Foi apenas um sonho

Foi apenas um sonho Richard Yates




Resenhas - Foi apenas um sonho


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Yasmin 03/08/2023

Não é o meu tipo de leitura mas se for avaliar todo o contexto dá pra se comover com a história. Acho que vou assistir o filme.
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Ivy 06/03/2023

Foi apenas um sonho
O primeiro contato que tive com esse livro foi através do filme estrelado pelo Leonardo DiCaprio e Kate Wislet e, apesar das interpretações magníficas de ambos, não foi um filme que me cativou. Acho que era densa demais, dramática e pesada além do necessário para que eu considerasse um bom filme. Não era um filme emocionante, era um filme doloroso de se assistir. Lendo agora o livro, vejo que eles foram bem fiéis à história e que o livro é tão pesado e dramático que as vezes ficava difícil de ler, talvez seja realista demais e, por muitas vezes, a realidade é bastante cruel.
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/02/2023

Foi apenas um Sonho conta a história de Frank e April Wheeler, uma casal talentoso e jovem que, ao se mudar para uma casa no subúrbio de Nova York, acredita ter toda a vida diante de si, e que o sucesso há de chegar a qualquer momento. Mas à medida que os anos passam, eles vão mergulhando num mundo de intrigas e frustrações, e só uma grande guinada poderá alterar seu destino.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788560281701
Juliana.Santos 23/02/2023minha estante
Saudades de uma biblioteca pública.




Deise.Vargas 23/09/2022

Trivial
A leitura é tão trivial que se torna boa. Segue a vida de um casal normal, com problemas normais. Um final interessante, dá para fazer algumas reflexões pertinentes.
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Junior Rodrigues 02/09/2022

"...pois tampouco sei quem sou."
O sonho americano ou American Dream no original é o que 99% das pessoas buscam, mesmo as que são imigrantes saem em busca desse propósito ao chegar lá. Mas a questão é que cada pessoa tem seu vislumbre sobre esse "american dream" e esse livro vem retratar exatamente a busca de duas pessoas por esse objetivo.
Com uma visão nua e crua sobre a rotina de um casal e seus sonhos, Richard Yates consegue atingir em cheio o leitor que acredita que o livro trará um drama edificante, mas que a cada capítulo discorre sobre duas histórias em que a rotina permeia cada aspecto de seus dias e o quanto isso afeta a vida deles.
A maneira que o escritor consegue situar o leitor com o modo de vida das pessoas nessa época é importante para o prosseguimento da leitura e principalmente do entendimento das questões e situações que vão ocorrendo na vida dos protagonistas, pois até o menor elemento participante da história gera algum ruído na jornada de Frank e April.
A banalidade da rotina descrita aqui é latente e impacta pela propriedade que é gerada na vida dos protagonistas e o quanto isso é preponderante em suas jornadas, ainda mais quando o ditado: a grama do vizinho é sempre mais verde é tida como uma atenuante em algumas interações entre o casal protagonista e outros personagens que vão surgindo para incrementar a história e tornar tudo ainda mais banal e corriqueiro, mesmo que os sonhos estejam ali, as situações cotidianas vão fazendo com que isso se esvaia dia após dia.
E é com esse relato nu e cru que Richard Yates impacta o leitor a refletir sobre o cotidiano, a rotina, as pessoas e seus sonhos e como cada escolha é importante em cada dia de nossa jornada.
Recomendo!
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Berenga 17/06/2022

Talvez esse seja o livro da minha vida, não sei
Yates consegue se utilizar magistralmente de tópicos filosóficos como a teoria do absurdo, o nada existencial, a angústia e retratar de forma ao mesmo tempo contundente e sutil.

Tive a mesma sensação ao ler A náusea, O mito de Sísifo ou quando olho para um quadro de Edward Hopper, carregados ao extremo do vazio da nossa existência.
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Joel Joukin 29/12/2020

Me pareceu um retrato bem genuíno do que como eu imagino a década de 1960 estadunidense. Os Wheeler vivem um verdadeiro American dream. Mas a pegadinha é justamente o como esse sonho, não passa de um sonho, uma fantasia.
As frustrações, as expectativas, o tudo que poderia ser, mas não foi, são muito bem representados pelo casal. Nesse ponto me senti pessoalmente representado em alguns momentos da vida. Talvez por isso tenha me interessando bastante no começo. Nesse aspecto, vejo bem representada a juventude de uma maneira geral.
Por outro lado, a trama vai ficando mais sombria e complicada na terceira parte e o desfecho me pegou de surpresa. Eu particularmente não gostei do final, mas achei bem condizente com a história em geral.
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Aninha 05/11/2020

Os Wheellers
Frank Wheeler é resumo de boa parte dos homens atuais.
E April Wheeler é todas as mulheres do mundo em uma só. Sobrecarregada, dona de casa, cansada, abnegada, disposta inclusive a abrir mão dos próprios planos em favor do seu marido, sem ao menos reconhecimento desse.
Um livro crível, sobre a vida de um casal que poderia muito bem ser eu e você.
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Sancha 21/09/2020

Viver cada momento
Pense em um filme maravilhoso e um livro impecável...

Viver cada momento com o propósito de mudarem totalmente o rumo de suas vidas, mas o confronto com a realidade é mais sufocante e cruel do que eles esperavam.
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DaniM 20/06/2020

Foi apenas um sonho – Richard Yates
Sou muito fã do filme dirigido pelo Sam Mendes e, quando sou fã, preciso ter contato com todas as facetas da obra. Que livro magnífico, a escrita impecável e envolvente do Yates, os diálogos e a delicadeza com que ele revela as nuances dos personagens, todos de uma riqueza impressionante.
Uma obra sobre expectativas – as nossas sobre nós mesmos, as nossas sobre os outros e a capacidade monumental do ser humano de se enganar, se frustrar, sofrer e sentir culpa.
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Andrea 24/02/2020

O não amor
Pai, mãe e filhos nos anos de 1955. O que poderia ser perfeito eh marcado por brigas, mágoas e manipulações.

