Joana D

Joana D'arc Léon Denis




Resenhas - Joana D'arc


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Tania 10/03/2024

Gosto muito dos livros de León Denis. Ele utiliza uma linguagem de fácil entendimento. Neste livro conhecemos a história de Joana D'Arc desde de criança até a sua morte na fogueira e nos narra também a repercussão de sua morte na França e em outros países...muito bom....recomendo
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HARRY BOSCH 17/02/2024

Joana D'arc
Gosto muito do autor,o livro é interessante.Todavia tive uma certa dificuldade na leitura,na qual exigem bastante do leitor.Em qualquer obra na qual constem nomes de mulheres que mudaram a História, com certeza Joana d'Arc estará entre eles. Camponesa de família humilde, ela tinha visões e ouvia vozes, sen dotada de ostensiva mediunidade. Neste livro, a vida dessa notável médium é estudada em detalhes.
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Ivana68 05/11/2023

O livro vem com a visão espirita da jornada de Joana d'arc, dividido em vida, mediunidade e missões, somos levados a refletir a cerca de como a fé é importante para mantermos corajosos e fortes para seguir nas nossas missões e tarefas.
O livro também abriu minha visão ao associar a paixão de Cristo com a de Joana. Vi em canais de conteúdo espírita relatos que antes do Espírito Joana d'arc, ela era Judas, vendo por esse prisma, acredito que toda a vida de provas e serviço até chegar ao mártir foi uma maneira de redenção dele.
Há passagens bem angustiantes e até detalhistas do momento da prisão, os sentimentos e sofrimento que ela passou é transmitido e o leito sente bastante o que está acontecendo a cada frase.
Indicaria esse livro a todos que precisam de inspiração, coragem e humildade para seguir os planos de Deus em favor da humanidade.
Uma obra prima.
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Vivi.Montarde 20/06/2021

O livro relata a vida e a missão de Joana D?arc sob a ótica espírita. Ao mesmo tempo que lembra uma biografia por relatar sua trajetória, o livro também discute o papel de Joana na época e o legado que deixou, sua importância para a unificação e fortalecimento da França, o exemplo de bondade e fé.

Joana não sabia ler nem escrever, era filha de lavradores, não tinha experiência nem formação militar, mas com apenas 17 anos se junta ao exército francês e consegue liderá-lo. Graças às suas faculdades psíquicas ascende rápido no exército e sobre o povo. Joana era uma médium poderosa, tinha premonições e profecias realizadas e confiava plenamente nas vozes que ouvia de seus guias espirituais.

Ela inflamava a coragem na hora do perigo, mas se comovia com o infortúnio dos vencidos. Sempre oferecia a paz antes de atacar, se opunha aos massacres, socorria os feridos e nunca matou ninguém. Durante seu julgamento, suas palavras eram tão sublimes que não havia dúvida que uma menina tão nova só podia ser inspirada por espíritos do Alto. Definitivamente, Joana D?arc tem uma história que merece ser conhecida e estudada.
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Pandora 12/01/2021

Nasci no dia de Santa Joana D'arc, mas confesso, até a leitura do livro de Leon Denis, pouco saber sobre ela a não ser o básico. Joana D'arc foi responsável por fazer pender para o lado francês a balança na qual as forças bélicas se equilibravam nos anos finais da Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra. Ela era uma simples camponesa até ouvir um chamado Divino, então se dirigiu ao Rei Carlos VII, conquistou a liderança do Exercito Francês, venceu batalhas, foi vendida aos ingleses, julgada pelo Tribunal da Santa Inquisição, assassinada em uma fogueira pela mesma instituição, Igreja Católica Apostólica Romana, responsável por a torna uma mulher santa.

Costumo resgatar Joana D'arc nas minhas aulas de história descrevendo-a como um mulher armada até os dentes, montada em um cavalo negro, ouvindo vozes das Santas Catarina e Margarida e do Anjo Miguel. Sua grandeza fazia as pessoas questionarem se ela era uma Santa ou uma Bruxa, na duvida decidiram queima-la viva. Depois de morta se tornou mais confortável decidir para qual lado da balança pendia a genialidade, a loucura e a sanidade dela.

Leon Denis resgata Joana defendendo a ideia dela ter sido entre santa e bruxa uma mulher com forte mediunidade, ou seja, capacidade aprimorada ao longo de muitas vidas de se comunicar com as dimensões espirituais da vida, com seres de luz há muito desencarnados com forte intensão e capacidade de ajudar a humanidade a resolver suas pendências e evoluir em seu dialogo com o mundo.

Para tanto Denis consultou documentos históricos sobre as ações de Joana, livros produzidos sobre ela, biografia espirita especifica sobre mediunidade além de visitar os lugares nos quais os episódios da vida dela aconteceram. Quem nunca leu um trabalho de um pesquisador espirita se surpreende com a pesquisa conscienciosa feita pelo autor para provar o seu ponto de vista.

