Carla.Parreira 23/01/2024
Frida Kahlo para inconformistas (Allan Percy). Melhores trechos: "...A felicidade é saudável para o corpo, mas é o sofrimento que desenvolve as forças da alma. Ao contrário das pessoas que parecem sempre felizes, aquelas mais desanimadas e angustiadas são melhores na hora de tomar decisões, além de serem menos crédulas. A melancolia facilita o pensamento reflexivo e a atenção. Indivíduos tristes expõem melhor suas ideias em argumentos escritos, o que demonstra que um humor moderadamente negativo pode, na verdade, originar um estilo de comunicação mais concreto, mais harmônico e, definitivamente, mais bem-sucedido... Somos imprescindíveis, mas insignificantes. Estamos cercados por realidades que nossa mente não consegue nem mesmo compreender. Fazemos parte de algo maior, infinitamente superior a tudo que conhecemos e tudo que nunca chegaremos a conhecer. Mesmo assim, nada disso poderia existir sem nós! Desde sempre, a humanidade tem consciência de sua fragilidade e de sua força, de sua pequenez e de sua vastidão. O mistério nos cerca; vivemos submersos nele... A RECIPROCIDADE É ESSENCIAL em qualquer relação afetiva, seja de amizade, amorosa ou familiar. O equilíbrio entre dar e receber é primordial para que qualquer vínculo seja bem-sucedido, valioso e duradouro. Por um lado, não podemos exigir do outro aquilo que não lhe damos. Se queremos carinho, devemos dar carinho; se esperamos respeito ou fidelidade, devemos agir da mesma forma com o parceiro ou a parceira... Amar a vida não significa que, algumas vezes, não se tenha vontade de 'jogar a toalha', mandar todo mundo passear, se enfiar na cama e não levantar nunca mais. Há dias, anos, até épocas inteiras, em que a vida pode se tornar uma carga pesada e incompreensível, uma piada absurda que não nos faz rir, um problema de difícil solução. Erguemos os braços e exclamamos: chega! Apenas nos rendemos. Paramos por aqui. Nesse momento, é bom respirar fundo, enxergar-nos com o mesmo olhar de quem nos ama e relembrar qual é a nossa essência e qual é o nosso sentido..."