O Festim dos Corvos

O Festim dos Corvos George R. R. Martin




Resenhas - O Festim dos Corvos


21 encontrados | exibindo 16 a 21
1 | 2


Patrícia 26/01/2021

Enfim terminei mais um
Até agora esse foi o que eu menos gostei da série e isso com certeza se deve ao fato de não termos pontos de vista de vários dos personagens que estamos acostumados dos três primeiros livros e que eram os que eu queria continuar acompanhando. Também teve poucos acontecimentos bombásticas, o que pra mim acaba deixando a leitura mais lenta.
comentários(0)comente



João Franceschini 11/12/2020

Ótimo livro
O livro tem um ritmo totalmente diferente do seu antecessor (Tormenta de espadas), então sugiro que leia este volume depois de muito tempo longe de Westeros hahahahaha.

George Martin quer mostrar o preço que o Jogo dos Tronos cobra ao povo, o que é muito bem retratado nos capítulos da Brienne. Esse meu pensamento não é tão popular porque lá não tem tanta ação, então os leitores ficam entediados em muitos capítulos assim. No entanto o livro nos faz pensar muito sobre como o povo vive, se afastanto um pouco de todo o ambiente da nobreza de Westeros.

Existem várias reviravoltas bem características de George e que não apareceram na série, portanto a leitura sempre é surpreendente (logo no começo o Jon deu um chapéu no Sam que não acredito até agora)

Como já disse acima, esse livro tem um ritmo diferente, mais focado em política, intrigas, maquinações e no banquete de corpos deixado para os corvos durante a Tormenta de Espadas.

Recomendo fortemente a leitura, mas leve esses pensamentos em consideração.
comentários(0)comente



Anninha 06/11/2020

Meooo senhor q livro!
O segundo melhor livro da saga até agora.
comentários(0)comente



Matheus.Felipe 15/05/2020

Peças sendo posicionadas
Mais um livro lido das Crônicas de Gelo e Fogo. Ainda que o livro não traga acontecimentos bombásticos e reviravoltas surpreendentes como A Tormenta de Espadas, O Festim dos Corvos comprova mais uma vez o talento da escrita de Martin, que se mantém no mesmo nível de qualidade dos volumes anteriores.
A expectativa só aumenta pro grande clímax que o autor está preparando nos próximos livros.
comentários(0)comente



Gramatura Alta 05/02/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/02/05/resenha-o-festim-dos-corvos-george-r-r-martin/
O jogo foi iniciado, os personagens se moveram e as guerras foram declaradas. Nos primeiros três livros dessa série, o leitor acompanhou as andanças, desdobramentos políticos, as lutas e também as traições de diversos personagens, sejam eles ricos ou pobres. O fatídico para uns, e satisfatório para outros, desfecho deixado no terceiro livro, cobrará seu preço agora. O FESTIM DOS CORVOS, quarto volume da saga, vai desenvolver exatamente isso que o seu título quer nos dizer: a luta desenfreada dos desesperados para controlar o que sobrou desse reino dilacerado pelas guerra entre os Starks e os Lannister, que juntos arrastaram outras famílias para o conflito e dilaceraram o continente, o que será que vai acontecer agora?


Se você não leu nenhum dos livros anteriores e não quer sabe de nada com antecedência, fica o aviso que o texto vai conter algumas informações que podem ser consideradas “spoilers”.

O quarto volume da saga AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO, já nasceu diferente se comparado aos livros anteriores da série. Conforme a trama avança, tudo se torna mais complexo e a oferta de personagens aumenta. Neste volume, o leitor terá apenas alguns personagens com seus respectivos pontos de vistas, em forma de capítulo. O núcleo é focado mais em Porto Real, também segue as andanças de alguns indivíduos pelas Terras Fluviais, passa pelas Ilhas de Ferro e termina em Dorne. Os demais personagens voltam no próximo volume e caminham até encontrar a jornada que os outros tiveram no livro anterior, para assim, novamente, partirem do mesmo ponto de partida. Parece confuso, mas essa curiosa divisão se prova bem prática durante a leitura, já que seria basicamente impossível ter reunido todos os personagens e todas as histórias que o autor queria contar em apenas um volume.

