A majestade do Xingu

A majestade do Xingu Moacyr Scliar




Resenhas - A Majestade do Xingu


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Igor Kaua 22/03/2023

Muita coisa em pouco livro
Conta a história de emigrante judeu russo, mas a história mesmo é sobre seu amigo de infância Noel Nutels, médico dos índios. O livro conta muitas narrativas, muitas cotidianas, outras sem um término em si. Fala de violência, inseguranças de um pai, comunisno, o golpe de 64, e muitos outros assunto que impactaram na vida cotidiana. O livro inteiro é um diálogo do narrador no leito se uti para o médico, o livro não tem outros diálogos.

O enredo é maçante, mas acho que era o intuito, para combinar com o protagonista, que desperdiçou a vida, negligenciou a família e viveu o livro inteiro de nostalgia e fantasia.

Nunca é bom viver do passado, te faz esquecer do presente.
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camyy 13/06/2022

A Majestade do Xingu
Um livro confuso, complexo, lindo, detalhado, espaçoso dentro da literatura e tão, mas tão real e verdadeiro que dói; me senti completamente absolvida por essa história com uma narrativa tão interessante e divertida. Viver ao ponto de vista de um miserável e simples homem, foi uma experiência muito diferente!
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Vinícius Chicaroni 06/06/2021

A Majestade do Destino
Na luta entre o idealismo e o realismo, a busca pela essência é a apaziguadora, aquela que concilia os desejos avassaladores aos limites intransigentes. Conflito que se passa sob o olhar irônico da Majestade do destino.
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Biel 30/05/2021

Outra ótima leitura!
A quem possa interessar


Fazia tempo que uma obra me prendia assim, com um único fôlego. Como o protagonista, havia chegado ao ponto de apenas passear com meus olhos cansados sobre os textos até que, movido pelas risadas que Moacyr Scliar me provocara em um outro trabalho, veio cair nas minhas mãos "A Majestade do Xingu".

E, devo confessar, que foi uma boa surpresa saber que quem me arrancou risadas tão facilmente também foi capaz de me fazer chorar.


A Majestade do Xingu é uma obra que espanta por conseguir tratar, habilmente,  de temas que vão desde imigração judaica no brasil à insegurança de um pai, em apenas 210 páginas. A narração, que é feita em primeira pessoa, integra a obra um caráter familiar, como se estivéssemos sentados em roda escutando o protagonista; sentindo, sem barreiras, cada palavra.


Não vou me estender mais. Digo, enfim, que é uma das melhores leituras do ano.


Atenciosamente,

Gabyz
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Isabelle 16/04/2021

Resolvi ler esse livro pra quebrar um pouco minhas outras leituras do mês que acabaram sendo muito acadêmicas e teóricas, mas não senti muito alívio, para ser honesta. A história é narrada por um imigrante judeu, sobre sua vida, porém a maior parte da história é sobre a vida de seu amigo e seus feitos, em momentos sendo até mesmo fantasiosas. Há um tom humorista e descontraído, o que torna a leitura mais leve. Esse foi meu primeiro contato com o autor e devo confessar que achei extremamente maçante e arrastado em diversos pontos do livro. A premissa é interessante, mas não gostei do modo como o autor desenvolveu, penso que poderia ter sido mais fluído. Não sei qual é o seu estilo, talvez devesse dar uma olhada em suas obras mais famosas, mas isso é algo para outro dia. Por fim, interessante e até mesmo envolvente em alguns momentos.
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Josi 09/04/2021

Nessa lamuriosa e divertida narrativa, nosso narrador, um imigrante russo e judeu que veio para o Brasil na infância e o qual não nos é revelado o nome, conta ao médico que o está tratando em uma UTI os detalhes de sua vida medíocre em contraste com as conquistas de Noel Nutels, amigo de infância que conheceu no navio que os trouxe para terras brasileiras em 1921.

