A máquina de fazer espanhóis

A máquina de fazer espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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Monique355 27/04/2022

Um livro cheio de reflexões muito importantes e com personagens muito intrigantes. Valter Hugo Mãe tem um escrita única e que me levar a pensar em coisas que antes eu não pensava. Acompanhar os idosos do Feliz idade me fez refletir muitas coisas sobre a velhice e sobre como será o meu próprio processo de envelhecimento. Vale a pena a leitura, indico muito!
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Corquiola 25/04/2022

Escrita poética e cheia de emoção ??
Me fez chorar, rir e pensar? Incrível forma de nos fazer sentir a história e ver com outros olhos a finitude!
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Mumartins 18/04/2022

a máquina de fazer espanhóis
este foi o primeiro livro de valter hugo mãe que li. não tive grandes dificuldades com a forma de escrita que o autor adotou, o discurso indireto livre, não obstante um número considerável de leitores não terem gostado muito desta forma narrativa.
durante a leitura, podemos perceber várias características próximas entre portugal e o brasil, como por exemplo o passado manchado de sangue de vítimas de ditaduras. além disso, as culturas lusófona e brasileira são muito parecidas, e podemos perceber isso em muitos momentos do romance.
se tratando do enredo do romance, ele narra os últimos anos de vida do senhor silva, um viúvo que foi deixado no asilo feliz idade após a morte de sua esposa, o grande amor da sua vida. como foi deixado muito claro logo nas primeiras páginas do livro, o senhor silva é um grande herói romântico, pois continuou apaixonado pela sua falecida esposa até o último instante de sua vida.
alguns pontos na obra do autor me lembraram gabriel garcía marquez, tendo em vista a forma poética que o autor escreve, além de alguns acontecimentos que parecem ser irreais, e isso me lembra o realismo mágico de gabo.
a presença de muitos personagens com o sobrenome silva, um sobrenome comum no brasil e em portugal, nos permite nos encaixar no romance, visualizando brasileiros ou portugueses no livro. por fim, o livro com certeza se trata de um grande romance da literatura contemporânea da língua portuguesa.

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Ana 14/04/2022

Senti angústia
Apesar de o autor escrever belamente e fazer com que eu me sentisse como o próprio personagem, e talvez até por esse exato emotivo, fiquei angustiada, vivendo uma velhice que não era a minha, sentindo os anseios que não eram meus, as saudades que era só do Sr. Silva? tem algumas passagens bonitas sobre amizade e sobre amor, mas que não são predominantes na história. Talvez a leitura me agradasse em outro momento da vida, quem sabe ?
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Ju 07/04/2022

“Valter Hugo Mãe busca, na humanidade dos que padecem, material para louvar a vida, mesmo em suas manifestações mais ameaçadas”
Este foi a minha 2ª segunda leitura da “tetralogia das minúsculas”, que aborda os ciclos da vida, desde a infância até a velhice.

Ele conta a história do Silva, um senhor de 84 anos que, após perder a mulher, é mandando para um asilo pela sua filha e chega lá com o coração cheio de mágoas e com raiva por estar vivendo o fim da vida.

Mas, muito diferente do que esperava, ele encontra um lar feliz, faz amigos, vive aventuras e e passa a refletir sobre o homem que - política, existencial e amorosamente - um dia ele foi.

Um enredo totalmente fora da minha zona de conforto, mas escrito com uma sensibilidade tão grande que muitas vezes me vi emocionada.

Como disse Caetano Veloso lindamente: “Valter Hugo Mãe busca, na humanidade dos que padecem, material para louvar a vida, mesmo em suas manifestações mais ameaçadas”
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Marcelo.Alencar 02/04/2022

Um homem sem metafísica não é nada
A máquina de fazer espanhóis é um livro que trata da velhice e como se deve encarar o fim da vida visto pela ótica de quem vive isso.

Um livro belíssimo.

