La novia oscura

La novia oscura Laura Restrepo




Resenhas - A noiva escura


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Lays @la.livros 17/02/2022

Uma história meio jornalística que conta a história de uma vila que o principal comércio é a prostituição.

Fala sobre o valor da mulher. Da necessidade de trabalho, mesmo do trabalho que é pecado.

Gostei bastante, só achei algumas partes desnecessárias.. poderia ter deixando um pouco mais curto
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Kelly.duarte 31/12/2021

Interessante
Gostei do livro, mas o final me pareceu um conto de folclores brasileiro rs esperava algumas respostas que não encontrei, mas o livro vale a leitura!
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Queds 25/10/2021

Através de uma narrativa reportagem A noiva escura relata uma extinta zona de prostituição de Tora, lugarejo na selva colombiana, Sayonara é a personagem central da trama, chegou pequena em Tora e foi acolhida por Todos los Santos, cafetina que a transformou na mulher mais desejada pelos trabalhadores do campo petrolífero próximo à cidade. Um destino e história permeada de sofrimento.

Um livro rico em detalhes, abordando conflitos sociais e econômicos enquanto acompanhamos a ascensão e decadência do bairro La Catunga através dos ponto de vista de seus moradores. Em a narrativa se torna um pouco cansativa e prejudicando o andamento da leitura, uma vez que embora o estilo seja reportagem se aproxima do realismo mágico, pegando o leitor desavisado de surpresa.

Embora não tenha sido uma leitura fácil e alguns de nós pensaram em desistir, recomendamos a leitura, uma oportunidade de conhecer este traço da Colômbia.
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lar¡ 20/01/2021

Uma obra singular que trata dos que estão à margem
Li esse livro para o Desafio Leia Mulheres de janeiro, uma autora latino-americana, e estou surpreendida com a leitura. Às vezes parecia que eu estava assistindo um documentário, a forma como os acontecimentos se sobrepunham aos depoimentos. Isso se deu também por causa da escrita não tradicional e da narrativa que de vez em quando não era linear.
Gostei dos temas abordados e da importância que a autora deu, já que normalmente ficam à margem ou caem no esquecimento. Não consigo lembrar de nenhum livro que seja uma ficção jornalística que parta de elementos reais, por essa razão achei tão singular.
Apesar desses e outros pontos positivos, quero levantar algumas questões: como fica a questão do aborto? Da gravidez nem tanto, porque lembro que as mulheres indígenas tinham seus filhos e havia uma mulher que fazia os partos, mas como Sayonara e as outras mulheres prostitutas próximas a ela não engravidavam em nenhum momento por acidente? Não sei se deixar esse aspecto tão presente na vida das mulheres que trabalham com o corpo foi uma escolha da autora, não consegui achar nenhuma menção.
Outro ponto para mim é que a Sayonara era uma mulher indígena, mas não foi feito um maior aprofundamento nessa questão. Gostaria que tivesse tido uma maior análise da diferença entre ela às outras indígenas que eram as mais mal tratadas pela sociedade e pelo governo.
Mesmo tendo essas problemáticas em mente, não vejo o livro como uma "celebração da prostituição". Isso acontecia e acontece; as mulheres são exploradas, os operários (petroleiros no livro) que a procuram são explorados. Esse livro é mais uma denúncia do imperialismo no formato de uma ficção jornalística do que qualquer coisa. Porém entendo as críticas.
Para finalizar, devo admitir que esperava o final de uma certa forma (influenciada pela vida real), mas foi totalmente diferente. Ainda estou processando (principalmente porque não comprei muito o romance), contudo vejo que um fio de esperança nunca é demais.
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Lusia.Nicolino 03/10/2020

