Henri B. Neto 16/10/2011Resenha: I Am Number FourA primeira vez que eu ouvi falar de ''I Am Number Four'' foi no ano passado, em uma resenha (não me perguntem quem foi quem fez, nem o blog, por que a minha memória é horrível!).
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Ele poderia muito bem ter passado despercebido para mim se a autora (sim, eu me lembro que era de uma garota!) não tivesse utilizado uma frase mágica: ''Se você era fã da era High School das primeiras temporadas de ''Smallville'', com certeza ''I Am Number Four'' foi feito para você...'.
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Vejam bem, eu sou um eterno saudosista das eras originais de Smallville... Por mim, a série teria acabado no final da 3ª temporada (aquele desfecho seria perfeito - e ''linkava'' direitinho com o universo das HQ's). Porém, quando os criadores decidiram dar um novo rumo para as ''origens'' do Superman, eu meio que fiquei órfão do mesmo jeito - já que eu não veria mais o meu alienígina (AKA super-herói) preferido tentando se ajustar no Colegial e ganhar o coração da Rainha do Baile.
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Então, já daí vocês devem terem percebido qual foi o efeito que esta simples frase causou em mim... Nem preciso dizer que, assim que comentei no blog (putz, por que eu não me lembro qual foi?! ), eu saí pela net e comecei a caçar informações sobre à história. No mesmo dia, eu consegui ler outras três resenhas, descobrir que a história estava sendo adaptada para o cinema, ver o primeiro teaser-trailer e ser inforamdo que a Editora Intrínseca iria lançar o volume por aqui.
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Nem preciso dizer que eu (me desculpem o termo chulo) enchi o saco da editora através do twitter para saber quando eles iriam resolver publicar a tradução. Mas, no fim, a minha ansiedade ganhou e eu não consegui esperar por uma resposta... Acabei comprando o livro em inglês mesmo e comecei a ler ele assim que chegou aqui em casa.
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No mesmo dia, mergulhei na história de Quatro, um dos nove sobreviventes do planeta de Lorien, que veio para Terra tentar fugir dos Mogadorians - uma raça alienígina ambiciosa e malígna, que rouba os recursos naturais de outros planetas, depois de quase destruírem o próprio. Para proteger os nove Loriens restantes, as crianças fogem acompanhadas por seus Cêpans (uma espécie de guardião sem poderes, cuja a missão é proteger e treinar os Gards - os Loriens que desenvolvem dons sobrenaturais) e sobre elas são lançadas uma espécie de ''encanto'' - onde os nove só podem ser assassinados em uma certa sequência numérica.
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Logo de cara, descobrimos que os três primeiros Loriens da ''lista'' já morreram, e que o Quatro é o próximo (frase redundante...). Tentando escapar dos Mogadorians, ele e seu Cêpan, Henri (nome lindo! *-*) mudam-se às pressas para a pequena cidade de Paradise, Ohio, para se esconderem e levarem uma vida mais discreta.
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Quatro, agora apelidado de ''John Smith'', de primeira pensou que não ia se acostumar com a nova vida. Afinal, o que uma cidade pequena no meio do nada poderia oferecer?... Só que logo ele viu que estava enganado. Já no primeiro dia de aula, ele conhece o Sam (um nerd louco por histórias de ET's e que vira de cara um sério candidato à ser seu melhor amigo - coisa que ele não teve muito neste tempo aqui na Terra), a Sarah ( a Garota-Mais-Bonita-da-Escola e que por acaso parece estar se interessando DEMAIS nele), o Mark (o Capitão-Poular do time da escola, que é o ex-namorado da Sarah e um idiota de marca maior) e - é claro - o (já famoso) cão Bernie Kosar.
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Isto para mim foi um prato cheio. Ao longo das páginas, eu me deliciava com a história contada no livro, e podia dizer claramente que eu já estava fisgado pela narrativa do John - hora dividindo as suas atenções para sua vida ''normal'' no Ensino Médio, ora aprendendo mais sobre o seu passado e suas habilidades sobrenaturais.
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Só que eu não contava com uma coisa: Duas semanas depois que eu iniciei a minha leitura, a editora Intrínseca resolveu publicar o livro aqui no Brasil. Com isto, a blogosfera literária se encheu de resenhas e eu, como sempre, não consegui conter a minha curiosidade e li mais do que deveria.
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Depois de algum tempo me alimentando só de Spoilers e opniões alheias, tudo aquilo acabou me saturando. Sempre que eu pegava o livro para ler, a história não me prendia mais - sem falar que os comentários ''maldosos'' (por falta de uma palavra melhor) de algumas críticas acabavam me enchendo a cabeça, e com isto, eu deixava o livro de lado. E foi assim durante quase um mês inteiro - até que eu decidi que aquela situação já estava ficando ridícula!
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Afinal, eu estava gostando da história... Os personagens tinham me conquistado, e não seria a opnião alheia (e contrária) que iria mudar isto (vide o caso ''Crescendo''). Foi então que a minha leitura retomou o seu ritmo normal. E o ''problema'' foi superado TÃO bem que, quando eu menos percebi, eu já estava virando a página final - em estado de transe com as derradeiras cem páginas, não acreditando que o livro tinha acabado. O que me fez perceber que, ao enrolar com o livro, eu acabei me apegando ainda mais à ele. Se antes ''I Am Number Four'' seria apenas mais uma leitura divertida, agora com certeza ele havia entrado de supetão na minha lista de ''Must Reads'' (que, quem conhece, sabe que é MUITO seleta).
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Mesmo tendo lido o livro durante quase dois mesmes, eu não queria ter de me separar dele. Porém, agora que ''acabou'', tudo o que me resta é me controlar o máximo possível e esperar por ''The Power of Six'', o segundo livro da séire, que deve ser lançado ainda este ano nos EUA (e que eu, mais uma vez, não vou esperar e irei comprar em inglês mesmo).
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''