Sob o Sol da Toscana

Sob o Sol da Toscana Frances Mayes




Resenhas - Sob o Sol da Toscana


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Fabi 20/05/2010

O filme é meu psicólogo!
Eu procurei ler o livro por causa do filme inspirado e homônimo do mesmo que é muito bom e que eu já havia assistido muitas vezes (e quando eu falo muitas quero dizer mais de 20 vezes fácil!). E toda vez que eu assisto me faz querer mudar e morar na Itália o mais rápido possível!

Mas sinceramente o livro é muito diferente do filme, é um livro de vivências comuns, algumas hilárias, vividas pela própria autora. Vale a pena ser lido, mas me decepcionou, pois depois do filme eu fui esperando o melhor livro que eu poderia ler em toda minha vida, mas na verdade é um livro que descreve lugares históricos de uma parte da Itália conhecida como Toscana. Como a autora é crítica culinária, ela também fala muito de receitas que ela faz na sua nova casa de férias na Toscana e põe as receitas no livro, que por sinal são muito boas, já que cozinhar é outro dos meus hobbies.

Porém a diretora do filme a Audrey Wells fez uma obra prima com o livro quando o transformou em filme.
Van 07/08/2012minha estante
iiiiiiiiii fabi não tira minhas forças eu comprei o livro também pensando que era como o filme, agora já vou ler decepcionada.


Van 07/08/2012minha estante
iiiiiiiiii fabi não tira minhas forças eu comprei o livro também pensando que era como o filme, agora já vou ler decepcionada.


Maria Isabel 16/12/2012minha estante
Estou começando a ler o livro agora e estou com uma impressão parecida.
Eu já havia tentado ler o livro, li as primeiras páginas e abandonei. Agora retomei a leitura, mas acabo perdendo a concentração. Realmente, a diretora fez uma obra prima e depois de ver o filme, achei que o livro ficou um pouco "sem sal". Espero chegar até o final com outra ideia sobre a obra.


Maria Isabel 16/12/2012minha estante
Estou começando a ler o livro agora e estou com uma impressão parecida.
Eu já havia tentado ler o livro, li as primeiras páginas e abandonei. Agora retomei a leitura, mas acabo perdendo a concentração. Realmente, a diretora fez uma obra prima e depois de ver o filme, achei que o livro ficou um pouco "sem sal". Espero chegar até o final com outra ideia sobre a obra.

Pior, são três livros se não me engano, comprei "Todos os dias na Toscana" também. rs


Helena 31/01/2013minha estante
Eu também comprei o livro porque gosto muito do filme e esperava que a história do livro fosse semelhante. Ledo engano, são duas obras diferentes. Ainda prefiro o filme ao livro. Cancei de ler o livro bem no finzinho, talvez ainda termine, mas não tem comparação, são duas histórias diferentes. O livro é muito detalhista e conta a história de um casal que compra uma casa na Itália, muito diferente do filme. É um bom livro, mas gosto mais do filme. ;)


Alessandra 22/07/2013minha estante
Poxa vida, amei o filme e estava quase comprandoo o livro achando que seria igual ou melhor que o filme, pois se tratando de livro é mais rico em detalhes, etc e tal.. Agora não sei mais se vou comprar..
magoei.. =/

Obrigada pela resenha Fabi


grazy. 12/08/2013minha estante
Acabei de reassistir ao filme pela... perdi já a conta do número de vezes que já o vi. E, com o costumeiro frio na barriga, me desejei na Toscana, largando tudo para buscar a alegria de viver (se é que posso dizer assim, pois é como me sinto ao assisti-lo).
Meu impulso foi procurar o livro para comprar, mas lendo esse comentário fiquei apreensiva. Certamente espero muito da história e, pelo jeito, vou me decepcionar se ler.
Uma pena... um filme tão incrível e sensível...


Vivi 17/09/2013minha estante
Poxa, ainda bem que não sou a única que sentiu estranheza com o livro após ver o filme. É um dos meus filmes favoritos da vida e sempre que assisto percebo e sinto coisas diferentes. Mas o livro, sinceramente, achei muito chato! Já tentei ler 3 vezes e não foi pra frente...é uma pena.
Quem ainda não leu nem assistiu, leia primeiro e depois veja o filme pra contar pra gente como é....rsrs.


Line 20/09/2013minha estante
Só porque queria comprar este livro também.
E olha que não sou muito fã deste tipo de leitura. Mas acabei vendo o filme e gostei muito !

