Nós, os do Makulusu

Nós, os do Makulusu Luandino Vieira




Resenhas - Nós, os do Makulusu


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Thais.Carvalho 22/12/2023

Achei a leitura bem difícil. O vocabulário é bem particular, requer um esforço para quem não conhece a cultura de Angola, mas gostei de me aventurar por novas áreas.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/08/2022

Escrito em 1967 no campo de concentração do Tarrafal (crismado de "Campo de Trabalho de Chão Bom") em apenas uma semana — "de um só jato", para usar as palavras do próprio autor —, Nós, os do Makulusu continua a ser considerada a obra prima de José Luandi.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788568846711
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Carlos.Vergueiro 02/05/2021

Tal como Guimarães, um eterno convite ao decifrar
Se você quer uma leitura fácil, não leia este livro. A escrita de Luandino é uma das mais difíceis de ser decifrada. Uma poética e estrutura sintática que destoa de seus contemporâneos que contam as guerras. Mas longe do Makulusu em Luanda, um outro escritor dava uma nova forma de escrever a língua portuguesa nos interiores do Brasil, Guimarães Rosa. Luandino fala da luta pela libertação encarcerado em Tarrafal sem ser panfletário. É impressionante a forma, a estética do texto, que nos leva a outros caminhos da arte de contar uma história. A experiência da morte e do luto é nos contada pelo caminho das memórias, dos lugares, das infâncias, dos falares. É um clássico que em uma primeira leitura vai deixar muitas dúvidas, muitas pontas. E que em outras leituras deixará ainda mais. Talvez seja essa a riqueza de um clássico, a sua inesgotável iinterpretação "é um esqueleto que teve um homem vestido, que teve uma zuarte farda vestida, que teve uma vida vestida e a caveira é branca e se eu e a gente nem podemos saber mais se é branco se era negro, não somos anteopologistas, somos quatro, nós, os do Makulusu, acagacados e banzos porque, nesta hora, estamos a nos ver por dentro." (p. 121)
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