cid 17/01/2013Deméter e MedéiaLi com prazer esse livro muito interessante. Fala de sentimentos, relações familiares e a reencarnação como oportunidade de reeducação e aprendizagem.
Selecionei alguns trechos para melhor entendimento .
Vejamos:
Pag.100- Sentimentos são contagiosos, e um grande número de pessoas ignora essa realidade. É preciso ter uma individualidade bastante definida, auto-critica e senso de observação pessoal e coletiva apurados a fim de precaver-se de contaminações indesejadas.
Pag 188 – Investigue profundamente suas tendências: seus temores, suas antipatias,seus gostos, e o que mais desejar em si e procure suas nascentes: elas o levarão à certeza de que algo se fazia antes de nascer, de que chegamos aqui como uma página em branco, mas isso não significa um livro em branco, e sim, um texto em elaboração onde cada página se prende à anterior. Resumindo, nosso modo atual de ser fala das linhas escritas no passado, e isso não descarta a influência da educação familiar, mas soma-se e, frequentemente, suplanta-a.
Cap. XVII –“ Deméter e Medéia representam papéis que a mulher vivencia e que são expostos no extremo. Deméter é a mulher que assumiu a maternidade e esqueceu de si, da vida, do companheiro; sua única preocupação são os filhos a exaltação da maternidade. Medéia é o desequilíbrio da mulher esposa, companheira, tirana cobradora, que é escrava e escraviza com sua forma equivocada de amar; para ela, ter um homem em sua vida é o fundamental, e todo o restante pode ser sacrificado. Há em ambas pontos de semelhança: são criaturas que precisam apegar-se desesperadamente à outra- filho ou marido – para viver, que tem do amor uma visão muito limitada e castradora, escondida pelo belo nome de devoção. Clássicos exemplos das formas desequilibradas do amor da mulher. É interessante como nesse mundo de mitos e arquétipos o comum é o que sempre anda em equilíbrio . “