A maior parte do livro se concentra em Porto Real, sede do Rei dos Sete Reinos, que agora é só um garoto de oito anos. O poder de fato está na mão da rainha regente, a mãe do rei, Cersei. Ela, que nos livros anteriores sempre foi uma jogadora que ficava nos bastidores, neste volume, finalmente assume o poder em suas mãos. Seus capítulos são a melhor definição de leitura que flui bem. A personagem é cheia de ódio e desconfiança, sua vida gira em torno de se cercar de pessoas em que ela pode controlar e, acima de tudo, afastar qualquer um que ache que lhe está prejudicando. Cersei vive em função de evitar que uma profecia, que lhe fora rogada na juventude, se concretize. Mas os anos se passaram e ela vem percebendo que tudo está acontecendo conforme a bruxa previu. Logo a personagem começa a enlouquecer, vira alcoólatra e sua inconsequência chega a níveis alarmantes, com ela literalmente destruindo o reino com suas decisões politicas sem pé nem cabeça.

Para o leitor é uma delícia inquietante ver literalmente o circo pegar fogo enquanto a personagem acha que está arrasando. É o terreno perfeito para grandes desastres que se encaminham no próximo volume. E o final dessa odisseia não poderia ser melhor, as escolhas dramáticas do autor são a definição de perfeição. Não poderia ter pausado a jornada da personagem de maneira melhor. Ainda em Porto Real, nós temos o ponto de vista do galante Jamie, irmão da rainha Cersei e Senhor Comandante da Guarda Real, os soldados juramentados para proteger o rei. Mas a relação de Jamie com Cersei, que outrora eram amantes secretos, está desgastada. Um grande atrito surgiu entre ambos, e agora para Jamie, só resta tentar reerguer sua vida, principalmente depois de ter a sua mão decepada, e por um fim nessa guerra que ainda se arrasta nas Terras Fluviais.

Saindo de Porto Real, acompanhamos Brienne em sua jornada para encontrar as garotas Stark em segurança, para assim cumprir a promessa que fez para as mães das garotas, recém assassinada no infame “Casamento Vermelho”. E Brienne, que é uma mulher alta, taxada por todos como feia, que se veste como cavaleiro e luta com uma espada, parte na jornada de literalmente ir de cidade em cidade perguntando das garotas. Suas andanças são os capítulos que mais demoram a cativar o leitor, pois sabemos onde as garotas Stark estão, então acompanhar a jornada de uma mulher que está indo pro lado errado, e o leitor sabe disso, é bem difícil. De fato é interessante conhecer novos lugares e ver de perto os horrores da guerra que sempre cai com mais intensidade nos lugares mais humildes. Mas as passagens são longas, inicialmente incômodas, mas em dado momento as coisas entram nos eixos e seus pontos de vista se tornam tão interessantes e reveladores, como qualquer outro.

Pela primeira vez , AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO nos levam para Dorne, lá o leitor recebe três pontos de vista. O primeiro segue um guarda/guerreiro pessoal que protege o príncipe de Dorne, através de seus olhos conhecemos uma terra nova, seca e intimidadora, com uma população com sede de sangue, já que um dos príncipes Dorneses que estava em Porto Real foi morto. Quem governa Dorne é seu irmão, um príncipe cauteloso e extremamente doente. Ele é atormentado com as filhas do príncipe morto que lhe pedem ações, cada uma delas oferece um plano de vingança diferente, e todos ruins. O leitor só fica se perguntando o que vai acontecer, esse príncipe é tão medroso quanto dizem ou ele tem alguma carta na manga? Extremante intrigante e igualmente interessante.

