Resenhas -

Miresenhs 06/03/2024

É preciso que esse adeus seja longo como a vida
Foi publicado em 1855, três anos depois da morte do autor.
A obra é composta por 7 capítulos .
incluem prólogo, um epílogo e cinco contos.
pertence a 2 geração romântica .
Chamada ?mal do século ?
Linguagem super tranquila, um pouco erudita pelo tempo que foi escrita, muitas palavras entraram em desuso. Mas, não considerei algo difícil.

O local está repleto de bêbados e pr0st1tut@s, animados pelo álcool,esse grupo de amigos decidem compartilhas acontecimentos que levam a divagações filosóficas.
Elementos romanescos e satânicos se entrecruzam para tratar de violência, corrupção, adultério, traição e morte. Vingança, tédio, bebida, luto e amor são temas presentes em cada narrativa.

É um corpúsculo de 96 páginas, não tem como APROFUNDAR.
Por ser contos superou minhas expectativas.

Marlonbsan 12/01/2021

Noite na Taverna
Em uma taverna, um grupo de conhecidos se reúnem para espantar o tédio, regrado a vinho e contos de melancolia e morbidez, características da época e período da literatura nacional.

Cada conto, dividido por capítulo, é narrado em primeira pessoa, por um personagem diferente. A linguagem é rebuscada com palavras pouco usuais e com floreios, o que acaba deixando a leitura mais densa. Claro, tudo isso faz parte e caracteriza o período em que pertence o livro.

O livro me trouxe lembranças das aulas de literatura para vestibular, como pertence ao período do Romantismo, pude ver características dessa fase da literatura nacional, como o pessimismo e idealização amorosa.

A premissa do livro é interessante, como se fosse uma mesa de bar, em que cada pessoa contribui com uma de suas histórias, muitas vezes trágica, melancólica, levando ao exagero de sentimentalismo. Mas que não me agradam muito, tanto pela linguagem, quanto pelo período da literatura e forma de se ver o mundo, o que mais parece que cada um está confessando seus crimes.

O desfecho do livro é interessante, voltado para impactar e trazer um sentimento de interligação e que dá sentido ao que estava sendo narrado por cada personagem. Que traz mais uma vez o viés trágico do período em questão.

Ju_allencar 08/02/2024

Não gostei
Não funcionou pra mim, o livro em tese tem uma premissa boa, mas a linguagem achei meio difícil, os contos não me agradaram, fiquei bem enojada na verdade, pois falam de necrofilia, estupro, canibalismo. Pra algumas pessoas pode ser bom mas pra mim não deu não.

book.hiraeth 06/03/2024

É preciso que esse adeus seja longo como a vida.
Foi publicado em 1855, três anos depois da morte do autor.
A obra é composta por 7 capítulos .
incluem prólogo, um epílogo e cinco contos.
pertence a 2 geração romântica .
Chamada ?mal do século ?
Linguagem super tranquila, um pouco erudita pelo tempo que foi escrita, muitas palavras entraram em desuso. Mas, não considerei algo difícil.

O local está repleto de bêbados e pr0st1tut@s, animados pelo álcool,esse grupo de amigos decidem compartilhas acontecimentos que levan a divagações filosóficas.
Elementos romanescos e satânicos se entrecruzam para tratar de violência, corrupção, adultério, traição e morte. Vingança, tédio, bebida, luto e amor são temas presentes em cada narrativa.

É um corpúsculo de 96 páginas, não tem como APROFUNDAR.
Por ser contos superou minhas expectativas.

Mari 23/05/2023

"Entre uma saúde e uma baforada de fumaça, o que nos cabe é uma história sanguinolenta."
O livro tem sete capítulos, sendo cinco deles narrados por Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann. Neles, os narradores estão em uma taverna, já alterados pela quantidade de vinho que beberam, e resolvem compartilhar algumas histórias de suas vidas.
A cada capítulo, as confissões feitas parecem uma mais absurda que a outra, e partes de um grande devaneio, o que me deixou curiosa para saber se era tudo verdade ou só o álcool já subindo à cabeça. Não vou negar que preferi pensar isso de algumas das histórias, porque meu amigo, que coisa de louco.
violentação, incesto, adultério, necrofilia, canibalismo e tudo de ruim que se possa imaginar. Tudo isso é narrado por esses malucos à mesa.

