Carf 21/09/2010
Quando comecei a ler esse livro não tinha idéia do que esperar.
Mas depois de algumas páginas já podemos constatar que se trata daqueles enredos totalmente previsíveis e cheios de clichês pobres, em que os mocinhos são tão burros, que mesmo quando o vilão diz todo o seu plano durante a trama, o mal maior se abate contra eles de forma "inesperada".
(Nada me tira da cabeça que a inteligência dos personagens é reflexo direto da inteligência do autor.)
A narrativa começa lenta, com elementos de contos de fadas.
Depois vem milhares de desgraças na vida da personagem principal, a pobre mocinha, que perde a mãe depois do nascimento da irmã mais nova pois uma bruxa roubou a alma da criança quando tocou a barriga de sua mãe, que se torna madrasta da mocinha e quer matá-la e a seus irmãos e roubar suas pedras mágicas. Ela acaba virando escrava nas terras vikings.
É quase um enredo para novela mexicana!
E, depois desse mundo de contos de fadas que a personagem é imersa, que quase nos faz pensar que seria uma história para crianças, entra o elemento erótico.
Acho que é a versão feminina de Playboy, sei lá, senti como se estivesse lendo livro de "pornografia".
Mas com toda essa baboseira, ainda assim fiquei curiosa para saber que final a autora reservava para a personagem, que só ocorre no 2º livro. Aliás, todos os livros da série terminam com: NÃO PERCAM AS CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS.
Sei que me aventurei no estilo literário errado para mim e deveria buscar algo que me agrade, mas juro que não tinha nenhum outro livro para ler na época.