Esperava que fosse um romance de não-ficção, mas pelo visto estamos todas enganadas. rs


Maraysa 05/03/2014minha estante
Ganhei o livro e, já no comecinho da leitura, percebi que o enfoque seria outro. Mesmo assim, pretendo continuar, embora um pouco frustrada. Pelo menos não terei grandes expectativas. Esse também é um dos meus filmes favoritos, amo eternamente!


Amanda 26/06/2014minha estante
Agora fiquei com medo de ler, eu amo esse filme. Se bem que por outro lado fiquei interessada nas receitas.. Talvez algum dia eu leia.


Aline 28/02/2020minha estante
Eu estou lendo e tive o mesmo pensamento que você, estou gostando mas é muito diferente do filme que é espetacular. ?


Alessandra609 11/01/2021minha estante
O estranho caso do filme que é melhor que o livro. ? Dava até outro filme. Então, também comprei o livro porque vi o filme e me apaixonei pela história. Não consegui terminar o livro. Mas o filme, já vi e revi pelo menos umas 10 vezes.


Marcela.Nogueira 26/01/2021minha estante
O filme e o livro são obras distintas. O filme é de Hollywood, o livro é biográfico. Considero esse mais suculento. Ainda é a Toscana, que sonho conhecer. Uma viagem que será meu próprio livro. Não, eu não sou escritora. Mas viver uma experiência é escrever sua própria estória. Foi o que a autora fez, com maestria.


Aryane20 09/04/2023minha estante
Toda vez que passa o filme eu assisto com certeza, me traz inspiração e reflexão sobre a minha própria vida, junto com o meu mais novo queridinho, a biblioteca da meia noite. É engraçado como passamos a vida sempre enxergando do lado de fora a felicidade, quando na maior parte do tempo são as pequenas coisas que as vezes desprezamos por cansaço, ego ou excesso momentâneo de coisas que não durarão para sempre.


Peretti.is.reading 21/01/2024minha estante
Acabei de assistir o filme, pela primeira vez, e me apaixonei. Vim correndo para o Skoob ver se existia um livro da estória e estou desolada que não seja parecido com a adaptação :/




Su 12/04/2021

Adaptação maravilhosa, livro nem tanto.
Quando o filme é melhor que o livro!

São raras as vezes em que nós nos deparamos com filmes melhores do que os livros, eu sei. Mas foi o que aconteceu comigo quando eu li Sob o sol da Toscana.

O filme eu havia assistido há anos, não lembro bem quanto tempo faz, mas ainda consigo lembrar que a adaptação me conquistou na primeira vez que eu vi. E quando eu descobri ano passado que existia um livro, desejei muito lê-lo e poder assistir mais uma vez ao filme, após ter lido sua obra original.

O livro escrito por Frances Mayes é basicamente um diário da autora, e conta como ela decidiu comprar uma casa na Toscana.

No decorrer da história ela conta tudo que pensa a respeito de Bramasole, a casa que escolheu comprar e reformar. Conta dos obstáculos que encontrou, as dificuldades que teve com empreiteiros, as pessoas que conheceu enquanto ficava na Itália, das idas e vindas entre Itália e Estados Unidos, a culinária, os lugares que conheceu.

A autora é gastrônoma, narradora de viagens e poeta. E nas páginas escritas por Frances, ela conseguiu adicionar diversas receitas italianas. Inclusive, confesso que eu que raramente pulo páginas de um livro, tive que pular as que continham essas inúmeras páginas com receitas. Primeiro pelo motivo de ter receitas que eu jamais vou fazer; e segundo com ingredientes difíceis demais de encontrar.

O livro não me conquistou, a narrativa foi descritiva demais, com capítulos longos demais e isso me desanimou.

Quando eu leio algo que tenha a Itália como pano de fundo, acabo desejando poesia, sentimentos, aquele quentinho no coração. E eu não consegui encontrar isso no livro Sob o sol da Toscana, enquanto o filme foi uma obra prima, que se tornou um dos meus filmes favoritos da vida.
Bia 12/04/2021minha estante
ai amiga essa foi a decepção do ano pra vc? rsrsr