"Joana D'arc: médium" foi publicado originalmente em 1910, então os livros consultados pelo autor são oriundos do fim do século XIX e inicio do século XX e a racionalidade do autor também é característica desse período histórico. A minha edição é de 1981, a décima reedição publicada no Brasil. Até 2014 esse livro estava em sua vigésima quarta edição. O livro é best-seller da literatura espirita e faz jus a esse status, pois é realmente resultado de uma pesquisa criteriosa. Posso até divergir das opiniões e analises do Leon Denis, mas o mérito de uma pesquisa bem feita é preciso sempre registrar.

Em geografia existe o conceito de LUGAR definido como a parte do espaço geográfico com a qual temos alguma relação de afeto, percepção ou pertencimento. O Espaço Geográfico é o planeta inteiro, mas a parte dele com a qual nos relacionamos intimamente é o LUGAR. A memória das pessoas do passado e as pessoas do presente também fazem parte do Espaço Geográfico, seus corpos e memórias são Territórios e talvez possam ser ou não um Lugar quando nos aproximamos delas e com elas nos relacionamos. O livro do Leon me levou a construir uam relação com a memória da Joana D'arc de maneira a tornar ela para mim um lugar, algo com o qual tenho um vinculo afetivo, e talvez essa seja a magia das biografias.
Ly Cintra 12/01/2021minha estante
Que lindo texto Jaci! Adorei :*


Pandora 12/01/2021minha estante
Obrigada!




jumorgensten 05/02/2020

O livro é dividido em duas grandes partes e tem como enredo principal a vida de Joana d´Arc.

Na primeira parte da obra é contada a história de Joana desde dos tempos de Domremy, sua infância, a sua mediunidade afloradíssima, as cidades por onde passou, sua situação em Rouen onde foi presa e depois queimada.

Aqui são mostrados outros exemplos de pessoas com mediunidade ostensiva para provar que Joana não era louca como muitos diziam por sempre ouvir vozes. A história mais interessante ao meu ver, foi de uma moça que ouviu do seu sogro no cemitério, enterrado a muito tempo, que ela não teria a mesma sorte de visitar o marido. Meses depois, o marido realmente desencarnou e ninguém soube onde estava o corpo para enterrar.

A segunda parte é mais espiritual e conta de Joana tanto encarnada quanto depois através de mensagens psicografadas. Também são comentados as suas missões e ideias, o Espiritualismo, seu retrato, caráter e gênio militar. Sua história ao longo dos séculos e no estrangeiro. E tudo que se fez para a mesma ser canonizada como santa e o quanto de empecilho se foi colocado.

O leitor chega a conclusão que Joana sempre bateu de frente com as principais autoridades da época, inclusive a igreja que se achava maior que Deus. Sempre sem medo e ouvindo as sugestões dos seus mentores através das tão famosas vozes que lhe deixaram com fama de louca.

Além disso, mostra como a mediunidade sempre existiu, independente da crença e da vivência. Ela foi muito inteligente em saber conduzir tudo que ouvia e via pelo viés positivo e acabar sendo amparada em todos os momentos, inclusive na hora do desencarne.

Bem a frente do seu tempo e um super exemplo a ser seguido nos dias atuais, mesmo sendo absurdamente perseguida, ridicularizada e desacreditada.

Apesar de antigo, o texto é de fácil entendimento e a leitura é envolvente e é um ótimo começo para quem deseja conhecer a história de Joana d´Arc.

site: http://hidratarvicia.com.br/2020/02/05/joana-darc-medium-leon-denis/
Pandora 12/01/2021minha estante
As vezes um texto envelhece mal, acho que esse envelheceu bem. Talvez pelo trabalho do autor que foi consultar documentos, revisou outros textos sobre a Joana e foi muito lúcido falando sobre a doutrina espírita. Apesar de não ser espírita fiquei bem impressionada, inclusive por não ser um livro de leitura travada mesmo sendo bem técnico as vezes.


jumorgensten 12/01/2021minha estante
Verdade! Fez um trabalho de pesquisa e escrita incrível realmente.




Fabíola 10/07/2017

A grande missionária
Joana uma simples camponesa analfabeta viria a realizar uma enorme missão na França do século xv.

Sua infância ocorre em Domrémy como a de qualquer menina daquela época, fiava lã junto da mãe , guardava o rebanho em auxílio ao pai e acima de tudo ignorava qualquer conhecimento acerca de guerrear. Um traço característico sempre foi a benevolência e indulgência para com o próximo. Outro ponto era a busca pela auscultação em contato com as estrelas.

Com o passar dos anos seus vários tipos de mediunidade foram aflorando, para Joana a conversa com os Espíritos era algo natural e sua resignação e fé inabalável em Deus nunca a fizeram duvidar de seu grande propósito já indicado pelos guias que a acompanhavam.