??eu que já estava de pé e quase saindo, e respondeu-me, muito do que não existe é do mais importante da vida, não despreze nada senhor Silva, agarre-se a uma fantasia se for boa que a realidade é bem feita desses momentos mais espertos de lhe fugirmos de vez em quando.?
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Eme Pê 02/04/2022

Além do que me permito
Meu maior desejo quando eu escrevo resenhas, é escrever sobre como eu me senti lendo o livro, muito mais do que escrever sobre o que eu li. E é por isso que mesmo e tendendo a complexidade e os assuntos e os personagens e sendo tudo tudo muito bom, eu achei tão cansativo ler?. Acho que é bom a gente se testar e ler diferentes estilos, mas acho que foi demais pra mim?
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Félix 01/04/2022

Sinto apenas angústia
O que dizer desse autor, meu primeiro contato com ele, e assim como outro certo português (José Saramago), me vi encantado, foi mais complicado de ler esse confesso, não senti que havia necessidade de dificultar tanto para nós meros mortais apaixonados por literatura, nem uma letrinha maiúscula teve, o fluxo de pensamento, os nomes dos personagens que me deixavam perdido, mas o que fazer? Artistas são sempre excêntricos e de certa forma é daí que vem boa parte de sua beleza.

Eu deveria ter lido esse livro em outro momento, esse mês estava mais corrido e eu não estava preparado. Até do que se trata o livro me fez sentir que ainda não estava maduro, me encontro demasiado longe dos 84 anos do personagem principal, longe dessa velhice que me fez refletir muito, de forma até assustadora. É um livro forte e complexo e isso me deixou apaixonado até as ultimas linhas, não tive outra escolha, tive que bater palmas depois de finalizar a leitura.

Esse livro traz muitas sensações e você se incomoda muito com algumas atitudes que torna tudo mais real. Me deixou muito próximo de Portugal, sensação que nunca senti antes e até fez eu olhar de forma diferente, não se fala sobre ditadura que ocorreu em outros países se não o que ocorreu no nosso próprio, mas raramente falamos de ditadura em si, como se fosse uma realidade longe, só nos damos conta quando a arma está apontada para nós, essa parte também me deixou muito reflexivo. Sobre os portugueses e os espanhóis, não sou nenhum dos dois, não compreendi tudo que o autor quis passar. O apego do personagem com a imagem da santa Fátima também achei muito marcante, demonstrando uma profunda solidão.

Esse livro deve ser simplesmente perfeito para fazer leitura coletiva, é tão rico, tem tanta coisa para conversar sobre, mesmo tento poucas paginas é muito bom mesmo. Espero que na releitura eu leia junto com outras pessoas, vai ser muito bacana.
mpettrus 02/04/2022minha estante
?O apego do personagem com a imagem de santa Fátima também achei muito marcante, demonstrando uma profunda solidão?, aqui nesse trecho eu fui fisgado para ler esse livro do Valter. Parabéns pela resenha. Ficou perfeita! ?




Gabi 30/03/2022

*4,5

Aos 84 anos e após quase 50 anos de casado, António da Silva se vê diante da morte de sua grande amada e levado para um asilo para idoso por sua filha. Diante de tanto sofrimento e angústia, António se vê obrigado a encarar passado, presente e futuro, conviver com desconhecidos e isolado de sua família, essa que até então tinha sido seus únicos laços e aquilo pelo que viveu toda sua vida. Em um asilo, António também se vê diante da morte a cada minuto: idosos já beirando a morte e a temida ala da esquerda na qual a única visão dos quartos era o cemitério.

