Resenhas - O roubo do punhal sagrado

Natalia.Eiras 28/05/2013

seguindo o enredo dos filmes de sessão da tarde - resenha publicada no blog Perdidas na Biblioteca
André, Bruno, Caio e Diana são muito amigos. Certo dia, voltando para casa, André e Diana decidem parar em uma praça pra namorar mais um pouco, longe dos olhares zombadores dos amigos. Eis que uma cigana se aproxima e ao ler a mão de Diana, prevê que ela irá correr grande perigo em breve.

Ninguém leva a sério o que essas ciganas de rua falam, não é? Mas deveriam... porque essa daí é boa em ler a sorte dos outros...
Quando Diana chega em casa, verifica que tem um recado estranho do namorado francês da mãe dela, pedindo que elas fugissem. Se possível, que desaparecessem do mapa!
Tudo muito estranho, não é? E fica pior quando o tal francês é encontrado morto no banheiro do aeroporto internacional do Rio de Janeiro.
Nesse momento, vocês devem estar pensando: "Alguma esse francês aprontou..."
E vocês estão absolutamente certos!! O cara simplesmente roubou um punhal milenar que é disputado por uma seita muito perigosa, e estava numa mansão (quase) impenetrável de um colecionador de relíquias.

Agora o negócio ficou bom! É a polícia correndo atrás dos assassinos do francês; a turminha de amigos correndo atrás da verdade por trás do tal punhal e da seita; e a seita despistando e se livrando de todos que atravessam o caminho deles! Está bom, ou querem mais?

Esse livro tem uma leitura muito rápida, pois ele é bem fininho e a narrativa é bem ágil. Eu li em duas horas. Um dos problemas que percebi foi na diagramação das páginas/capítulos. Dentro de um mesmo capítulo existem vários sub-capítulos, e para separá-los apenas uma linha vazia.

Acho que a editora ao diagramar as páginas poderia ter colocado alguma coisa entre os sub capítulos, de forma a melhorar a visualização do leitor. Ainda mais quando você esta no ritmo de leitura muito rápida, pois como o livro tem poucas páginas e a narrativa é muito agitada, você acaba entrando nesse ritmo e lendo bem mais rápido e algumas vezes acabava juntando um sub capitulo com outro na leitura, como se eles fossem um só.

Outro problema foi uma falha no enredo. Em determinado momento, ocorre o assassinato de um outro personagem, praticamente na frente dos adolescentes. André, o líder do grupo, imediatamente reconhece a vítima de te-lo visto anteriormente na delegacia que esta cuidando do caso do roubo do punhal e do assassinato do francês; acontece que ele não estava na delegacia quando a vítima nos é apresentada pelo autor. Ele já havia ido embora.
Como então ele reconheceu a vítima? Falha no roteiro.

O final é bem previsível, e segue o clichè dos filmes de sessão da tarde onde a turminha se envolve em um mistério, a donzela do grupo corre perigo, mas pode contar com os amigos para ajudá-la a se salvar.

Diverte. Distrai. Mas não traz nada de excepcional a leitura.

Por esses motivos a nota para este livro foi 3.

Fernanda 17/04/2013

Resenha: O roubo do punhal sagrado - Amâncio Leão
Link da resenha: http://www.segredosemlivros.com/2013/04/resenha-o-roubo-do-punhal-sagrado.html

Resenha: “O Roubo do Punhal Sagrado” foi uma verdadeira surpresa para mim, pois eu esperava uma história mais tranquila, e encontrei um enredo envolvente e crítico. Desde o começo eu sabia que encontraria uma leitura jovial e leve, mas me encantei pelo modo como o autor Amâncio Leão, desenvolveu a trama com muito suspense e mistério. Mesmo que o mesmo apresente poucas páginas, é um livro que te prende do começo ao fim, e te faz pensar que talvez possa existir chances para uma possível continuação. Por minha parte, espero mesmo que sim. Na história, conhecemos personagens fortes e intrigantes. André, Diana, Caio e Bruno acabam se envolvendo em um caso policial misterioso e repleto de pontas soltas. Muitas duvidas surgem no desenrolar dos acontecimentos, e agora eles precisam tomar cuidado para não se encrencarem ainda mais.

O interessante é que muitas partes do livro chamam a atenção do leitor por se tratar de fatos reflexivos diante da sociedade, como por exemplo, as várias situações da imprensa e dos profissionais dessa area diante de fatos importantes para a sociedade em geral. Logo que um punhal sagrado é roubado, outras coisas começam a acontecer e parecem estar interligadas. E o pior, ninguém sabe por onde começar a procurar...mas aos poucos eles vão encontrando pistas que talvez os ajudem a solucionar o caso, que acaba se tornando mais perigoso do que eles imaginavam.