Su 12/04/2021minha estante
Li ano passado, só postei a resenha aqui agora kkkkk


Bia 12/04/2021minha estante
hahaha tinha esquecido rs




Natalia Noce 17/04/2020

Antes de qualquer coisa preciso falar que a Itália é meu segundo país. Nasci e cresci no Brasil sim, mas meu coração também fez de lá minha casa. Sou mezzo a mezzo, metade brasileira e metade italiana. Tenho orgulho de todas as minhas origens, entretanto essa é com certeza a que bate mais forte. Cresci comendo sua comida, ouvindo sua língua e sua música. Cresci com meus avós discutindo histórias antigas e trocando o português pelo bom e velho calabres. A primeira vez que pisei lá senti como se tudo aquilo me pertencesse, e pertence. Itália assim como o Brasil é a minha casa e a minha gente. Tudo o que está acontecendo por lá me assusta e entristece. Não consigo imaginar as praças, mercados e feiras vazias. Não consigo imaginar uma Itália silenciosa.
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Só pela sinopse do livro já tenho uma
grande noção que a adaptação para o cinema é bem diferente do que vou ler, mas a idéia de mergulhar na Toscana seja pelo filme que eu amo ou pelo livro que o inspirou me fazem por demais feliz.
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Morei durante um ano na Itália e tive o prazer de conhecer Cortona, a cidade base da história, junto ao meu namorado e foi uma grande aventura inclusive. Como tudo na Itália nem o ônibus que leva a estação de trem no pé da montanha até a cidade lá no alto funciona aos domingos e conseguimos uma caroninha básica com um casal que conversava no carro enquanto esperava um trem chegar e depois tivemos que descer tudo a pé correndo para não perdemos o trem para casa e ter que dormir na estação. A Toscana só me trás as melhores lembranças.. muita felicidade em uma única região.
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O final do prefácio fez meu corpo todo se arrepiar e lágrimas brotarem nos meus olhos, exagerado eu sei.. Estou em casa outra vez.
Bom, vamos ser claros.. a Itália é um lugar parado no tempo, com uma burocracia terrível e um povo que é enrolado e adora enrolar. O livro começa em 1990 e percebo algumas coisas que aconteceram com eles durante a compra da casa que aconteceram comigo e minhas amigas quando fomos alugar nosso apartamento em Modena.
Quando Frances fala sobre todas as coisas seculares da casa e não consegue entender como um lugar com tanta história pode ser vendido a pessoas comuns eu super entendo o sentimento já que me vi morando em um apartamento que era parte de uma Villa construída no ano de 1534, com direito a lareira de mármore (que não funcionava), afrescos no teto de um dos cômodos e paredes da largura do meu braço estendido.
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"Quando se encontra o verdadeiro gelado de pêssego ou morango, o sabor é inesquecível." - De modo geral não ligo para sorvete (gelato), mas nada nesse mundinho de Deus se compara ao gelato de fragola (morango)... todo mundo torce o nariz quando falo que o melhor sorvete do mundo é o de morango e quando provam o verdadeiro sorvete italiano todos se convertem. Dá pra sentir as sementinhas da fruta... SAUDADES!!!
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Comida.. muito desse livro fala de comida e como não falar nisso quando se pensa na Itália. Italianos gostam de comer e de comer bem. Comida com sabores únicos, com ingredientes mais naturais possíveis e o sabor é sem igual. Tudo que vem da terra tem um sabor muito mais maravilhoso do que o que vemos por aqui. As cerejas, pêssegos, morangos etc tem mais sabor... até os legumes, que admito não são meus favoritos são deliciosos. - "A abobrinha tem sabor de verdade. A acelga, refogada com um pouco de alho, é surpreendente. As frutas não vêm com etiquetas; os legumes não são encerados ou irradiados; e o sabor é mesmo difetente." - Meu pai, italiano nato, só voltou a sua terra no sul da Calábria uma única vez, depois de 42 anos aqui no Brasil, quando chegou na fazenda de um dos seus tios sentou em baixo de uma Figueira e comeu tantos figos que acabou passando mal. O mesmo aconteceu com minha tia, a irmã mais velha dele, mas no caso dela com cerejas. O sabor das frutas era tão diferente do que das que eles tinham acesso aqui e a saudade do local onde nasceram era tão grande que quase foram parar no hospital por conta de seus estômagos.
Obs.: têm capítulos só com receitas!!!
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"Se nossa cultura manda queimar as pontes pelas quais passamos, e é o que ela manda, a deles manda atravessar para um lado e para o outro." - Passado e presente sempre coexistindo.
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A autora faz um panorama de toda a região por onde circulam provando s melhor comida e tomando os melhores vinhos. Nos conta sobre ruínas, pequenas vielas, igrejas antigas entre tantas coisas que a região tem a oferecer. Parece que estamos vendo tudo junto dela e vivendo toda aquela experiência.
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Enfim... o livro e o filme são duas experiências super diferentes, com diferentes encantamentos, mas um não anula o outro. São tão diferentes que não parecem contar a mesma história, todavia a Toscana é a Toscana.. um dos lugares mais deliciosos desse mundo então vale apreciar oa dois.
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Carol 17/04/2021

