Granblue Fantasy #03

Granblue Fantasy #03 Cygames...




Resenhas - Granblue Fantasy #03


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Paulo 22/12/2022

O terceiro volume começa com a partida do grupo que agora recebe o acréscimo de Rackam em direção ao arquipélago de Valtz. Para poderem continuar em sua jornada eles precisam de recursos, algo que está minguando no momento. Sierokarte, que parece ser de uma guilda (no anime eles explicam quem é Sierokarte e o que faz, mas aqui não), os contrata para fazer um serviço. Eles terão que encontrar um contato lá em Valtz que passará a eles uma missão de uma importância. Ao chegarem lá, eles descobrem que precisam sair em busca de, nada mais nada menos, que o grão duque Tzaka, o governante do arquipélago. Depois de se encontrar com um representante do Império Erste, ele desapareceu sem deixar vestígios. O grupo inicia uma investigação para saber os últimos passos de Tzaka e acabam esbarrando com Io, uma discípula de Tzaka. Alguns boatos infundados começam a ser espalhados sobre a conduta de seu mestre, o que a deixa muito irritada. Io tem uma profunda relação com o grão duque a quem ela considera como se fosse um pai para ela. É aí que se inicia uma busca desesperada pelo paradeiro de Tzaka ao mesmo tempo em que elas se encontram com o Cavaleiro Negro, um dos sete cavaleiros Luminaires do Império.

O roteiro do mangá segue direitinho o roteiro de um game de RPG. No começo o game procura reforçar a liderança do protagonista criando vínculos entre os personagens e buscando mostrar como ele (ou ela) é uma pessoa confiável. O protagonista pode despertar um poder misterioso ou ser uma pessoa profundamente carismática. A partir daí se iniciam acréscimos de personagens ao grupo, um a um. A cada novo plot, um personagem é adicionado. Aqui é o mesmo: neste terceiro volume é o Rackam que entra. Só que esse modelo de contar histórias serve a um game, não a um mangá. Ele se torna chato, previsível para caramba. Sem falar no quanto consegue ser genérico. O terceiro volume se passa todo em Valtz com um pedacinho final se espalhando pelo quarto volume que menciono a seguir. Aqui começamos com a investigação, depois o flashback da vida de Io (que ninguém sabe que vai virar parte do grupo, né?) e seu envolvimento com Tzaka. Ou seja, a história não me impele a querer continuar conferindo-a.

A arte é genérica para caramba. Vou comentar mais sobre as cenas de ação abaixo que são tenebrosas. Queria focar na composição de quadros que também é tenebrosa. Muitos quadros brancos, pouco detalhamento ao fundo, uso incorreto de arte digital. Uma coisa que me incomoda em alguns mangás é o excesso de emprego de cabeças falantes. Quando temos só o personagem do busto para cima ou só sua cabeça e um balão de diálogo. Ou várias cabeças conversando em um fundo branco. Isso parece ser normal, mas faça isso por páginas e páginas a fio. O artista, para amenizar um pouco, coloca um chão de tijolos genéricos no chão ou uma parede lisa no fundo. Isso sem falar no grau de expressividade do protagonista que é inferior a zero. Por exemplo, Caçando Dragões é um mangá que eu vivia apontando problemas aqui ou acolá, mas pelo menos o autor se dava ao trabalho de ter um tema para cada cidade ou local por onde os personagens passavam. A cada volume novo, o traço do mangaka foi se aprimorando; aqui parece o oposto. A cada nova edição fico mais irritado com o quanto de detalhes faltam. E isso porque existe um game onde o artista pode tirar conceitos e copiar detalhes das cidades, designs de personagens (até com várias expressões diferentes) e fundos. No entanto, continuamos com esse traço sem personalidade.

Um dos pontos de narrativa nesse volume é a transformação do Gran no comandante da tropa aérea. Como disse acima, é um plot comum em histórias de RPGs. O personagem acaba sendo elevado naturalmente à categoria de líder pelos outros membros. Só que em um game isso é feito ao longo de várias missões sendo cumpridas e experiência sendo ganha. Aqui as coisas acontecem de uma forma muito atabalhoada com um imediatismo absurdo. Basta o personagem levantar a espada e gritar algumas frases batidas que ele se tornou o líder supremo, aquele a quem todos se atiram do alto da ponte por ele. Gran não se provou em nada e enfrentou apenas um desafio onde ele ganhou um poder colossal através da Lyria. A coragem do Gran se limitou a proteger a personagem e a punir por ela quando a chamavam de monstro. A comparação é inevitável: no anime o processo é um pouco, mas bem pouco mesmo, melhor. Gran se torna líder porque ninguém queria ser e seria necessário alguém para tomar decisões de rota e de trabalho. Nada disso é abordado aqui.

Conhecemos o passado da Io e vimos que ela perdeu os pais e acabou sendo adotada pela senhorita Almeida. Io trabalha nas minas, ajudando a carregar minerais, aprendendo o ofício de engenheiros dos draphs entre outras coisas. Foi uma maneira de dar um lar e um trabalho a uma menina abandonada. É durante um de seus trabalhos que ela conhece Tzaka. O plot todo é feito para criar uma empatia com a personagem e funciona até certo ponto. Não achei o pano de fundo lá muito bem contado, mas a justificativa por trás da magia e em usá-la para levar energia positiva às pessoas é bacana e criativa. Essa conexão entre Tzaka e Io é pouco explorada apesar de toda a incursão do grupo ser voltada para isso. Vou abordar mais disso quando falar da civilização das estrelas mais abaixo, mas de cara voltam as conveniências narrativas. As coisas são como são porque sim. É preciso dar um momento fofinho, ou um clímax de ação ou o surgimento de um novo personagem. Os porquês não são importantes. E isso prejudica demais o roteiro. Todas as justificativas são rasas demais.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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CRIS LI 06/05/2020

Nasce a frota aérea
A primeira missão de Gran como líder da tropa área será encontrar o grão duque de Valtz. Uma baita responsabilidade.
Ele está em envolvido com o Império, mas ninguém sabe como.
Io, a discípula do grão duque, conta a eles que além de todas as responsabilidades, o grão duque é um grande mago, boa gente e muito distraído.
Nesta busca, muitos perigos estão espreitando nossos heróis.

Tem uma história extra com a Katalina, que é uma gracinha.
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Mathias.Weirich 31/01/2020

Granblue Fantasy 3
Um novo personagem é introduzido, a história se desenvolve, os personagens são aprofundados!

Ótimo mangá!!!
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