz respeito a mim, em pessoa, eu não fazia outra coisa, na minha vida, senão levar ao extremo aquilo que os senhores não têm ousado levar nem à metade, tomando, ainda por cima, sua covardia pela sensatez e consolando-se com esse engano. Dessa forma, talvez seja eu mais ?vivo? que os senhores." -memórias do subsolo

Uma característica fundamental das obras do Dostoiévski é o questionamento moral inerente ao comportamento dos seus personagens, muitas vezes agindo de forma questionável. Entretanto, essas ações estão tão inerentes a construção da personalidade deles que não gera uma estranheza ao serem cometidas, uma repulsa? talvez, mas é uma construção tão racional que parece fazer sentido para aquele personagem, naquele universo.

Diante disso, a citação acima, proferida originalmente pelo protagonista sem nome desse diário, expandiu uma perspectiva que já havia sido criada em outras obras existencialistas que experimentei, inclusive do próprio Dostoiévski. Estas costumam incitar personagens a cometer ações que, mesmo sendo lógicas, nos é repulsiva ou, no mínimo, digna de um mau julgamento. Todavia, essas características não são próprias da humanidade? Ao refletir sobre, é bem fácil chegar a mesma conclusão do pobre protagonista desse livro, este que julgamos na maior parte do tempo como um ignóbil delirante. É certo que ter pensamentos repulsivos ou condenáveis é comum a todos, o que o difere de nós não seria, portanto, a sua capacidade única de levar à última instância aquilo que não somos capazes de manter até a metade? Bem, esse texto não é um proselitismo barato, não estou convencido das acusações proferidas pelo morador do subsolo, mas levantar esses questionamentos definitivamente é um sinal da qualidade irrepreensível do escritor. Muito bom!
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Azure.Karamazov 07/05/2023

Lúgubre.
Li em três horas seguidas, batidas e melancólicas 80 páginas de um amargo Russo contando suas memórias misantrópicas e minimamente relacionáveis pelo seu deslocamento. Deslocamento tamanho que veio a afirmar que viva no subsolo. O narrador é detestável, mas não sinto orgulho que consigo ver-me nele em alguns momentos, como em suas ideias vacilantes para meados da segunda parte, ou o estranho prazer do Homem do Subsolo ao ranger os dentes para as pessoas, que tenho quando me vejo ao encarar as pessoas na rua pela risível reação de acelerar o passo. Grande paródia feita por Dostoiévski de muitas figuras ditas 'intelectuais', dialeticamente universal. Realmente, a nossa melhor opção é realmente viver no subsolo...
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pepe 23/05/2023

é como ler meu próprio diário.
Não tem muito o que falar, só sentir ódio do protagonista por se identificar tanto com ele. é arrebatador.
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swthe.0 18/06/2023

"o que é melhor, uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?"

livro bom, mas gostei bem mais da primeira parte que da segunda, (o cara é incel demais pra entender a mente dele
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ana 13/07/2023

?Sou um homem doente... Um homem mau. Um homem desagradável. Creio que sofro do fígado. Aliás, não entendo níquel da minha doença e não sei, ao certo, do que estou sofrendo. Não me trato e nunca me tratei, embora respeite a medicina e os médicos. Ademais sou supersticioso ao extremo; bem, ao menos o bastante para respeitar a medicina. (...) Mas, apesar de tudo, não me trato por uma questão de raiva. Se me dói o fígado, que doa ainda mais.?

?De fato, quero agora de minha parte fazer uma pergunta inútil: o que é melhor, uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? O que é melhor, hein??

?Nós já nascemos mortos e faz tempo que não nascemos mais de pais vivos, e isso nos agrada cada vez mais.? ? Fiódor Dostoiévski
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Bruna.Cristina 08/06/2024

Contraditório
O protagonista possui falas contraditórias. Além disso, possui surtos em ocasiões isso nota-se ao encontrar Liza.
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