Não é uma leitura fácil, Frank não é exatamente um personagem carismático, e April é quase um mistério.

Um livro de narrativa clara, cujo o final vai sendo construído a cada parte, para que as facetas sejam desvendadas.
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Mauricio (Vespeiro) 17/02/2018

Decadência, estagnação e frustração descritas com cruel realismo.
Celebrado por grandes escritores contemporâneos, como Kurt Vonnegut, John Updike e Stephen King, a prosa elegante (mas muito fluida e sóbria) de Richard Yates é apenas uma das virtudes de “Foi Apenas Um Sonho”. O autor faz uma leitura minuciosa da decadente sociedade americana dos anos 50, mas acrescentando uma boa dose de intensidade e caos, a obra se torna um retrato fiel de muitas famílias atuais. Será que ele imaginava o quanto o mundo iria piorar?

Yates conta a história de Frank e April Wheeler, um casal de classe média que decide construir uma vida a Oeste de Connecticut, perto de Nova York. Ambos têm suas origens em famílias disfuncionais e a soma desses fatores durante o período pós-guerra (quando o americano médio ainda procurava reencontrar seus objetivos) acaba jogando gasolina na fogueira. O apático Frank odeia seu emprego tedioso. A ingênua e alienada April odeia sua própria existência. Dois filhos indesejados e uma vida monótona deixam a convivência do casal praticamente insustentável. O conformismo torna-se um nocivo anestésico até que oportunidades de mudança surgem para os Wheeler. Porém, seus ideais já não são compartilhados e a pressão de lidar com o destino da família acaba sendo grande demais para os dois. A verdade - ou, como diz Yates, “o vazio desesperador” - transcrita para as páginas do livro é tão real, tão dura, tão palpável que, por vezes, a leitura deprime tanto que precisei dar um tempinho.

Enquanto April cuida da casa, Frank encara sua rotina diária numa atividade maçante. É mentalmente desgastante ter um emprego sem desafios cercado de colegas também sem propósitos. Fui funcionário público por 12 anos e sei bem o que é sentir a vida estagnada. O autor descreve o ambiente de forma tão perfeita que até o cheiro de papel velho de repartição pública parece emanar das páginas do livro.

Tão interessantes quanto os Wheeler são os personagens magnificamente construídos como apoio. Os Campbell (Shep e Milly), vizinhos e “melhores amigos” são difíceis de aturar, mas tornam-se um desafogo para quem não vê outra saída. Já com os Givings, Yates insere elementos riquíssimos. A chatíssima Helen e o inexpressivo Howard formam um casal que se tolera por décadas. São o exemplo clássico da família que cede às convenções sociais, usando as máscaras necessárias para um convívio em prol exclusivamente da conveniência. É quando aparece o personagem que contrapõe todo o status quo. Recém-saído do manicômio, John Givings traz à tona verdades inauditas que constrangem e levam todos a reflexões. Uma ironia inteligentíssima onde um louco é quem esbanja sanidade e conexão com a realidade.

Basicamente temos uma história que trata da degeneração dos relacionamentos em função do comodismo. São vidas ligadas no piloto automático, entrando numa espiral vertiginosa de erros, frustrações e verdades inconvenientes que, quando reveladas, destroem as bases mais profundas que sustentavam mentiras dissolutas. Yates expõe o resultado dos fracassos na autoafirmação pessoal, costurando o roteiro de forma engenhosa. Nenhum elemento é trazido para a narrativa sem que venha a ter alguma importância na sequência, recurso herdado com competência por Stephen King. A trama é muito bem concluída, sem histrionismo, sem reviravoltas desnecessárias, apenas um esvanecer brando e silencioso.

A obra foi magistralmente adaptada para o cinema em 2008, dirigido por Sam Mendes (de “Beleza Americana”) e estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet (sim, a dupla de “Titanic”). Indicado a três Oscar em 2009 (ator coadjuvante - o excelente Michael Shannon no papel de John Givings, direção de arte e figurino). Kate Winslet ganhou o Globo de Ouro. O filme foi indicado para 89 premiações, vencendo 19 delas.

A edição foi muito bem produzida, com ótima tradução de José Roberto O’Shea. Para não dizer que foi perfeita, senti-me incomodado com a escolha da fonte com caracteres minúsculos “t” e “r” muitíssimo parecidos, exigindo uma apertada na vista com alguma frequência.

Nota do livro: 8,04 (5 estrelas).
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Felipe Duco 29/10/2017

Filme x Livro
A história de um casal que tem um sonho de viver coisas novas, tendo como preço largar a confortável vida estável.
Acho que nesse caso o filme ter sido tão fiel ao livro foi um ponto negativo. O que a gente quer quando vai ler um livro de um filme que a gente já viu e ama? Coisas novas, mais detalhes que o filme deixou passar, mas o filme é excelente e conseguiu retratar praticamente tudo do livro. Temos detalhes diferentes, mas funcionaram pra mim como extras, nada que acrescentasse na história e achei até que foram bem descartados.
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Conrado 09/02/2016

Foi Apenas Um Sonho
"O importante do choro era parar antes que se tornasse falso. O importante da própria tristeza era sustá-la enquanto ainda fosse sincera, enquanto ainda tinha significado."
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