spoiler visualizarIviny Carvalho 10/03/2020
JULGAR SEM TER CERTEZA!
É interessante o quanto esses mocinhos "poderosos" se acreditam capazes de julgar as mocinhas dos livros. Parece ser uma receita de bolo utilizada em grande parte das narrativas. Não que eu esteja tão cansada desse "modelo", visto que procuro com afinco histórias semelhantes.
As mocinhas injustiçadas dão um fôlego nas histórias, mas isso é claro, quando elas reagem de alguma forma a tudo que é acometido e apontado. Acho que se torna simplesmente enfadonho quando a mocinha utiliza de táticas como: "não vou rebater, porque sou inocente". Se por um lado, isso nos mostra o quanto a personagem é orgulhosa, por outro, deixa o mocinho cantar de galo. E parte desse canto, é difícil de aceitar. Tomado por uma dor que não era de fato dele, resolve se vingar, julgando de imediato conhecer todos os fatos da história.
"TOLO"
Tanto dinheiro não serviu para pagar por uma investigação mais profunda que lhe pouparia tanto arrependimento.
Injustiçada de todas as maneiras possíveis, perdeu tudo que havia demorado por tanto tempo a construir. A empresa se tornou do meu ponto de vista um lugar abominável. De todos os lados haviam tramas, negociações e movimentação para destruir a mocinha. Como se não bastasse isso, ainda havia o fato da aproximação de Marcus.
Aparentemente ele desejava vê-la caída de várias formas possíveis, incluindo em sua cama.
Ao final, ele consegue o que quer... Mas a sua vingança pode ter surtido o efeito contrário. É possível perdoar alguém que com tanto afinco destruiu sua vida? E mais, é possível perdoar tantas mentiras e segredos que tem a capacidade de por um ponto final em tudo que ele tentou construir com Marina?
A primeira parte desse livro me deixou um pouco tensa com a postura de Marcus. Ele não me encantou tanto, quanto encantou Marina. A grande verdade, é que eu fui totalmente fisgada pelas miniaturas que vinham com ele. Charlote e Elora são as coisinhas mais fofas do mundo.
Fiquei esperando o segundo livro se desenrolar para ver o quanto das atitudes de Marcus era possível perdoar. E para a minha surpresa...
Até a próxima resenha.