Elena Siguiné 09/01/2024

Noite na Taverna
A história toda se passa dentro de uma taverna. Trata-se de uma conversa sem pé nem cabeça entre amigos que bebem, bebem e bebem. Cada capítulo é uma história que um dos personagens conta do passado, quase sempre envolvendo alguma paixão, mulher, que quase sempre resulta em morte ou algum ato violento. No final, um dos personagens acaba sofrendo um ato violento de uma dessas mulheres em que se deslocava o flash Black contado. É um grande devaneio. Um ótimo livro.


O livro é curto, fluido e muito bom.

Guilhermo del Toró 19/01/2023

É interessante de ver a temática melancólica da época, além de possuir um final bom, o livro é meio repetitivo e não prende muito

scndgurl 08/04/2022

O melhor do gótico brasileiro
O ultrarromantismo não decepciona, a linguagem rebuscada e o forte sentimentalismo são o charme do livro. O cenário de amigos bebendo inocentemente em um bar engana, as histórias compartilhadas são macabras e o comportamento dos personagens é totalmente questionável conforme a narrativa de cada um deles se desenrola.
A obra aborda assuntos que provavelmente não ouviria numa noite de bebedeira, expões os sentimentos mais íntimos de cada personagem me deixando cada vez mais horrorizada conforme os capítulos passavam e, apesar disso o epílogo trouxe certo alívio ao saber que as ações tiveram consequências.

rodrigo963 21/11/2021

O foco do livro é sobre humanidade, ou seja, o papel das pessoas e suas ações. Assim, será apresentado um grupo de cinco amigos, sendo que cada amigo vai narrar um acontecimento específico de sua vida, descrevendo todo o cenário e suas ações diante de certas situações. O autor, utilizando deste questionamento, destacou alguns temas, como: abuso sexual, traição, sequestro, incesto.
No sentido geral, o livro abordará pessoas aproveitando de momentos específicos para cometer atrocidades, sem punição...

O conto/livro é legal, porém não sentir muita empolgação na leitura, talvez pela construção narrativa do livro ou linguagem do período.

Maria 22/02/2023

Ele é isso aí né, tem nem o que comentar
inexplicável de ruim, odeio esse tipo de história, odeio esse tipo de linguagem, não gostei e minha opniao é a única que importa

oliveiralauras 20/09/2022

.
leitura para seminário de literatura brasileira II. o começo quase me fez desistir da leitura, porém ao longo dos relatos o livro muda de aspecto e consequentemente nasceu uma curiosidade em mim.

Liliane 30/04/2021

Publicado postumamente em 1855, três anos após a morte de seu autor, o livro dividido em sete capítulos, sendo além do prólogo e epílogo, cinco contos narrados por distintos personagens. Este breve livro (apenas 98 págs na versão que adquiri) contém a história de um grupo de amigos reunidos em um bar, que bebem enquanto relembram casos, amores e histórias vividas. Sendo essa "resenha" regada a muito vinho, escrita durante a geração ultrarromântica, os relatos aparecem carregados de pessimismo, drama e egocentrismo onde podemos observar temas como traição, assassinatos, incesto, necrofilia e a cada conto, parece que as lembranças ficam mais obscuras e violentas... Seriam apenas devaneios causados pelo excesso de álcool?
O livro (recheado de citações como Shakespeare e Byron) se desenvolve de forma a culminar num desfecho com certeza inspirado em uma tragédia Shakespeariana.

francisxx 17/10/2021

Noite na Taverna
Amei o livro. Noite na taverna é um exemplar da literatura gótica brasileira. Achei a leitura um pouco densa, Alvarez de Azevedo faz diversas referências a literatura, filosofia e mitologia durante o livro.

Juliane.Sturm 16/12/2020

Ahhh o romantismo segunda geração ?
Já terminei...?
Livro gostoso de ler... foi bom ter matado as saudades das noites regadas de vinho e histórias dos personagens de Álvares de Azevedo ? Romantismo segunda geração ou ultrarromantismo permeou toda a escrita - além da clara influência de Lord Byron! Noite na Taverna foi publicada em 1855 (3 anos após a sua morte). Recomendo!

Álvares de Azevedo (1831-1852) foi um poeta, escritor e contista, da Segunda Geração Romântica brasileira. Suas poesias retratam o seu mundo interior. É conhecido como "o poeta da dúvida".
Faz parte dos poetas que deixaram em segundo plano, os temas nacionalistas e indianistas, usados na Primeira Geração Romântica, e mergulha fundo em seu mundo interior. É Patrono da cadeira n.º 2, da Academia Brasileira de Letras.

GabyyAlmeida 04/01/2021

Noite na Taverna
São 4 homens bebendo em uma taverna, é noite, e muito embriagados compartilham e refletem sobre histórias e aventuras já vividas por eles pelo mundo afora.