A Single Man

A Single Man Christopher Isherwood




Resenhas - A Single Man


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08/01/2024

Fiquei entre dar 3.5 e 4 pra esse livro, mas ele não me prendeu muito. Ainda assim é um livro bem fácil de se ler e a leitura flui bem.
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Milinha 13/04/2022

lindo lindo lindo, mas tão triste. o livro se passa todo em um dia da vida de George e cibswgue acabar com você mesmo assim
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Toni 06/09/2021

Leitura 057 de 2021

A single man [1964]
Christopher Isherwood (UK, 1904-1986)
University of Minnesota Press, 1992, 188 p.

Muita gente talvez conheça a premissa de A single man [“Um homem só” (me recuso a traduzi-lo como “Um homem solteiro” e perder com isso os muitos sentidos do título)], que rendeu uma belíssima adaptação para o cinema com Colin Firth e Julianne Moore chamada “Direito de amar” (2009, Dir. Tom Ford): George é um professor inglês de meia-idade em uma universidade da Califórnia vivendo o processo de luto pela morte recente de seu parceiro Jim. A década é 1960 e a homossexualidade, um tabu. Filme e romance se concentram em um dia na vida deste homem só e ambos são brilhantes em suas diferenças. Em breve uma nova tradução brasileira sairá pela @companhiadasletras .

A single man é uma narrativa de deixar o coração aos pedaços. Não se trata apenas de uma história sobre perder alguém que se ama, mas viver o luto de um amor que “não ousa dizer seu nome”, para lembrarmos Oscar Wilde: o amor dos invisíveis, indesejáveis, “demônios que não se enquadram nas estatísticas da normalidade”, ou mesmo, na opinião daqueles treinados na “nova tolerância”, os “degenerados que não têm culpa de serem como são e merecem, por isso, nada mais que pena”. É nesse ambiente sufocante feito de aparências e no qual vizinhos e colegas de trabalho sequer têm conhecimento da morte de seu “companheiro” (essa palavra-punhal) que George tenta sobreviver a mais um dia sem Jim.

Escrito com a tinta da melancolia e a pena da decadência (parafraseando nosso Machado), Isherwood cria uma linguagem arrogante e mordaz, feita de lirismo e desfeita em desprezo pela farsa da terra do sonho e da liberdade. Linguagem que é também grito pelo direito de ser unapologetic como a Madonna (por essa referência vocês não esperavam!). Descrevendo um ciclo perfeito no conteúdo e na forma, o romance encerra toda a vida de George em um único dia e nos entrega, no acordar e fechar de olhos da personagem, a dor pungente de descobrir que todo “agora” é o único momento que temos para viver.

#asingleman #livroslgbt #literaturagay #gaybooks #christopherisherwood #gay
luc 06/09/2021minha estante
finalmente teremos uma nova edição desse livro. sinto que muitos livros quase que clássicos da literatura gay perdem muito espaço editorial para os livros YA.




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