Aventura de aprender 06/11/2018
Eu me surpreendi bastante com o livro. São várias histórias dentro de uma. Além disso, há bastante metalinguagem: um livro explicando como se escreve livros. Precisamos ter bastante atenção para não nos perdermos no enredo.
O enredo começa com a investigação sobre Ágata, uma menina de 15 anos que foi acusada de assassinar um livro policial. Por assassinar, entende-se encher o livro de comentários com spoliers sobre a história e a identidade do assassino. Ela tem um amigo chamado Marco Polo que a ajuda provar sua inocência. A menina não o vê desde os 4 anos porque ele se mudou com a família. A partir daí passaram a se falar apenas pela internet, mas ele nunca contou onde mora.
Outra história paralela é a do autor do livro que foi assassinado: Haven Hastings. Ele faz um sucesso estrondoso com romances policiais, mas ninguém sabe sua verdadeira identidade e residência.
Por fim, temos a história de “Assassinatos na biblioteca”: um milionário excêntrico chamado Augusto Dupino constrói uma biblioteca pra dar de presente para a comunidade, mas quando morre começam uma série de assassinatos e desaparecimentos na biblioteca. O problema é que o assassinado desaparece e depois aparece morto sem nenhum sinal de violência, e isso vem acontecendo há 150 anos. O caso é solucionado pela tenente Jap e seu assistente Oliver. Mesmo sabendo desde o começo quem é o assassino ainda temos muitas surpresas acompanhando a história.
Além disso, ao longo do livro aprendemos sobre os romances policiais com exemplos de detetives famosos, estratégias, enredos e estruturas. Por isso, diz se que é um livro metalinguístico.
“Talvez seja dessas coisas que a gente sente, sabe, mas não tem coragem de desfiar inteiramente nem pra si mesmo porque parece loucura demais. E tem de continuar assim, sabendo mais ou menos, apenas. Sabendo, sem poder dizer que sabe, nem em pensamentos. Para a segurança tem de ser assim.”
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