A viúva Simões

A viúva Simões Júlia Lopes de Almeida




Resenhas -


31 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Débora 26/03/2022

Excelente escritora brasileira
Uma boa história muito bem escrita. Foi publicada em 1897 e traz muitos aspectos dos costumes e modos antigos do Brasil.

??????????????
comentários(0)comente



Layla.Ribeiro 01/10/2022

Desafio literário 2022- Região Sudeste
Um livro de rápida e fluída leitura, com uma linguagem acessível mesmo se tratando de uma obra do século XIX, tem um enredo que da para facilmente imaginar como uma novela, gosto muito das personagens femininas que a Júlia desenvolve e neste não foi diferente, porém vim com uma expectativa alta por conta da surpresa que tive com a obra principal da Júlia, “A Falência” e este livro ficou faltando algo para mim, talvez por ter focado apenas nos personagens principais e os secundários que tinha uma grande potência serem deixados de lado. Contudo, eu recomendo a leitura do livro, principalmente para os amantes de livros clássicos.
comentários(0)comente



regifreitas 21/04/2020

A VIÚVA SIMÕES (1897), de Júlia Lopes de Almeida.

A VIÚVA SIMÕES veio a público, primeiramente, no formato de folhetins, na Gazeta de Notícias, no Rio de Janeiro, em 1895.

Ernestina, a viúva Simões do título, como muitas mulheres da época, recebe uma educação tradicional, destinada à torná-la uma boa dona de casa e esposa. Muito jovem, ela se casa, sem amor, com um homem mais velho. Tempos depois, o marido acaba morrendo, deixando-a, contudo, numa situação financeira favorável. Então, a viúva passa a gastar seus dias nos cuidados da casa, na orientação dos cinco criados que ali residem, e na criação e educação da única filha, Sara. Embora ainda jovem, a viúva sai pouco, principalmente por receio de manchar o nome deixado pelo marido.

Logo no início do romance, um ex-amor da sua juventude – Luciano – retorna ao Brasil. Este está disposto a reconquistar a viúva, que ainda é muito bela e atraente. Porém, não está tão disposto em casar com ela, única forma de não macular o nome de Ernestina para a sociedade. Mas suas intenções de conquista acabam encontrando um obstáculo na figura de Sara, que desde cedo começa a nutrir uma aversão pelo rapaz. Então, Luciano tenta convencer Ernestina a casar a filha, a fim de tirá-la do seu caminho.

Dona Júlia, trata, aqui, da condição feminina da época, mas sem se aventurar em uma crítica mais contundente em relação aos padrões de comportamento exigidos a mulheres como a viúva Simões. Sua protagonista vive um conflito entre realizar os sonhos sentimentais, frustrados no passado por um casamento de conveniência, mas ao mesmo tempo teme ser alvo de críticas e boatos maldosos de uma sociedade extremamente conservadora.

Ao contrário de A FALÊNCIA (1901), é um livro mais tradicional quanto à crítica que pretende empreender, com até um quê de moralizante. Ao final, acaba de certa forma punindo as “falhas” das mulheres, enquanto é mais indulgente com o destino dos homens.
comentários(0)comente



Pandora 28/03/2021

Eu passei grande parte da minha vida sem saber quem era Júlia Lopes de Almeida. Sendo Literatura minha matéria preferida na escola, divido a culpa com a História escrita por homens, que relegaram mulheres a segundo plano.

Além de escritora, cronista, teatróloga e abolicionista, foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras, mas não pôde tomar posse porque seus coleguinhas decidiram que a academia deveria ser estritamente masculina. Colocaram, então, seu marido no lugar.

Porém, em 1916, um grupo de intelectuais cuiabanas criou o Grêmio Júlia Lopes, que se dedicava principalmente à produção literária através da revista A Violeta; esta circulou até 1950 e sempre foi feita apenas por mulheres, sendo uma delas a própria Júlia.

Neste A viúva Simões, Júlia trata, ainda que de maneira discreta, dos papéis de homens e mulheres na sociedade de fins do século XIX no Rio de Janeiro. Ernestina, a viúva, mostra-se sempre preocupada com a opinião alheia, com o luto que deve manter até a data ditada pelas convenções sociais, com o recato que se espera dela. Em contrapartida temos o Rosas, que tendo sido abandonado pela mulher - além de levar todas as joias, ela fugiu com um primo dele -, espalha sua história aos quatro ventos, sem constrangimento, “para servir de exemplo”.

Ernestina leva uma vida pacata e reclusa após a morte do marido e impõe o mesmo à filha adolescente. Um dia, lê no jornal que Luciano, seu primeiro amor, voltou da Europa, onde morara por um longo período. Mesmo reconhecendo que nem pensava mais nele, ao saber que ele está ali, todo o passado volta e ela deseja vê-lo. O que acaba acontecendo, claro, e bagunçando toda a sua vida certinha.

Uma coisa que prezei na narrativa da autora é que ela é muito lúcida quanto aos pensamentos e ideais de homens e mulheres. Enquanto Luciano pensa que pode ter um romance com uma mulher que o atrai, sem que tenha que se casar com ela, Ernestina vê no casamento a única opção possível:

“Já não importava tanto que ele amasse a outra, contanto que se casasse com ela!… Ser abandonada sendo formosa e livre era uma monstruosidade! - pág. 96.

Nada em comum com esses romances tontos ainda escritos em pleno século XXI que criam um homem ideal tão inverossímil quanto os príncipes dos contos de fadas e que depois tem quem acredite que vá encontrar um por aí.