“– Bom, eu me chamava Amanda”.
Carregava no celular uma foto do livro Delírio, de Laura Restrepo, desde 2015. No começo do ano, quando resolvi cumprir minha meta de 2020 que era zerar os livros fotografados, só encontrei no sebo, uma edição da coleção da Folha de São Paulo sobre autores ibero-americanos. Lido, resenhado, me recomendaram outro livro dela: La Isla de La Pasión, que só consegui pedindo para me trazerem da Colômbia! Puxa, que sorte a minha ter amigos!
Mas, agora... A noiva escura é da Companhia das Letras, comprovando que Laura é uma descoberta incrível!
Uma escrita potente, que me encanta. Escreve com maestria e de uma maneira peculiar.
Nessa obra nos convida a acompanhar a comovente história de uma menina que, lá nos idos dos anos 40, chega à pequena cidade de Tora, nos campos de petróleo na selva colombiana. Entre as prostitutas, os cabeludos, os Felipes – você precisa descobrir quem são – um recorte de uma época e de uma situação com personagens que, ao mesmo tempo, são tão diferentes de nós em alguns aspectos e tão iguais em outros. Depois do primeiro parágrafo é uma imersão que pouco nos permite respirar.
Embarque nessa história, surpreenda-se com a simplicidade da frase “– Bom, eu me chamava Amanda”.
E vai entender toda a complexidade do início ao fim. Vai? A menina que chega, que vai e que vem, pode ensinar muita coisa. Confesso que esperava outro final e, por isso mesmo, eu queria um A noiva escura 2!

Quote 1: “– Nós vivemos o progresso ontem – diz o senhor Mantilla, dono do Grande Hotel Astolfi, no centro da vila. – De lá para cá só se viu um desmanchar-se em abandonos”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Jana 19/08/2020

Entrou pra lista de favoritos.
Que escrita fluída e maravilhosa! Eu, que adoro histórias de amores sofridos e desencontros, sou suspeita pra falar. Me pareceu pura poesia.
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Laura Regina - @IndicaLaura 16/09/2019

um Livro sobre o belo na dureza da vida

Em forma de investigação jornalística, a história de um bairro peculiar numa cidadezinha próxima a um acampamento petroleiro é esmiuçada - principalmente as relações entre os petroleiros e as prostitutas.

Eu sinceramente não conhecia esta autora - a indicação veio da galera no grupo do Livrada no Facebook (recomendo dar uma olhada lá, sempre surgem ótimas discussões 😉). E fiquei assim 🤩😍

A escrita é fluida, com diversos encaixes de palavras diferentes e belos. A forma como a narração é posta e flui enche os olhos - veja alguns exemplos das fotos aí em cima ☝🏻

Eu fui capturada pela formação do bairro La Catunga e pelas transformações que ele passou. Também há as relações entre os nativos colombianos e os exploradores petroleiros americanos.

E a noiva do título? Ah! Ela é a Menina, uma personagem que move a narrativa de modo quase fantástico e hipnotizante...

site: https://www.instagram.com/indicalaura/?hl=pt-br
Ricardo 11/03/2024minha estante
Comecei a ler hoje e já estou encantado.




Debora 06/05/2019

Um romance-reportagem envolvente
A partir de uma foto que encontra quando faz outra pesquisa, a autora fica encantada com a imagem de Sayonara, a menina magrela e escura (sim, este é o adjetivo usado ao longo do livro), mas com um olhar fugidio e resoluto ao mesmo tempo, que chega ao bairro de La Catunga sem carnes nem tamanho, mas já decidida a ser prostituta. Sobre ela nada se sabe então, mas sua "madrinha", que a amou e cuidou dela como de uma filha, entende que sua resolução e força interior a guiarão pelo ofício.
Sayonara será a lenda viva de La Catunga, aquela que todos os petroleiros procuram, até que se apaixona por um deles.
Com uma história cheia de respostas impossíveis de se dar, mas recheada de adjetivos e floreios, Restrepo faz de uma história real incompleta uma ficção de uma grande heroína de sua própria vida.
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spoiler visualizar
cássia 01/04/2019minha estante
Já li outro livro dela que também era contado por uma jornalista que investigava o aparecimento de um anjo numa comunidade pobre :)




Uilians 05/09/2016

Um belo livro
Um livro delicado, muito bem escrito, sem preconceito ou qualquer tipo de corporativismo em defesa da profissão das mulheres, mas feito com total respeito as prostituta de Tora. Tudo está na medida certa nestas 400 páginas. Um perfil que faz lembrar os bons momentos de Gabriel Garcia Marques, cheio de sensibilidade e beleza. Apesar das poucas páginas, que eu levaria uma semana para ler, preferi fazer em ritmo lento e torcendo para não acabar, pois não queria me esquecer dos personagens dessa história. São válidos todos os elogios à Laura Restrepo por esse trabalho tão bem feito. Super Indicado para quem quer descobrir, mais sobre a literatura da Colômbia e consequentemente da América Latina.
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