Entre lembranças e devaneios, ele nos narra a vida dura dos judeus na Rússia e a difícil adaptação ao novo país, e traça sua trajetória e a de Noel, com as turbulências políticas e sociais como pano de fundo. Crescendo como um simples lojista em São Paulo e com um vida sem emoções e realizações, nosso narrador se distrai da monotonia de sua vida ouvindo sobre as proezas e conquistas de Noel, que se torna um renomado médico dedicado à causa indígena.

Apesar de breve, a relação que teve com Noel Nutels foi definidora na vida desse homem, que nutre uma admiração que beira a idolatria. A visão idealizada que o narrador tem do médico o faz remoer antigos remorsos, tentar se beneficiar da relação que tiveram e do prestígio do outro e sonhar com uma reaproximação.

Essa é uma leitura engraçada e bastante envolvente. A narração, que mais parece uma conversa, é carregada de humor, sarcasmo, críticas sociais e pequenas doses de melancolia. Alguns períodos sombrios da história brasileira, como o Estado Novo e o Golpe Militar, além da situação dos índios no país, permeiam todo o contexto da narrativa, mas sem deixá-la pesada, pelo contrário, o clima geral do texto é bastante cômico. Ao abordar um tema tão delicado quanto o golpe de 64, por exemplo, o autor zomba dos militares e da ingenuidade dos militantes comunistas na mesma medida. Ele também mistura ficção e realidade, uma vez que Noel Nutels de fato existiu. Um livro interessante que vale a pena conhecer!
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Ju.amorim 29/06/2020

Bom, porém monótono
Depois que li ?A mulher que escreveu a Bíblia?, do mesmo autor, fiquei querendo conhecer um pouco mais e optei pela ?Majestade do Xingu?.

Nesta obra, a irreverência do autor é mais uma vez notável, o que deixa a obra divertida, mas nem de longe chegou aos pés da primeira que li.

Tive dificuldade em me envolver com a história e a análise extremamente detalhista, que na obra passada não havia se tornado um problema, nessa o foi. Apesar disso, o livro é interessante por passar pela história do Brasil, unindo fatos históricos e ficção.
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><'',º> 24/04/2018

A majestade do Xingu é uma história de imigrantes, de russos, de judeus, de comunistas, de índios, de Noel Nutels, de pequenos comerciantes, de várias formas de ser brasileiro, de pais e mães, de filhos e amigos, de diferentes qualidades de amor e ódio, de cartas que não escrevemos, de lutas contra a dor. Dando voz a um dono de armarinho que dispersou afetos entre miudezas empoeiradas, Moacyr Scliar enlaça todas as histórias neste romance. Elas às vezes nos fazem rir, sempre nos confrontam com uma melancolia irremediável e se incorporam à nossa experiência de leitores de forma definitiva.

Fonte: companhiadasletras.com.br
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Wagner 23/04/2017

LÁPIS IMPURO...

(...) O lápis que eu usava, ao contrário da bengala de Anchieta, era um instrumento impuro: copiava os grandes escritores, mas servia também para anotar no caderno as mercadorias vendidas (...)

in: SCLIAR, Moacyr. A Majestade do Xingu. São Paulo: Planeta De Agostini, 2004. pp 84
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Frankcimarks 25/03/2017

A majestade do Xingu
Ótimo livro. Leitura fluída e carregada de humor. O autor não tem papas na língua. Você aprende muita coisa sobre assuntos diversos já que a obra tem base histórica. Recomendo. literatura nacional.
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ccmathey 13/09/2015

MELHOR. LIVRO. QUE. EU. LI. NESSE. ANO
acho que o título descreveu tudo, né?
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Sebo Por Todo C 08/08/2014

E que contador de histórias!
A Majestade do Xingu, Moacyr Scliar
Planeta DeAgostini, 2004, São Paulo, 216 páginas

A minha primeira leitura de Scliar foi o divertido A mulher que escreveu a Bíblia. A personagem responsável pela tarefa hercúlea e de tamanha responsabilidade nos passa anônima, relatando seu trânsito pelo século X a.C. vinda de uma família chefiada por um obscuro chefe tribal até o seu destino maior: mulher de Salomão, mesmo que fosse uma entre as setecentas desposadas pelo sábio rei.

