25 de abril de 1974

25 de abril de 1974 Lincoln Secco




Resenhas - 25 de abril de 1974


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Luana 25/07/2021

25 de Abril Sempre!
Especialmente hoje, com a morte de um dos capitães do movimento, venho vangloriar o excessivo e cansativo trabalho desta Revolução. Desta Linda Revolução. Viva ao 25 de Abril. Viva à Liberdade. Fascistas não passarão, Fascistas NUNCA PASSARÃO.
Um grande Obrigada repleto de Gratidão (neste caso vale a pena a redundância) a todos os capitães e revolucionários.
Nunca permitam que vos calem nem que vos cortem a voz.
Viva à Democracia! ??
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Rangel 18/11/2018

O Levante dos Cravos
No dia 25 de abril de 1974, houve em Portugal uma revolução considerada "o último teatro leninista da história", tendo Mário Soares, o grande líder político do Partido Socialista, de modo institucional, pacífica, europeia, democrática e antifascista, que fez os oficiais do Movimento das Forças Armadas (MFA) de Portugal a reconhecer de que o povo saiu às ruas e foram contra o Levante Militar e marchou junto com os cravos a declamarem a liberdade e a igualdade que tanto aspiravam a sua concretização para derrubar o fascismo salazarista. Houve depois uma contenção popular perante a democracia representativa, mas a ordem da sociedade civil fez ocupações de fábricas, casas, escolas e creches a exigirem um novo governo para apagar os agentes do antigo regime fascista. Na época, os militares eram liderados pelo General Spinola, novo presidente de Portugal, que procurava travar ações do governo provisório liderado pelo coronel Vasco Gonçalves. O povo pediu liberdade e pluralismo, igualdade e solidariedade, o que desembocou neste movimento revolucionário dos cravos. A Revolução dos cravos foi televisionada e amplamente fotografada no mundo, sendo que em 25 de novembro de 1975 estava o Capitão Duran de um lado defendendo a radical esquerda e o Major Melo Antunes defendendo o Partido Comunista Português. No final, a principal imagem que ficou na mente dos portugueses e do mundo foi de uma criança colocando uma flor num fuzil. Na verdade, foi uma revolução que aspirava o socialismo mas que descambou para uma república democrática representativa para unir o povo português num projeto nacional único. Após esta revolução, Portugal se integrou à Comunidade Econômica Européia, que depois se tornou União Europeia. Se por um lado, Portugal tomou viés capitalista de república democrática ocidental, ao mesmo tempo incorporou na sua legislação fortes direitos sociais. O livro tem vários detalhes históricos a respeito desta revolução não violenta que foi divulgada ao mundo, e que teve grande repercussão mediante a época da guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética, o que gerou uma esperança de término de regime totalitário sem derramamento de sangue. É um livro interessante para ser ler tomar conhecimento da história contemporânea de Portugal.
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