Quanto ao final, eu acho que poderia ser contado de forma menos melodramática. Poderia ter seguido o mesmo propósito, mas com mais impacto e menos drama. O que me incomoda em alguns desses romances antigos é quando as mulheres se desestabilizam fortemente por questões sentimentais, mesmo aquelas que sempre foram altivas e corajosas. Ou alegres e despreocupadas. É como se fosse apertado um botão que tira toda a força física e mental de uma pessoa sã de uma hora para outra. Sei lá, não me parece natural.
Rodrigo Gomes Vianna 18/07/2021minha estante
Concordo. O final, como você disse, foi abrupto demais.




Karoline67 06/08/2020

Surpreendente e incrível!
Pra quem gosta de clássicos, acho que a leitura de "A Viúva Simões" é OBRIGATÓRIA. Eu me apaixonei pela história e quando percebi, eu já tinha acabado de um dia pro outro. A linguagem, apesar de ser escrita em fins do XIX, é muito fácil de entender, nada rebuscada, o final é surpreendente e interessante.
A história me lembra um pouco 'O Primo Basílio', do Eça, mas nem de longe chega a ser uma versão brasileira da obra. É bem original e interessante, possui drama, romantismo na dose certa, realismo e críticas bem embasadas sobre o sexismo partidas de uma mulher. Só leiam!
Rodrigo Gomes Vianna 18/07/2021minha estante
Qual a ideia principal do livro?




Peter.Molina 22/02/2023

Drama exagerado
Não conhecia a obra dessa autora e esse livro curto mas bem escrito foi a minha introdução. A história narra a vida de uma viúva de pouco tempo com sua filha,ao mesmo tempo o envolvimento de um amor do passado. O livro tem uma narrativa bastante fluida, mas que toma um caráter extremamente carregado nas tintas de dramalhão, talvez característico da época. Com isso o livro que poderia ter um plot ousado acabou resvalando para o drama intenso.
comentários(0)comente



Cíntia.Coelho 18/01/2023

Literatura brasileira
A Viúva Simões é um clássico pouco conhecido da literatura brasileira, pois foi escrito por uma mulher, Júlia Lopes de Almeida, que embora atuante no cenário literário do século XIX, não alcançou o prestígio dos seus contemporâneos masculinos. É uma história de amor que figura no realismo, corrente literária que desnuda a idealização presente no romantismo, e que retrata os sentimentos arrebatadores da paixão através da visão de uma mulher. A protagonista, Ernestina Simões, revive um amor do passado que retorna a sua vida após a morte do seu marido. Esse amor, entretanto, irá transformar sua vida em uma existência turbulenta, cheia de sofrimento, intrigas e com um desfecho surpreendente. Vale a pena conhecer esse clássico.
comentários(0)comente



Felipe1503 02/04/2024

Adaptação
Sabe aquele tipo de história que ficaria boa sendo adaptada para uma minissérie?
Então!
Essa é a história!

Gostei!
comentários(0)comente



Mari M. 21/09/2021

Relação mãe e filha?Já quero.
Uma novela mexicana cheia de amor e tragédia! Das boas haha!
Júlia escreve de forma tão envolvente, que li o livro em uma noite.Os acontecimentos são rápidos, sem enrrolação,o que ia me deixando mais curiosa pra chegar ao desfecho.
As descrições das ruas, vestimentas,hábitos e costumes me encantam demais!
Fora que livro que tem relação mãe e filha já se tornam um atrativo a mais pra mim.
Entre A falência,A intrusa, e agora a viúva simões,foi o que mais me surpreendeu,eu realmente não esperava encontrar tudo o que rolou no casarão das Simões!
comentários(0)comente



Ana_Elisa_Toledo 30/06/2022

Eu achei um final tão triste e tão injusto ... O fardo das escolhas é sempre mais pesado para as mulheres.

Por um capricho masculino, histórias de vida mudaram de uma forma muito pesada.

Vale a leitura e a reflexão.
comentários(0)comente



Renato375 06/10/2022

Casos de família
Apesar de ter sido escrito numa época em que liberdades e direitos, para as mulher, era algo muito escasso no Brasil (hoje um pouco menos), Júlia Lopes de Almeida tinha muita desenvoltura de pensamento e dissernimento do papel que era reservado para as mulheres na sociedade.

O enredo é fluido e breve. Nã tendo tempo para desenvolver os personagens de maneira mais profunda, o que não chega a prejudicar os fatos que se sucedem.
comentários(0)comente



Maiara.Alves 20/10/2022

Minha primeira experiência com Júlia Lopes de Almeida
Neste A Viúva Simões, Júlia trata, ainda que de maneira discreta, dos papéis de homens e mulheres na sociedade de fins do século XIX no Rio de Janeiro.

Ernestina leva uma vida pacata e reclusa após a morte do marido e impõe o mesmo à filha adolescente. Um dia, lê no jornal que Luciano, seu primeiro amor, voltou da Europa, onde morara por um longo período. Mesmo reconhecendo que nem pensava mais nele, ao saber que ele está ali, todo o passado volta e ela deseja vê-lo. O que acaba acontecendo, e bagunçando toda a sua vida certinha.

Uma coisa que achei muto interessante na narrativa da autora é que ela é muito lúcida quanto aos pensamentos e ideais de homens e mulheres. Enquanto Luciano pensa que pode ter um romance com uma mulher que o atrai, sem que tenha que se casar com ela, Ernestina vê no casamento a única opção possível:

Quanto ao final, eu acho que poderia ser contado de forma menos melodramática. Poderia ter seguido o mesmo propósito, mas com mais impacto e menos drama.Mesmo assim trata-se de um ótimo livro, extremamente bem escrito, e certamente lerei outras obras da autora.

comentários(0)comente



Ariane 19/09/2021

Foi meu primeiro contato com a autora. Confesso que gostei bastante do drama. É um livro que prende, e que deixa aquela sensação de ?raiva? de algumas situações e personagens. Quero muito ler outros títulos da Julia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



31 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR