A Intrusa

A Intrusa Júlia Lopes de Almeida




Resenhas -


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And 03/08/2022

Então
O livro é legalzinho mas tem algumas partes do livro que são chatas e quem movimenta ele é a baronesa sem ela o livro seria um tédio,e o plot do final é bom porém poderia ter mais flash sobre esse plot
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Jooy 17/07/2022

Bem legal!
Então, eu gostei muito da ideia do romance, da relação da menina com a Alice e da história no geral. Me irritei em vários momentos com a sogra, que convenhamos que é a única intrusa ali, mesmo entendendo ela em alguns momentos e adorando quando o barão falava umas verdades pra ela. Tenho algumas ressalvas, como o fato de ser romance não ser muito como eu esperava, afinal eles ficam juntos nas últimas 3 páginas do livro e foi de uma demissão para um casamento do nada, acabei sentindo falta de mais, enquanto teve algumas cenas que achei desnecessárias. Outra coisa foi a falta de um desfecho da história da mãe maluca e da filha apaixonada depois da cena do casaco. E fiquei bem confusa no final com o diálogo do padre com a baronesa, entendi foi nada.
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Lizzie.Alice 14/07/2022

Apaixonada de ódio
Estou absolutamente apaixonada pela história.
Passei tanto ódio, tanta raiva, tanto nervoso, que foi uma experiência quase catártica!
Bastante previsível hoje em dia, especialmente conhecendo a escrita dos autores da época, a história ainda cativa nos "comos", "porquês" e "para quês".
Outro ponto importante é que a autora escrevia para jornais sobre abolicionismo, direitos civis e feminismo.
Apesar da descrição do Feliciano ser bem difícil de engolir, especialmente pelos esteriótipos do "negro", na esfera do feminismo, se vê bem o detalhamento da autora com as personagens femininas. Todas as personagens principais são complexas e cheias de nuances.
Não dá pra se esperar muito do pensamento do século XIX, mas ainda assim, surpreende e muito.
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D. João Gabriel 28/06/2022

Intrusa é a sogra
Nada contra sogras, mas o título do comentário é minha opinião e interpretação. Onde já se viu a sogra da falecida filha querer ditar a rotina da casa do genro. Ainda tomou a neta para si, deixando o genro a viver como um viúvo sem filha, quase um solteirão.

O que achei mais interessante desse
romance é a descrição de cenas da vida privada da época. Como dois idosos da finada aristocracia brasileira viviam quase que reclusos em seu sítio/chácara, afastados da cidade e em como um viúvo de meia-idade sozinho tinha uma casa mal governada por um empregado folgado. Até que aparece uma governanta, d. Alice, que coloca as coisas em ordem e até modifica o comportamento da filha do viúvo, Gloria. Ela já tinha 12 anos e ?não se comportava como menina? (muito traquinas).

Achei um romance fora do convencional, muito focado em diálogos e sem o estereótipo de patrão e empregada em romance secreto. Muito bem escrito e talvez não agrade a muitos devido ao ritmo lento e ao enredo bem realista.
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Rihh :) 19/05/2022

Pior livro q já li
Achei a linguagem bem difícil, o livro n tem desenvolvimento. O casal principal só fica junto nas últimas 3 páginas
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Raquel 17/04/2022

A intrusa- Julia Lopes de Almeida
Argemiro, um advogado viúvo que jurou no leito de morte de sua esposa que não casaria novamente, vive sozinho numa casa bagunçada e mal cuidada por um criado que esbanja seu dinheiro, usa suas roupas e fuma seus charutos. Sua filha Glória é criada pelos avós maternos,  barões que vivem no campo, e Argemiro gostaria de  vê-la com mais frequência. Para poder receber bem a filha em sua casa, ele decide  contratar  uma governanta através de um anuncio no jornal.

Argemiro faz um contrato inusitado com Alice,  a governanta: ela trabalhará e viverá na casa, mas ele não quer vê-la em hipótese alguma. A sogra teme que Argemiro deixe de cumprir o juramento  feito a sua filha no leito de morte já que há uma nova mulher na casa, para ela tudo é motivo de implicância pois,  mesmo sem conhecer Alice, ela considera a governanta como  uma intrusa, manipuladora, vulgar e não adequada para cuidar de sua neta.

Julia Lopes de Almeida soube mostrar muito bem as relações familiares e sociais de um Brasil patriarcal, católico e pós-abolição. É possível observar as preocupações dos personagens em relação aos seus papeis e imagens sociais. Também gostei muito que ela apresenta ao longo da trama vários estereótipos femininos da epoca e mostra de forma interessante a dualidade entre o casamento por conveniência social e dinheiro e o casamento por  amor ou escolha própria. Alem disso achei muito bem trabalhando o tema do apego ao passado e aos costumes.


Achei fantástico esse romance de costumes! Parecia que estava lendo Machado de Assis, mas sem aquele monte de palavras difíceis que o Bruxo do Cosme Velho adorava colocar em suas obras! Infelizmente essa autora fantástica foi esquecida pela história, simplesmente porque era mulher....

Super recomendo e com certeza lerei outros livros da autora!!
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Filipe 14/04/2022

O mais interessante dessa leitura foi o reconhecimento dos locais por onde a história se passa, como Cosme Velho, Largo do Machado e Laranjeiras. A imaginação de como tudo aquilo deveria ser há 100 anos é incontrolável.

O enredo é bom, mas senti que muitos dos diálogos poderiam ser mostrados ao invés de falados. No mais, Júlia desenhou personagens femininas fortes e que, ao mesmo tempo que se opõem, se complementam.
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Sabryelle Torres 02/03/2022

Já estava com vontade de conhecer a narrativa de Júlia Lopes de Almeida faz algum tempo. Ao me deparar com esse conjunto de livros que saem pelo selo @livrosprincipis me interessei e iniciei a leitura por "A intrusa".

O enredo é bem simples: o jovem viúvo deseja contratar uma governanta para orientar os serviços domésticos e cuidar da filha dele durante suas visitas. No entanto, ele estipula um critério diferenciado: a moça contratada não pode ter contato com ele. (Risos) Heterolices, né gente...

Eu gostei da narrativa porque a autora apresenta o perfil de alguns esteriótipos femininos da época: a mulher solteira, a moça em desenvolvimento, a idosa, a mãe... Contudo senti falta de um desenvolvimento por parte de uma personagem que julgo importante no enredo.

A história se passa no início do século passado, mas infelizmente ainda enxergamos muita proximidade com o presente. Então é uma narrativa interessante para se refletir sobre questões como: rivalidade feminina, a natureza dos ciúmes e até as consequências da perda de alguém importante.
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Luzia.Torres 31/01/2022

A INTRUSA || JÚLIA LOPES DE ALMEIDA || RESENHA
Viúvo e com uma filha entrando na mocidade, Argemiro Cláudio coloca um anúncio no jornal em busca duma governanta para cuidar e assear de sua casa, tornando-a mais parecida com um lar, mesmo que quase todos de sua vida vejam essa atitude muito irresponsável e perigosa, visto que coloca de baixo do teto uma desconhecida vinda por um anúncio. E quando Alice Galba, uma jovem de boa formação e trejeitos, se apresenta para o trabalho é encarada como uma intrusa na casa a qual, pouco a pouco, vai mudando sobre seu comando, assim como as relações de todos ali.
Como primeiro contato com a escrita da autora Júlia Lopes eu posso afirmar que a leitura de ‘A Intrusa’ não foi ruim, foi muito interessante até, e propositalmente escolhi um dos seus livros não tão celebrados quanto ‘A Falência’ e ‘A viúva Simões’ por desejar começar por um ao qual eu não teria expectativas alguma, o que foi muito bom para que eu apreciasse a leitura.
O livro é carregado de intrigas entre mulheres, o que sabemos bem se tratar de rivalidade feminina. Mas não é que o livro não faça apologia a isso, e não sei se posso afirmar que denuncia, ele na verdade apenas expõe. Não sei se consciente ou não, mas apostando que sim, Júlia cria sua história e com ela temos mais noção ainda de que tudo é um produto do machismo, que fez a vida das mulheres girarem em torno da vida dos homens.
Exemplo, Argemiro contrata Alice com a condição de não se verem nunca, pois era um pensamento da época pensar que governantas em casa de viúvos sempre acabavam por conquistar o patrão, e tomando o lugar da imagem da falecida, e o homem queria evitar isso. Aqui já temos uma ideia generalizada de toda uma classe trabalhadora só porque eram mulheres as desempenhadoras do cargo. E esse é o motivo para todas as discórdias e guerras que movem a trama.
Quando Alice toma controle da mansão do advogado as coisas começam a ganhar mudanças que incomoda principalmente a mãe da falecida de Argemiro, a avó de Glória, e Júlia usa isso para falar sobre as suas personagens femininas, que são tão cheias de atitude, sentimentos bons e ruins também. Não só uma vez Júlia nos fala que a imagem de cuidadora do lar imposta à mulher foi o que também fermentou a rivalidade feminina, já que, na sua época as mulheres se rasgavam como animais para conseguirem um “bom partido”.
O livro, entretanto, não traz nenhum tipo de moral da história, apenas conta a história e pronto, que nós entendamos tudo. E gostei bastante da leitura principalmente ao pensar melhor nela, e em como as personagens eram tão ricas. Lamento apenas duas coisas, uma foi a falta de envolvimento das personagens principais entre si, e em momentos de uma aproximação com a personagem que carrega o título do livro nas costas. A minha nota e sentimento só não foram melhores por isso, pela sensação de que Júlia poderia ter dado mais do romance principal e da personagem, mas ficou nisso meio faltoso. A outra foi que me pareceu muito ser de outro país que ela falava, não sei se pelo meu costume de imaginar histórias assim todas num ambiente europeizado, mas principalmente porque parecia um texto que não se conectava com o Brasil e fugia muito dos nossos costumes, o que me deixou intrigada sobre a visão de Júlia sobre essa terra tropical.
Enfim, assim recomendo a leitura de 'A Intrusa', e acredito que para quem quiser começar os livros mais antigos da literatura brasileira vale um tanto a pena.

Obrigada por ler até aqui, bju.

site: https://www.instagram.com/luluziatorres/
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Lais 27/12/2021

A saudade do passado é o nevoeiro que envolve tudo na mesma claridade enganadora e opaca...
Um romance sobre obsessão, saudade, apego ao passado e aos costumes

CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRAFIA

Rio de Janeiro, fim do século XIX. O período é marcado pela alta aristocracia carioca no Estado que, até então, ainda era a capital do Brasil e a forma de governo mudava para República. A economia era fortemente marcada pelo café que enriquecia a aristocracia, enquanto a população pobre era dizimada pela febre amarela e varíola. “A intrusa” foi publicado pela primeira vez em 1908 e lê-lo é como olhar de perto para a cidade do Rio de Janeiro da época, uma vez que autora traz de forma rica os detalhes da sociedade sob observação, seja pelos costumes, vocabulário ou a forma como se comportam.

Entre os enlevos históricos que a autora nos traz diretamente do século XIX está o uso do bonde, que começava a se popularizar no Rio com a chegada da eletricidade e o primeiro trilho foi construído passando pelo Largo do Machado, lugar que tem sua descrição na narrativa. Além disso, a casa do personagem principal é localizada no bairro de Laranjeiras, uma das partes mais antigas e ricas da cidade. A ocupação desse bairro é famosa, entre elas a própria princesa Isabel e nomes da literatura e arte brasileira. Na primeira página, por exemplo, já nos debruçamos sobre um endereço verdadeiro: O Cosme Velho, onde mora o protagonista. A título de curiosidade, Machado de Assis – amigo íntimo de Julia de Almeida – tinha como apelido O Bruxo do Cosme Velho, porque morava nessa rua. Também lemos sobre o bairro da lapa, estação do Corcovado e a praia de Bota Fogo. Nessa última, a autora reservou o capítulo XVII inteiro em benefício histórico ao descrever navios baleeiros no porto (mesmo que esse tenha sido o capítulo que menos gostei, tem sua função).

SINOPSE

Todos já sabem mas vamos lá: um viúvo contrata para cuidar de sua casa e de sua filha uma governanta que exige nunca ver. As sinopses resumem-se a isso, mas aqui eu adianto que esse livro se trata de uma narrativa sobre obsessão, apego ao passado e aos costumes, um prato cheio para quem gosta de romances em que se pode observar de perto o comportamento humano em sociedade, ainda mais uma sociedade antiga. Inclusiva dá pra perceber que não melhoramos tanto com o passar do tempo...

O MELHOR CAPÍTULO: IX

Nesse capítulo a autora viaja para outro núcleo de personagens: Uma mulher rica (que praticamente usa o marido como representante masculino na política) pega o trem com a filha para o Corcovado na tentativa de encontrar-se “acidentalmente” para o almoço com um homem de influência política. O mais incrível desse capítulo é o diálogo com a filha, e a paisagem honradamente descrita.

ANÁLISE

Com certeza eu gostei muito mais de “A Falência” e recomendo que comece por ele. Apesar disso, esse romance tem seu valor, uma vez que a narrativa, a descrição e a construção de personagens da Julia Lopes é impecável como sempre. Minha nota não chegou em cinco estrelas porque eu senti que tudo foi perfeito: as cenas da baronesa, da Pedrosa, do Assunção e do Argemiro; mas tudo foi perfeito cada um em uma parte, sem que elas se juntassem. Talvez o propósito não tenha sido realmente costurar o ponto de vista e não ficou ruim, apesar de que me fez sentir um corte de transcorrência. Apesar dessa barreira entre as personagens, elas afundam-se dentro de si em pensamentos profundos lapidados pela genialidade da autora.