Meu primeiro contato com Valter Hugo Mãe não poderia ter sido melhor. O autor é de uma sensibilidade e sua escrita é tão poética que me vi emocionada, envolvida e abalada. A história fala sobre a velhice, sobre perdas, sobre família e sobre amizade. Mas o contexto social não sai de cena: António passa a ter que repensar sobre suas atitudes durante a ditadura em Portugal, sua tentativa de ser um cidadão comum e comportado, mesmo diante de tanta pobreza, que apenas quer defender sua família diante de um cenário tão violento e opressor, mas que, para isso, acaba denunciando aqueles que iam contra o sistema, apesar de acreditar, no seu interior, de que aqueles eram a única forma de esperança de algo mudar.

As emoções de cada personagem é profunda, seus medos são ilustrados por visões e devaneios, que nos fazem questionar se aquilo faria parte de uma tentativa de sobrevivência ou uma demência da idade. O asilo “idade feliz” é, na verdade, uma casa de pessoas sofridas, angustiadas, mas que ainda assim tentam criar laços para poder viver esse pouco tempo de vida restante da melhor forma possível. António não é um “senhorzinho fofo” ou qualquer caricatura que possa se ter de um idoso. Ele tem falhas, defeitos, e tenta encarar a vida agora, com 84 anos, sem sua tão amada esposa, com a grande decepção com uma filha e com o abandono de um filho, quando sua vida inteira apenas viveu para essa família. António tem defeitos, faz coisas erradas, mas tenta sobreviver diante de tanto sofrimento.
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Lucas.Macedo 15/03/2022

Lindo e sensível
Eu sou apaixonado pela escrita de VHM, então me considero até suspeito para comentar qualquer uma de suas obras.

O livro é muito sensível e trata do envelhecimento de uma forma muito especial. Realmente me conectei com os personagens e emergi naquela realidade. Dei risada, me emocionei, fiquei apreensivo.

Não é um livro fácil, mas vale muito a pena!
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Carla 11/03/2022

A Máquina de Fazer Espanhóis
A obra é escrita em uma prosa que lembra José Saramago, e conta com personagens que viveram sob a ditadura de Salazar em Portugal. Dentre os personagens, está Esteves, o mesmo do poema "Tabacaria" de Fernando Pessoa.

É de uma criatividade e sensibilidade inimaginável!

Um livro muito emocionante, sendo uma experiência tão única que não é possível expressar aqui, de forma breve, todos os sentimentos que a obra é capaz de despertar.

Influenciado por Saramago? Difícil não amar!
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carlanagy 28/02/2022

Não é para mim
É uma livro poético e cheio de assuntos profundos, mas não consegui me envolver com a linguem e os parágrafos enormes (as vezes confusos), esses pontos fizeram com que a experiência de leitura fosse cansativa. Percebi que me dispersava facilmente, então foi uma leitura difícil para mim.
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Mi 24/02/2022

A máquina de fazer espanhóis
A escrita do Valter Hugo Mãe é cativante demais, isso eu já havia notado em seus outros livros. Mas esse ainda é diferente, a começar pela pontuação. O autor não usa pontos de interrogação ou pontos de exclamação, mas sua escrita é fluida e até os diálogos ganham um tom diferente por causa disso.
A história é emocionante, o personagens principal nos faz sentir um pouco de seu luto, da sua velhice e das suas tantas perdas ao longo da vida. Existe um cenário histórico verdadeiro e é muito interessante como o personagem (um idoso um tanto quanto patriota) nos conta como as coisas aconteceram no seu tempo de jovem.
Muitas emoções poetizadas nessa leitura.


Ps: não consegui de jeito nenhum ler o prefácio do caetano veloso, não sei por quê
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Stephanie.Sampronha 21/02/2022

Nada igual
Nunca vi nada igual a este livro. Não que eu seja uma leitora experiente, pelo contrário. Mesmo assim, me parece que nunca encontrarei algo desse tipo. Já pelo prefácio sabia que seria inundada de ideias e pensamento completamente fora da minha vivência. Porém, o autor vai muito além da estrutura física da história. Realmente não consigo mais me expressar sobre essa experiência literária, você terá que ler e sentir tudo que há para ser sentido.
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