A leitura que eu esperava que fosse: evocativa e capaz de transmitir aos nossos olhos o que os olhos da autora enxergaram. Essa obra é um belo retrato da Itália e traz a sublime mensagem de deixar-se fundir à vida, absorvê-la infinitamente em cada momento.
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Matheus 12/01/2011

Comprei este livro pois gostei do filme. Depois de duas tentativas de ler, não conseguindo passar da página 50, desisti. Muita enrolação.
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Luiza 07/09/2023

Sob o sol da Toscana
Um livro que pra quem não curte a cultura italiana, poderia ser cortado pela metade. Pois não temos exatamente um enredo de acontecimentos muito relevantes para a história se desenvolver. Sinto como uma homenagem da autora para a Italia e toda a cultura, principalmente gastronômica, que envolve o país. Gostei como descreve as imagens e ainda aprendi várias receitas. Em geral é um livro morno que não me cativou por inteira, mas tem seus pontos positivos.

Ainda pretendo ver o filme.
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denilson 06/04/2012

uma viagem
durante quase duas semanas viajei a Italia com este livro..... A autora traçou um perfil grandioso de um paraíso.Falou sobre viagens,comida, reconstrução e história.... e nenhum dessses assuntos foi entediante ou cansativo...pelo contrário, seus comentários, seu relato é a chance deestarlá,vivenciando cadapedacinho de chão,cada toque sobre ´lantas,árvoresou arica culinária da toscana...
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MCRA 19/01/2023

Bom.
Fez muito sucesso em seu lançamento em 1996 e foi adaptado ao cinema em 2003. Porém, ambos são bem diferentes (e muito bons). Se no filme temos uma protagonista que se muda para a Itália triste e deprimida após o divórcio, e acaba encontrando uma nova paixão, este não é nem de longe o enredo do livro. O livro é um relato sobre a temporada que Frances passou na região após a compra da casa. A autora, uma professora de São Francisco, desenvolve uma interessante narrativa sobre suas descobertas e sensações, descrevendo com riqueza de detalhes as frutas, geografia, culinária italiana, aromas, cores, boas receitas, burocracias, reformas e até mesmo o sol que ilumina a casa ganha destaque. Livro delicioso, que mostra a o envolvimento de uma americana sofisticada com o estilo de vida italiano. Para os amantes da Itália e para quem está fazendo planos para visitar a região na próxima viagem.
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Bah Peruchena 30/08/2020

Uma viagem pela Itália
Depois de ver muitas pessoas falando que viram o filme e se decepcionaram com o livro fiquei com um pé atrás... mas desde o início achei a leitura muito gostosa, todo tempo me senti junto com a personagem na Itália, reformando Bramasole, conhecendo lugares nada óbvios, vivenciando a cultura e provando da gastronomia (colocando a mão na massa tbm). O livro é quase um diário da nova vida que ela escolheu viver. Recomendo para quem tem um amor pela Itália.
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Marcelo 31/01/2010

Que vontade de deixar tudo pra trás!
Este livro, de narrativa simples, quase pueril, nos transporta pelas estradas apetadinhas da Itália, com toda sua história e povo fascinantes, e nos faz querer deixar todo nosso cotidiano pra trás em busca de um lugar como a Toscana, onde, talvez, tenhamos paz e tempo suficientes para nos encontrarmos com nosso próprio "eu". Recomendo o livro e o filme também!
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Andreza308 29/10/2012

Eu me apaixonei pela Frances quando vi o filme sob o sol da Toscana. Quando li o livro, percebi que era ainda melhor do que o filme. Essa combinação de cenário com cores, odores e sabores, me faz viajar quando leio. E que bom viajar pela Toscana!!!
Adorei o livro, a leveza com que a escritora conta suas aventuras durante a reforma da casa, as comidas italianas que no decorrer do livro são ensinadas e a paixão pela Itália que ela repassa por meio dos cenários descritos. Essa obra me fascinou tanto, que virou meu livro de cabeceira. Sempre releio ele, e como não poderia deixar de ser, recomendo a leitura a todos os amantes de viagens e culinária.
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Erika 20/10/2010

Cores, sabores e texturas
As descrições de Mayes nos faz querer conhecer Cortona, uma cidade medieval no alto de uma colina em plena Toscana. Um lugar onde passado e presente coexistem harmoniosamente.
Um livro cheio de cores, sabores, texturas, estradas romanas, muros etruscos e história. Um livro que fala sobre Bramasole ("a casa que anseia pelo sol"), sua reforma e descobertas infinitas desde a compra até o colher de azeitonas para experimentar seu próprio azeite. É inacreditavelmente mágico!