Léon Denis explícita a cada capítulo usando a retórica constante como artifício de fixação de seus estudos, a grande heroína que essa missionária foi. Aos 17 anos decidiu sair de casa e seguir o que suas vozes ordenavam e assim começou toda uma trajetória de exímia guerreira.

A virgem de Lorena era segundo o escritor a escolhida do alto para levantar a França de sua queda e incutir a noção de pátria em todas as almas e para atingir esse escopo, maravilhosas faculdades e socorros poderosos lhe foram outorgado. Sua história apresentava casos de grande clarividência e premonição.

E como todo grande missionário dessa época morreria cedo.
No processo de seu martírio passou por situações inenarráveis e que com grande força superior aguentou.

Considero um bom livro,cuja mensagem principal deixada por Léon Denis foi: uma simples camponesa possuidora de uma evolução espiritual imensa, com domínio de sua mediunidade, traços morais indescritíveis conseguiria alcançar a vitória de sua missão traçada pelo amor de Deus para conosco.


"Nenhuma nação encontra em seus anais fato comparável a esta vida. Ela é, um verdadeiro prodígio da mão de Deus."
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marcelgianni 13/11/2016

Análise da Missão de Joana d'Arc
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro, mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.
*Para ver minha resenha completa, acesse o link mais abaixo.

Escrito pelo médium francês Léon Denis, este livro procura fundamentar a missão da heroína Joana d’Arc com base nos preceitos espíritas. Tendo como base principalmente o fato de a pucela ter relatado visões de alguns santos, podendo comunicar-se com eles, o autor narra sua história explicada pelo Espiritismo, colocando Joana d’Arc como uma poderosa médium, um messias.

O livro não é grande – possui 200 páginas -, e é dividido em duas partes aproximadamente do mesmo tamanho. A primeira parte trata da vida e da mediunidade de Joana d’Arc, mais voltada para um relato biográfico da francesa, enquanto que a segunda parte traz explicações e discussões sobre fatos ligados à sua história, assim como as consequências de seus atos, com base nos relatos de diversos escritores.

Sua leitura não se desenrolou tão facilmente – pelo menos não para mim -, por ser uma versão em português lusitano, e não no nosso português tupiniquim. Isto faz com que em algum momentos o leitor se sinta um pouco perdido em algumas expressões ou termos utilizados. No entanto, não chega a comprometer a leitura.

Já que eu li há pouco o livro de Ermance Dufaux, Joana d’Arc, ditada por ela mesma, de cunho espírita, procurei este outro, também de um médium, para que servisse de comparação. O livro de Dufaux é mais circunscrito à vida e missão de Joana, narrado através do ponto de vista dela, mostrando seu modo de ser e de pensar, esclarecendo as justificativas para seus atos e ações, até o momento de sua morte. No livro de Léon Denis temos uma visão mais abrangente e ampliada da vida da heroína, já que o autor traz um ponto de vista de um historiador, narrando sua história por meio de relatos históricos e documentados. Traz ainda as consequências da sua missão após sua morte, assim como a visão que o mundo tem dela.

Em resumo, recomendo a leitura das duas obras, já que elas se complementam. Geralmente algum ponto indefinido ou dúbio trazido pela leitura de um dos livros é esclarecido no outro.

A segunda parte do livro começa tentando explicar a noção de Pátria que Joana d’Arc defendia, que naquela época era uma ideia muito vaga, confusa, quase desconhecida. O autor cita alguns autores que defendem essa conquista assim como outros que relatam que essa identificação defendida pela Pucela foi mais prejudicial aos povos que benéfica.

Em outro capítulo, o autor faz um paralelo entre a devota católica Joana d’Arc, que se recusou submeter-se à Igreja Católica na Terra, durante seu julgamento em Ruão, e sua relação com a ideia de religião.

Temos um capítulo voltado a discorrer sobre a fisionomia e constituição física de Joana d’Arc, e suas representações por diversos artistas. O capítulo discorre ainda sobre o seu caráter e como ele foi retratado (e corrompido) com o passar do tempo.


Outro capítulo discorre sobre o gênio militar de Joana, uma adolescente que comandou os exércitos de um país, obtendo grandes vitórias, sem qualquer conhecimento militar. O autor traz escritores que minimizam sua participação nos êxitos franceses, assim como outros que exaltam seus feitos e ações.

Finalizando o livro, Léon Denis expõe o que mundo contemporâneo pensa de Joana d’Arc e do legado que ela deixou. Enquanto que na França a heroína ainda é bastante atacada por certos pensadores, como o livro relata, em diversas partes do mundo – inclusive na Inglaterra -, ela é exaltada como um ideal de patriotismo, honra e coragem.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/11/10/joana-darc-medium-leon-denis/
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