E Scliar novamente mantém anônimo o narrador de A Majestade do Xingu, publicado em 1997, nesse livro em que conta os percalços da vida de imigrantes judeus vindos da Bessarábia, atual Moldova. Como tantos outros, para cá vieram em busca da terra cheia de promessas de riqueza, em busca de paz e de distância dos temíveis progroms -- as assim chamadas perseguições e morte de judeus, violência existente muito antes da Segunda Guerra.

A história começa em um quarto de hospital onde o narrador se recupera. Ao médico que o acompanha conta a trajetória de sua vida e também a de Noel Nutels seu amigo e de quem guarda muita admiração.
A família do narradar e os Nutels se conheceram no navio Madeira, na cansativa travessia que os trouxe ao Brasil. Os dois meninos rapidamente ficaram amigos, amenizando o trajeto entre brincadeiras e imaginação. Noel se destacava como liderança e o narrador lhe cobria de admiração, ele que seria seu amigo para sempre.

A família Nutels fixou-se em uma pequena cidade de Alagoas enquanto o pai do narrador achou que encontraria melhores oportunidades na sua profissão de sapateiro numa cidade em franco crescimento: era a São Paulo, meados dos anos 1920.
Apesar da distância, o narrador acompanhou como podia a vida de Noel: um conhecido da família trazia uma notícia, um aparentado outra. E assim soube que Noel estudou Medicina, participou da política da época em manifestações contra Getúlio Vargas, seus amigos eram escritores e intelectuais. Tornou-se médico sanitarista e, surpresa das surpresas, parte com a mulher para o distante Xingu, a partir daí dedicando-se à causa indígena. Famoso por seu envolvimento nessa causa passou a ser admirado por muitos.

Ao narrador cabe o destino de lojista no bairro do Bom Retiro, um grande leitor, é bem verdade mas um lojista medíocre e de poucos ganhos.

Moacyr Scliar foi um contador de histórias de primeira, um escritor de mão segura, estrutura descomplicada e firmemente projetada. Culto, informado, tinha o que dizer. E o melhor: faz isso com muito humor. Em A Majestade do Xingu entrelaça o tema da imigração, a adaptação ao novo país, os descendentes brasileiros por nascimento ou opção e o movimento de esquerda dos anos 1960 e 1970 situações que passam pelo olhar de um comerciante de parcos ganhos, homem comum, leitor voraz, o narrador sem nome.

Pena que descobri a delícia que é ler os livros do médico Scliar poucos meses antes de seu falecimento. E ironia típica de Scliar: tanto o autor quanto o narrador sofriam do mesmo mal.

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Gabriel 14/04/2014

A Majestade do Xingu
O livro "A Majestade do Xingu" e obra de Moacyr Scliar, autor de 80 livros em vários gêneros, suas obras foram publicadas em mais de 20 países, tendo grande repercussão critica. O livro conta a historia recente do país, trajetórias de índios e imigrantes(colonização), generais e comunistas(ditadura), comerciantes intelectuais formando uma narrativa surpreendente. Índios brasileiros passando por transformações em toda sua cultura e tradição, o Brasil colônia daquele tempo ate os dias atuais, destacando-se o medico judeu Noel Nutels, que dedicou a vida a cuidar dos índios brasileiros.
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Gleison 21/03/2014

A majestade do Xingu
O livro traz a vida de um narrador personagem que relata a sua vinda para o Brasil a borde um navio vindo da União Soviética logo após a Revolução de Outubro. O narrador personagem relata sua amizade a bordo do navio com Noel Nutels, que ao vir para o Brasil se tornaria um dos maiores médicos sanitaristas entre os índios do Xingu. Ao mesmo tempo que se desenvolve a notoriedade da vida de Nutels acompanhada pelo amigo, ele no entanto leva uma vida cheia de tédio e num entanto apagada.
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