O segundo ponto de vista em Dorne segue o soldado protetor da filha da rainha Cersei, que está lá, prometida a casamento, para o filho do governante dessas terras. O homem é um soldado da Guarda Real e é um homem de Porto Real que se encontra perdido nessa terra estranha e vermelha. Ele tem uma curiosa ligação com Arianne, filha do governante de Dorne e dona do terceiro e último ponto de vista. Juntos, cada um deles apresenta uma visão de mundo diferente e um plano em conjunto. Tudo pode dar errado e a calmaria que cerca essa terra nova está por um fio, quem vai ascender o pavio primeiro?

Ainda temos um pequeno arco que gira em torno das Ilhas de Ferro. O rei deles está morto e ninguém sabe quem vai o substituir, já que o homem deixou apenas uma filha viva, que não serve na teoria, já que mulheres não governam essas terras, mas ela vai tentar mesmo assim, pois não é nenhuma donzela faca. É uma guerreira e capitã de várias embarcações, sua voz será ouvida. As outras opções ficam com os dois irmãos do rei morto, um deles é um misterioso homem que outrora estava no exilio, mas curiosamente volta exatamente no dia seguinte em que o rei tinha morrido. Conhecido por ser um demônio, adorador do oculto e de coisas estranhas, ele reclama para si o trono. A outra opção segue sendo um outro irmão, esse sim parece ser a escolha certa, já que é um poderoso homem, vencedor de diversas batalhas e controlador da frota de ferro que controla os mares, porém ele é um irmão mais novo.

E o desenrolar disso tudo fica por conta de um outro irmão do rei morto, mas esse é apenas um sacerdote da religião do deus afogado, a crença dos homens de ferro. Ele convoca uma assembleia para decidir quem será o novo rei, algo que não é feito há séculos. Os capítulos que envolvem as ilhas de ferro são interessantes por explorar melhor essas terras que só eram citadas nos livros anteriores, tudo é bizarro e diferente e seus personagens são implacáveis. O desfecho disso tudo é arrebatador e mexe com toda a Guerra dos Tronos, impactando diretamente em Porto real e seus aliados e até mesmo nos personagens distantes que não estão presentes neste volume.

Encerrando, nós temos os capítulos de ambas as irmãs Starks. As duas estão em lugares diferentes, com vidas diferentes e precisam esconder tudo que sabem e o que são para sobrevierem. As passagens são tão incríveis que, para o leitor, parece que passou voando. Por último temos Sam, um irmão da patrulha da noite que está a caminho de Vilavelha para estudar e se tornar um miestre. O rapaz, que nos livros anteriores era taxado apenas como o gordo covarde, ultrapassa todas as barreiras internas que ele tinha para chegar a seu objetivo. Sua jornada é extremamente longa e seus capítulos reservam uma maravilhosa passagem onde ele se encontra com outro personagem que também tem ponto de vista neste volume. Ele não faz ideia de com quem está falando, mas o leitor sabe e fica pulando de ansiedade, melhor ainda é que isso não acontece só uma vez, mas sim duas vezes.

George R.R Martin continua sendo um gênio ao caminhar por tantos lugares e personagens e nunca se perder. Cada capítulo é único, cada escrita tem suas características, todos os personagens tem uma voz e elas são diferentes. O leitor sente isso e muito mais, porém nem dá tempo de ficar maravilhado, pois estamos ocupados elogiando o quão bom é a organização dos capítulos. O livro é gigante, mas quando cativa o leitor, nada e ninguém o arranca das páginas.

É uma leitura implacável que sobe o nível a cada nova página. Impossível não pensar no que vai acontecer e temer por seus personagens favoritos. Vários reis e protagonistas estão mortos, mas a guerra pelo trono de ferro continua, a única certeza que temos é que essa batalha vai mudar tudo o que nossos personagens conhecem. Vamos nos preparar, afinal o inverno está chegando.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/02/05/resenha-o-festim-dos-corvos-george-r-r-martin/
comentários(0)comente



21 encontrados | exibindo 16 a 21
1 | 2