O MELHOR PERSONAGEM

Eu gosto muitíssimo do padre Assunção porque as ideias espirituais dele se assemelham às minhas e eu me senti representada. Mas com certeza o mérito de melhor personagem vai para a PIOR e mais IRRITANTE que eu já li em muito tempo: a baronesa. Sério, o jeito como ela foi criada convence tanto que eu quase senti as bufadas de raiva e ciúmes dela na minha cara. A velha é louca, surtada, obsessiva com a filha morta e doente por querer que o cara não se aproxime de nenhuma mulher nunca mais. Terapia? E como a Julia consegue escolher as palavras certinho pra mostrar bem a opressão que é sentida quando se está no mesmo cômodo que essa mulher. Muita astúcia, que ódio. Recomendo.
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@juliosanttana 19/12/2021

A Intrusa - Júlia Lopes de Almeida

"É extraordinário. Desde que
esta mulher entrou em minha casa eu sou outro homem, muito mais tranquilo e muito mais feliz. Nunca a vejo, mas a sinto; sua alma de moça enche estas salas vazias de juventude e de alegria."

Argemiro, um advogado viúvo, jovem e rico, precisa de alguém para cuidar da casa e de sua filha Glória, que mora com os avós e o visita aos fins de semana. Então, coloca um anúncio em um jornal e a jovem Alice se candidata. Antes de contrata-la, ele coloca a regra de não se verem, afinal, prometera a esposa que não casaria outra vez. Apesar de sua sogra não gostar da situação por querer manter viva a memória da filha, a governanta vai colocando tudo em ordem e conquistando as pessoas, inclusive Argemiro, que mesmo sem vê-la é cativado pela influência da moça na casa e em sua vida.
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Ana 07/11/2021

Um advogado viúvo contrata uma governanta para cuidar da sua filha e administrar sua casa.
Mas com uma condição: eles nunca poderiam se ver, pois ele havia prometido à sua esposa que jamais amaria ou casaria com outra pessoa.
Aos poucos, essa intrusa vai se fazendo notar e mesmo não há vendo, ele começa sentir sua presença pela casa.
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Dri 15/09/2021

Romance de costumes no Rio de Janeiro
Para minha vergonha, há muito pouco tempo soube quem foi Júlia Lopes de Almeida. Ao comprar um livro de contos de escritores clássicos brasileiros descobri que ela ajudou a fundar a Academia Brasileira de Letras, mas não pôde ocupar uma das cadeiras por ser mulher. ? Decidi então ler suas obras, começando por A Intrusa, um romance curto, de rápida leitura e com uma ambientação fascinante da sociedade carioca do fim do século XIX/início do século XX. Ali estão retratados os renomados advogados, os políticos importantes, os padres que circulam pela alta sociedade e as mulheres. No início parecia que eu estava lendo um livro de José de Alencar, por exemplo. E foi inevitável a pergunta: por que nunca ouvi falar dessa talentosa escritora clássica? O romance é bonito, original, te faz torcer pelo casal e acreditar que você está na história, naquela época, naquela sociedade, de tão bem feita que é a ambientação. Achei apenas o final corrido, cheguei a ficar tão ansiosa que pensei que fosse uma obra inacabada. Mas não, é um lindo romance. Recomendo muito. Façamos justiça à Julia Lopes de Almeida, mesmo depois de tantos anos.
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Camila0831 12/09/2021

Damas no tabuleiro
É fascinante observar as personagens femininas de Júlia Lopes de Almeida. Não tanto por Alice, que mais se aproxima de Maria por ter uma presença diáfana que se faz conhecida mais por como os outros a veem do que por suas ações, as mulheres nesta obra nos revelam facetas do feminino. Temos a criança selvagem que se pretende "adestrar", a jovem que se deixa permite conduzir pelas vontades da mãe, uma mãe dominadora e maquiavélica que usa a todos, homens e mulheres, para cumprir seus desejos, e idosas que vivem uma vida de arrependimento ou de eterno luto. Se podemos ver essa narrativa como simples e previsível, as damas dispostas nesse tabuleiro conduzem de forma fascinante o jogo apesentado.
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Mari M. 17/08/2021

Vou seguir lendo JLA...
A escrita da Júlia é uma delícia,os personagens são bem construidos,a narrativa voa! Senti falta de um final mais elaborado e não corrido como fiquei com a impressão em A intrusa.Quero conhecer todas as suas obras se possível!
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