The Other Queen

The Other Queen Philippa Gregory




Resenhas - The Other Queen


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Carol Amaro 15/04/2011

(Originalmente postado em: http://www.meunomenaoekerol.com/2011/04/ja-li-the-other-queen/)

Mary é Rainha da Escócia, mas foi forçada a deixar sua terra e se refugiar na Inglaterra governada por sua prima Elizabeth. Acontece que a Inglaterra protestante está tendo problemas com as poderosas Espanha, França e Roma, e por isso não precisa de uma carismática rainha Católica chamando atenção.

Assim, Mary é enviada para viver sobre a guarda do Conde de Shrewsbury e de sua esposa Bess de Hardwick, uma mulher independente e perpicaz que soube gerenciar seus bens e subir na vida.

Mary não consegue esperar que as coisas simplesmente aconteçam e faz o que pode para ter sua coroa e seu filho de volta…

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Philippa again!

Esse livro eu comprei em Londres na minha viagem do ano passado. Ainda não foi lançado no Brasil e por isso, mesmo nunca tendo lido um romance em inglês, resolvi arriscar.

Assim como em A Herança de Ana Bolena, temos mais de uma personagem narrando a história. Em The other Queen são eles: Bess, Mary e Jorge (o Conde). Esse recurso não é dos meus preferidos, mas não nego que é interessante acompanhar o desenrolar dos acontecimentos através de visões diferentes.

Eu não conhecia NADA da história de Maria I da Escócia, apenas que era a mãe de James Stuart o sucessor de Elizabeth. Então, foi muito bom poder conhecer um pouco dessa parte da história e ver por outro ângulo um dos problemas que Elizabeth teve que enfrentar em seu reinado.

Bess e seu marido conde realmente existiram e foram os “anfitriões” de Mary durante seu longo cativeiro. Gostei muito de Bess e sinceramente não fui muito com a cara de Mary. Ela era encantadora e sabia conseguir o que queria através de seu charme e beleza, mas pesou muito o fato de eu ser do time de Elizabeth muito antes de conhecer Mary… kkk

Dos livros da Philippa que li esse é o que menos me encantou. Não sei dizer bem o porquê, acho que foi a combinação de uma leitura menos fluida (minha experiência de leitura em inglês é basicamente técnica e pegar um romance de época logo de cara tornou a leitura um pouco arrastada) com um tipo de narração que não me atrai (em A Herança de Ana Bolena também fiquei meio assim…).

Mas no fim das contas Philippa é sempre Philippa e os livros delas são sempre uma ótima experiência. Não posso dizer nem de longe que não gostei. Como sempre é uma viagem no tempo e um aprendizado incrível. Além do dicionário de inglês, o Wikipedia sempre estava ao meu lado (quero saber de tudo! Se fulano existiu, se o castelo ainda está lá, se consigo fotos ou quadros)… kkk

Recomendo!
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Evy 02/04/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Romance Épico / Mês: Março (Livro 6)
E mais uma vez Philippa Gregory nos presenteia com sua excepcional narrativa. Ela realmente sabe como fazer um romance épico se tornar tão interessante e encantador que é impossível largar as páginas e os personagens ficam vivos por muito tempo depois de terminada a leitura. Este é mais um livro sobre os Tudors, o sexto da autora e ela se utiliza neste, assim como em A Herança de Ana Bolena, a narrativa contada por três pessoas: Maria Stuart, Rainha da Escócia; Bess de Hardwick e George, Conde de Shrewsbury (o quarto marido de Bess).

Maria Stuart é neta do Rei Henrique VIII, e está em prisão domiciliar na casa do Conde de Shrewsbury e sua esposa Bess. Ela saiu foragida de seu país por estar sendo acusada de matar seu próprio marido: Henrique Stuart, Lorde Darnley. Em solo Inglês e indignada com a prisão domiciliar, a "Outra Rainha" passa toda a narrativa conspirando e tentando fugir para recupear seu reino na Escócia.

Por sua beleza e juventude, ela conta com vários aliados: Thomas Howard, o Conde de Shrewsbury e sempre com seu amante da escócia, o Conde de Bothwell com quem troca diversas cartas de amor e conspiração. Elizabeth, que neste livro já está sendo a Rainha forte e decidida que imaginei, percebe o perigo que seu trono corre, já que Maria Stuart é de linhagem Real muito mais forte que a sua própria, e fica mantendo-a prisioneira até que reúna provas suficientes para acusá-la de traição. A época também não é das melhores. O protestantismo de Elizabeth está mal alicerçado e a Inglaterra sofre a pressão do poder da Espanha, França e Roma. Maria Stuart para ajudar é católica e isso torna sua presença ainda mais perigosa.

Confesso que fiquei bem focada à narrativa de Maria Stuart pois não sabia quase nada dessa personagem importante da história que me cativou por sua determinação. Bess de Hardwick também se mostrou uma personagem interessante, empreendedora e cúmplice de Maria. Apenas George não me chamou muito atenção, assim como a maioria dos homens, deixou-se levar pelos encantos de Maria Stuart e acabou se perdendo.

O livro conta uma fase bem interessante da época dos Tudors, mas apesar disso não está entre os melhores de Philippa. De qualquer forma vale a leitura pelo conhecimento e pela maravilhosa narrativa. Leitura recomendada!
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