E para quem gosta de cozinhar, o livro é recheado de deliciosas informações gastronômicas; tem capítulos inteiros com receitas de pratos de verão e de inverno, além de muito, muito vinho. A farta e boa mesa italiana com o requinte de Mayes. De dar água na boca!

Há, no entanto, alguns capítulos que soam repetitivos ou desconexos, o que faz a leitura perder o ritmo deixando-a um pouco enfadonha. Mas quem insistir, não se arrependerá.

Só uma observação: não espere encontrar a história do filme nesse livro. A adaptação cinematográfica somente usou Cortona e a Bramasole como pano de fundo; entretanto são elas as verdadeiras estrelas do livro.
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Aninha 26/04/2012

Sob o sol da Toscana - Frances Mayes
Em “Sob o sol da Toscana”, Frances Mayes narra todas as suas descobertas durante o período de três anos em que comprou e reformou uma casa em Cortona, interior da Toscana, a fim de lá passar seus verões. Assim ela faz um verdadeiro retrato apaixonado das belezas e peculiaridades da vida nessa região da Itália.

A narrativa é bastante suave, um tanto poética e detalhista. Suas descrições não só proporcionam belas imagens, como provocam diversas sensações. A autora faz com que acompanhemos as suas descobertas, como se estivéssemos lá, ao seu lado, durante todo o tempo. Foi realmente “um banquete para todos os sentidos”, como descrito no texto da contracapa.

No entanto, o lado ruim da leitura foi exatamente essa riqueza de detalhes, que no início ajuda bastante na visualização dos lugares descritos, mas que se torna cansativa ao longo do livro. Outro fato que também me incomodou foi que comprei este livro imaginando que se tratasse de um romance, tal qual o filme. Claro que este foi um erro meu, por não ter lido a descrição da contracapa antes de comprá-lo. Mas ultimamente essas sinopses têm me enganado, dando uma falsa ideia em relação ao verdadeiro conteúdo dos livros, infelizmente esse foi um caso em que ocorreu exatamente o contrário, rsrsrs.

Enfim, numa avaliação geral não achei o livro de todo ruim, mas como fiquei dividida durante a leitura, ele ganha apenas 3 estrelas.


OBS: Leia esta resenha na íntegra e outras em http://entrelivroserabiscos.blogspot.com.br/
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Aline164 16/09/2013

Toscana, bruschetta e torta della nonna
Há vários anos vi o filme Sob o sol da Toscana, lançado em 2003, e não gostei. Mas apenas recentemente me dei conta de que o filme era uma adaptação homônima do livro escrito pela americana Frances Mayes em 1997, soube que ela gosta muito de cozinhar e aprendeu a fazer vários pratos toscanos, o que não fica tão evidente no filme, então decidi ler o livro, porque livros, em geral, são melhores que as adaptações para o cinema.

Apesar de o livro não seguir a linha "boba-romântica" do filme, também não achei nada de mais. Como meu nível de expectativa estava alto, fiquei um pouco decepcionada. Na verdade, o livro não tem história com começo, meio e fim, é um recorte autobiográfico da autora durante algumas temporadas na Itália, contando sobre o processo de compra e reforma de uma villa chamada Bramasole ("ansiar pelo sol"), em Cortona, na região da Toscana.

No livro, Frances aparentemente já havia se divorciado e estava com um novo companheiro, Ed, que, como ela, na época também era professor universitário em São Francisco, nos Estados Unidos. (No filme, mais ou menos por um acaso do destino, ela vai para a Itália para se recuperar do divórcio e, talvez, encontrar um novo amor e um novo rumo para a própria vida.) Depois de uma certa dificuldade com a burocracia italiana, ela compra Bramasole e, como a casa tem cerca de duzentos anos, ela, Ed e vários pedreiros precisam reformá-la.

