Lizzy 20/07/2013
(...) “Uma das bênçãos que aos seres humanos foram concedidas é a capacidade de lembrar da dor sem ter que senti-la novamente.” (...) (trad. Livre)
Esse livro me agradou completamente e para mim conseguiu superar o anterior. Eu amei o Hardy ainda mais nessa história. A sua masculinidade bruta e as suas melhores qualidades afloram quando ele se apaixona por Haven. A sua grandeza de alma não é ofuscada apesar de sua luta incessante em alcançar seu lugar ao sol, sua ambição, compreensível depois de uma vida cheia de privações e sofrimento. Ele parece uma força da natureza todo controlado e contido em suas roupas civilizadas. Haven também tem suas feridas, seus próprios demônios a enfrentar após um desastroso casamento que a magoou profundamente, extinguiu a sua autoestima e bloqueou a sua capacidade de reação diante das opressões. No entanto, ela se mostra uma sobrevivente e aprende aos poucos a erguer a cabeça, seguir em frente, e não se consumir no passado. Eu me angustiei em cada doloroso momento em que Haven se deixava ofuscar pelos malignos narcisistas que ela encontrou em seu caminho, Nick, seu ex-marido, e Vanessa, sua chefe, mas aplaudi quando ela finalmente encontra sua força interior. Ela aprende que ninguém é verdadeiramente feliz na vida até que tenha conhecido alguma tristeza, mas isso só ocorre quando ela se permite amar e vencer seus medos. Interessante como o significado do nome dos personagens se encaixa plenamente no contexto da história: Hardy-resistente, Haven-refúgio.
Trecho: (...) “Eu já não acreditava na ideia de almas gêmeas, ou amor à primeira vista. Mas eu estava começando a acreditar que umas poucas vezes em sua vida, se você tivesse sorte, você poderia conhecer alguém que fosse a pessoa certa para você. Não porque ele era perfeito, ou porque você era, mas porque suas falhas combinadas eram dispostas de modo que permitia a dois seres separados engrenarem juntos.” (...) (trad. Livre). Super recomendo. Amei.