Resenhas - The Kite Runner

Xerozo 26/11/2023

Cultura
Eu achei maravilhoso como é escrito os personagens e como a história foi se desenrolando. A forma que é apresentada à cultura, explicando a religião e os costumes, me fez me envolver ainda mais com os personagens.

Uma temática diferente do que estou acostumado a ler, mas que irá ficar de recordação.

Mariana113 04/03/2022

E eu que não dava nada por este livro é adorei, os ploys são fantásticos não tava nada à espera e a história é mesmo maravilhosa!
Chorei no final obvv, e adorei os personagens principalmente o Hassan, tenho um carinho especial por ele, adorei o Amir e o Sohrab tbm
Apesar que não ter romance (eu só leio livros se tire romance) foi uma experiência maravilhosa e daqui em diante espero ler mais livros este tipo!

amabile 22/03/2021

Aproveite as oportunidades do destino
Foi uma leitura rápida que abriu meus olhos para lugares, povos e culturas distantes de mim.

E possível concertar nossos erros do passado? Pois bem, após Amir receber uma ligação vinda de sua cidade natal está em suas mãos decidir se ira se redimir e enfrentar seus atos cometidos do passado que o lhe perturbam desde então.

Envolve relações de pai e filho, intolerância religiosa, amizades, classe sociais, racismo e muito mais.

Adorei! Recomendo muito, mas há muitos gatilhos (como sequestro, abuso psicológico e físico, mortes e guerra).

Thiago Barbosa Santos 23/03/2020

Arrebatador
Li o livro em português há alguns anos. Fiquei completamente maravilhado. Foi uma leitura de fato arrebatadora, não conseguia largar o livro. É uma história que envolve o leitor de uma maneira que é simplesmente hipnotizante.

No meu projeto de leitura de livros em língua estrangeira, reli a obra em inglês. Foi maravilhoso revisitar esta tocante narrativa sobre um mundo que parece distante de todos nós, uma cultura com a qual não estamos acostumados a lidar, mas que fala sobre algo universal.

O CAÇADOR DE PIPAS foi escrito pelo afegão radicado nos Estados Unidos Khaled Hosseini. É a história de amizade entre dois meninos afegãos nos anos 70, Amir e Hassan. O primeiro era rico filho do patrão, o outro, filho de um empregado de confiança.

Os dois venceram um tradicional campeonato de pipas realizado na região. Mas um acontecimento traumático abalou aquela forte amizade. Hassan defendeu Amir de um valentão que queria molestá-lo. Tempos depois, esse valentão e os amigos dele se vingaram cometendo algo repugnante contra o Hassan. O problema é que Amir viu tudo, mas por covardia, não conseguiu ir defender o amigo.

Ele simplesmente não conseguiu mais viver com essa culpa. Tanto fez para se afastar de Hassan que ele e o pai acabaram indo embora. Foi aí que o país começou a sofrer as duras consequências do Talibã. Amir e o pai fogem para os Estados Unidos.

O rapaz cresce, se casa, vai obtendo sucesso no sonho de ser escritor. O pai morre e, tempos depois, ele volta para o Afeganistão para acertar contas com o passado. Lá, vê que o lugar de sua infância está devastado. Ele tem outras importantes revelações. Descobre que Hassan era na verdade meio-irmão dele. O pai teve um caso com uma das empregadas. O amigo foi morto em meio àquele regime deplorável. Mas deixou um filho, o Shorab, que estava em um orfanato.

Era a chance de, de certa forma, reescrever um novo capítulo em nome daquela linda amizade com Hassan, resgatar o filho dele, que era na verdade o seu sobrinho. O garoto foi raptado por um chefe do Talibã que ele veio a descobri ser aquele mesmo algoz da infância. Amir se encheu de coragem e foi lá tentar resgatar o menino. Quase morreu, mas o próprio guri o salvou e os dois conseguiram fugir. Enfrentaram muitas intempéries até finalmente Amir conseguir levá-lo aos Estados Unidos e o adotar. É um livro simplesmente comovente, mas sem ser nada piegas.

G. Turquia 18/11/2014

Tocante, envolvente, maravilhoso.
O caçador de pipas foi um grande sucesso há uns 11 anos atrás, quando foi lançado, em 2003. Merecidamente.
É uma boa leitura para quem deseja treinar o inglês, pois é fácil entender o texto, ignorando mesmo certas palavras ou entendendo-as no contexto. Além da obra de Khaled Houseni ser um livro que consegue encher o coração de qualquer ser humano em compaixão.
A habilidade do autor para fazer-nos entrar na maior de todas as aventuras que uma pessoa pode viver, a aventura do espírito, do que se passa interior, é um verdadeiro dom.
Além de ser um retrato muito bom do Afeganistão, que passamos a olhar não apenas como uma nação cheia de guerras, Talibã, fome, educação precária, etc., mas como um país com cultura e vida, ainda que destroçadas, o melhor d livro é justamente acompanhar a jornada de Amir jan por algo que todos nós passamos: erros que podem ferir a alma no que ela possui de mais belo, e a busca pelo amor, que pode redimir tudo em nós. Porque TODOS nós temos (ou somos) alguém que fala cheio de alegria para os que amam: "For you, a thousand times over!"

LetIcia 18/12/2013

Livro fantástico!
O começo do livro não te deixa muito animado para continuar. Porém, do meio para o final tudo começa a acontecer muito rápido que não te deixa desgrudar um segundo do livro!

Thomaz 14/05/2012

Surpresas do Oriente
Há algum tempo eu queria ler este livro, queria entender esse frisson que acometeu o mundo inteiro sobre os escritores afegães, paquistaneses e do Oriente Médio. Eram eles tão bons assim ou apenas diferentes? Que magia se apresentava em suas páginas? Nada melhor, então, que começar essa pesquisa pelo livro que deu início a esse movimento: O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini.

Devo dizer que, vencendo meu ceticismo inicial, o livro de Hosseini provou ser uma leitura muito boa! Não é só por que o livro é bem escrito (coisa rara ultimamente) mas por que a história prende e emociona, ela gera uma identificação do leitor não só com os personagens, mas com todo o cenário, toda a ambientação. Claro que há uma explicação para isso: o fato de o Afeganistão estar na TV praticamente todos os dias desde o fatídico 9/11 contribui para a formação desse vínculo. Mas não é só isso, muita gente escreve sobre temas atuais e não chega a lugar algum. Então, por que o livro de Hosseini é diferente?

Tentando resumir em uma palavra: humanidade. A capacidade do autor de criar um personagem comum, uma pessoa como todos nós, sem clichés e exageros, um covarde que é capaz de se superar pelo que é certo em busca de redenção, é o fator primordial dessa relação com o leitor. E tudo isso sem necessarimente demonizar o "inimigo", embora haja descrição de atos hediondos por parte deles. Não se engane, os Maus estão lá! Mas mesmo assim, é uma constatação e não uma tentativa de formação de opinião do leitor. Ou seja, não há exploração do óbvio, apenas boa literatura.

Claro que humanidade não é algo específico ou inerente aos escritores daquela parte do mundo, mas devo dizer que tenho lido muita porcaria ocidental ultimamente. A maior parte dos livros de caráter ocidental (seja nacional, norte-americano, europeu ou até australiano) a que tive acesso esse ano de 2009 foi apenas para entretenimento e pouco acrescentou a mim.

Então, o que quero dizer com isso tudo? Recomendo a leitura, pois vale a pena! Agora, vou em busca de outros livros de Hosseini e seus compatriotas.