"Senti o impulso de examinar a minha vida numa outra cultura e ir além do que eu conhecia. Eu queria uma espécie de dimensão física que ocupasse o volume mental ocupado pelos anos da minha vida anterior."

"Existe uma vida nos lugares antigos, e nós sempre estamos de passagem."

Talvez para quem já construiu ou reformou uma casa seja interessante o fato de a autora descrever todo o exaustivo e interminável trabalho com a reforma, além dos gastos, mas, para mim, essas partes eram as mais entediantes.

Apreciei ler sobre várias comidas italianas que ela comia em restaurantes da região ou que ela mesma preparava. Por já ter sofrido com escassez de comida, a culinária toscana também é conhecida como "cucina povera" (culinária pobre) e, em geral, é composta por pratos simples, preparados com ingredientes frescos da época. Há muitas receitas com pães, como a bruschetta (fatias de pão com azeite e algum tipo de cobertura, como tomate picadinho e manjericão que vão ao forno - preparei bruschetta de escarola com queijo pecorino, feito com leite de ovelha, e ficaram boas!). Os trechos em que ela fazia comentários sobre a cultura italiana, em contraste com a cultura norte-americana, também me chamavam a atenção. Fiquei com a impressão de que os italianos, como os brasileiros, também têm um quê de malandragem e gostam de procedimentos burocráticos.

Um detalhe interessante é que a autora inseriu vários termos em italiano ao longo do livro, mas depois vinha a tradução e/ou uma explicação. Para quem sabe ou estuda italiano, é legal, para quem não entende, talvez seja meio irritante. Além disso, o livro também traz algumas receitas de verão e outras de inverno. Inspirada pelo livro, decidi fazer a torta della nonna, porque, depois de descobrir que há pinoli (um tipo de minipinhão cujo pacotinho de 20g custa quase R$ 20 no Brasil!!) em seu terreno, a autora faz esse prato para o Signor Martini, corretor que cuidou dos trâmites da compra e reforma da casa e cuja mãe fazia essa torta para ele, mas não segui a receita que está no livro.

"De repente, diz que sua mãe morreu aos noventa e três anos de idade há alguns anos. - Nunca mais torta della nonna. - Está com um humor estranho hoje."


Por último, gostaria de compartilhar esta passagem sobre lugares e pessoas:

"Os sulistas têm um gene, até o momento não detectado nas espirais do DNA, que faz com que acreditem que o lugar é o destino. Onde você está é quem você é. Quanto mais o lugar penetra em você, mais sua identidade fica entrelaçada com ele. Nunca fortuita, a escolha do lugar é a escolha de algo que a pessoa deseja ansiosamente."




site: http://www.panisetlibris.blogspot.com.br/2013/08/sob-o-sol-da-toscana.html
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Dinho 28/12/2011

Este livro foi publicado em 1996 e conta a vida de Frances, escritora que faz crítica culinária em São Francisco, e está recém-divorciada. A amiga Patti lhe de presente uma viagem de dez dias pela Toscana, um dos lugares mais bonitos do planeta. E sob o sol da Toscana, Frances não resiste e compra uma casa abandonada chamada "Bramasole". Brama, de "Bramare" significa anseio, desejo e "Sole" significa sol. Anseio de sol ou Desejo de sol e neste contexto começa uma vida nova. Enquanto reforma a casa, Frances faz amizade com os locais e, aos poucos, redescobre os pequenos prazeres da vida como sorrir, fazer amigos e se apaixonar.
A personagem é americana portanto você tem a visão de como os americanos vêem a Itália e mostra os estereotipos, como a velha louca que vende a casa, a falsa diva, o garanhão italiano e que Frances acaba encontrando o amor em um outro americano.
Em forma de diário, o livro descreve a reforma da casa e todos os problemas que envolve uma reforma, dá receitas de pratos que ela faz na sua nova casa e os vinhos que acompanham e serve até como guia turistico se você algum dia pensar em ir a Toscana.
O livro faz uma reflexão sobre nossas necessidades e anseios e o que é verdadeiro. A muralha etrusca acima da casa de Frances é do século VIII A.C e mostra os obstáculos que surgem na nossa vida e as escolhas que fazemos.
Bramasole significa esse anseio de luz que a personagem Frances e todos nós temos, todos queremos o nosso lugar ao sol com uma bela casa, boa comida, amigos e um amor para chamar de seu.
É um livro que te convida a uma viagem pela Toscana e que você lê de um folego só.
O livro é muito diferente do filme, portanto se você viu o filme é capaz de se decepcionar com o livro.
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