Este é um ótimo pedido para uma história juvenil e ao mesmo tempo instigante. É um tipo de história que te faz pensar várias coisas e no fim perceber que é totalmente o oposto. O final é eletrizante e ainda te deixa com aquele gostinho de mais. Espero que venha uma continuação por aí...

Link da resenha: http://www.segredosemlivros.com/2013/04/resenha-o-roubo-do-punhal-sagrado.html

Lidiane 03/06/2012

Jovem
Um livro jovem, daqueles que só paramos quando acaba, não só por ser curtinho, mas pelo estilo mesmo, uma investigação, um pouco de mistério, uma deixa para possíveis magia - mitologia - quem sabe em um próximo livro, com os mesmos personagens.
Leve como um aperitivo.

Ciahs 05/06/2011

Primeira Resenha
Resenha

Escolhi esse livro por quê ele é simplesmente perfeito, poucas páginas e não deixa a desejar. Eu tenho que admitir que comprei esse livro só pela capa ( eu li a sinopse, mas comprei mesmo só pela capa ). É complicado falar sobre esse livro, mesmo com poucos páginas vicia e a leitura é super simples e rápida ( eu li em um dia ). Devo confessar que não gosto muito dos livros de suspense ( a ansiedade não deixa ), mas eu me surpreendi com o conteúdo e a rapidez ( na melhor velocidade possível ) com que a história foi se desenrolando. Tudo indica que tem outro livro para explicar o que ficou pendente.

Classificação - 4/5

Tielle | @raposaleitora 15/01/2011

Resenha Livromaníaca
O roubo do punhal sagrado é do autor Amâncio Leão e uma das publicações da Editora Escrita Fina. Contém apenas 95 páginas e como todos os livros da editora, é super bem trabalhado. Na capa, o punhal é em alto relevo e tem vários detalhes que são um luxo só.

Quatro jovens amigos, André, Diana, Bruno e Caio acabam se envolvendo em um caso policial muito misterioso. Tudo começa quando uma reliquia é roubada de um milionário e ninguém parece ter pistas de quem cometeu o crime, ao mesmo tempo que o namorado da mãe de Diana desaparece e recomenda que ela e a filha fujam também.

Diana também é avisada para ter cautela por uma cigana... quando descobrem que Jean (namorado da mãe da Diana) foi morto no banheiro do aeroporto, os quatro decidem investigar o caso à fundo. E o que descobrem os deixa transtornados e motivados a impedir que o mal retorne a Terra.

Não vou falar mais nada sobre o livro porque senão vira spoiler e acaba com a surpresa. Por ser um livro bem fininho, a leitura é recomendada para aqueles que necessitam de uma distração mas que não queira perder muito tempo...

Érika dos Anjos 09/06/2010

Como as pessoas que acompanham minha página aqui no skoob e no meu blog (www.oquartoelemento.com.br) já devem saber, sou apaixonada por livros de suspense e por livros infanto-juvenis. Quando encontro algo que consiga unir essas duas paixões - menção honrosa para Os Karas, do eterno e maravilhoso Pedro Bandeira -, fico bastante contente. Todo esse nariz de cera serviu para dizer que O roubo do punhal sagrado é um baita livro de detetives para adolescentes!
A história é sobre um grupo de amigos que são impelidos a descobrir o que, realmente, aconteceu com o francês namorado da mãe da menina da história. Com isso, eles se metem em um intrincada história que envolve policiais, colecionadores, ciganos e organizações secretas. Um prato cheio para esse tipo de obra!
As personalidades de cada um dos personagens é bem delineada com os clichês básicos do grupinho de adolescentes, porém, com uma pitada de humor em todos eles, o que faz com que o leitor sinta uma grande simpatia pelo grupo e que os adolescentes até se identifiquem com eles, como quando matam aula ou quando são repreendidos pelos pais. Nesse sentido, o autor conseguiu colocar a dose certa, sem apelar para o pieguismo, nem ser grosso ou insípido.
Quanto a narrativa em si, obviamente, há alguns furos, porém, nada que atrapalhe a trama, que mesmo não sendo brilhante (dá para saber bem antes quem é o cabeça da história) prende o leitor e, no fim, ainda guarda uma boa surpresa, além do épico final meio 'O código Da Vinci'.
Para quem gosta deste tipo de literatura ou para aqueles que têm o poder de influenciar adolescentes a ler, esta é uma boa opção, que irá deliciar um ou outro do início ao fim.

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