O Amante da Virgem

O Amante da Virgem Philippa Gregory




Resenhas - O Amante da Virgem


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Evy 23/03/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Romance Épico / Mês: Março (Livro 3)
Que posso dizer eu ao começar essa resenha além de que este livro me decepcionou muito. Quando soube dos cinco livros da Philippa Gregory lançados aqui no Brasil sobre a dinastia Tudor, eu fiquei louca pra ler todos, claro, mas tinha uma preferência especial para ler este último (que não é o último da coleção, pois ainda existem mais dois livros não lançados no Brasil: The Other Queen e The Wise Woman).

Li todos os demais livros esperançosa de que este seria maravilhoso, pois desde que assisti aos filmes sobre a Rainha Elizabeth I tinha uma admiração grande por ela. Me pareceu, em ambos os filmes, uma grande Rainha: poderosa, independente e corajosa. Capaz de governar o país sozinha, apesar da época em que os homens acreditavam que as mulheres não eram capazes de nada sem um marido.

Não, nada disso. Pelo menos não no período descrito por Philippa neste livro. Já tinha começado a me decepcionar com Elizabeth no livro O Bobo da Rainha quando demonstrava tão pouco apreço por sua irmã Mary e tentava a todo custo tomar-lhe o trono. Ainda assim, esperava um livro de Elizabeth mostrando a grande mulher que era, a grande Rainha que governou por 45 anos um país até então desolado e o levou à glória. Ao invés disso, Philippa nos mostra a jovem rainha de apenas 25 anos no início de seu reinado dividida entre seus deveres ao país e sua paixão por Robert Dudley, um homem casado.

Outra decepção com este livro pra mim foi este tal Robert Dudley. Uma das personagens principais do livro e a quem odiei desde o início. Durante toda a narrativa a história pula da corte com Elizabeth para o interior do país e a história da pobre esposa de Dudley, Amy, cujo único pecado era amar incondicionalmente um homem sem caracter e capaz de qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Fiquei totalmente penalizada pelos sofrimentos de Amy e odiava cada ato desonhoroso e cruel de Dudley.

E para piorar, a Rainha Elizabeth não tinha atitudes melhores para pelo menos salvar a narrativa e tornar a história um pouco interessante. O tempo todo ela se mostrou uma mulher fraca, amedrontada com o peso da coroa em sua cabeça e desesperada por ter um homem ao seu lado que tomasse todas as decisões por ela. Elizabeth conseguia me irritar a cada vez que Cecil, seu secretário e conselheiro mor, tentava lhe mostrar seus deveres como Rainha e ela lhe respondia dizendo que morria de medo e não podia se decidir. Não era, nem de longe, esse tipo de atitude que eu esperava da Rainha Elizabeth I. Tive ganas de entrar no livro e decidir por ela, mas o odioso Dudley estava lá para fazer isso por mim.

De qualquer forma, não poderia dar menos de quatro estrelas a este romance, porque apesar de tudo a narrativa de Philippa Gregory é excepcional e manteve a alta qualidade de seus livros. No final da história pelo menos Elizabeth toma uma atitude, mesmo que não direta, que me fez voltar a ter esperanças em relação a ela.

Talvez no próximo livro "The Other Queen", ela apareça como a grande Rainha que foi e faça juz aos elogios com as quais foi nomeada: Gloriana, a Boa Rainha, a Rainha Virgem (que de Virgem não tinha nada rs).
Roseli Camargo 23/03/2011minha estante
Vc teve a mesma impressão que eu Lyani. Esperava mais da história dessa rainha e fiquei com muita raiva do Dudley, da Elizabeth.......


Nica 25/03/2011minha estante
Oi Lyani, infelizmente na maioria das vezes os reis e rainhas são retratados como heróis, mas de heróis eles não tem nada, muito pelo contrário. Bem, a História do Mundo está ai para provar quem foi cada um. Muito boa sua resenha, bju


Li 25/03/2011minha estante
Olhe, acho que a expectativa acaba com qualquer coisa, principalmente se vc espera muito dela... As vezes é decepcionante saber uma versão mais real de algo ou alguém que se admira! É por isso que não tenho ídolos! rsrsrs
ótima resenha, Ly!


Viquinha 28/03/2011minha estante
Também padeço de certas decepções morais...mas, é bom quando véu da realidade se descortina e o conhecimento vem à tona. Ótima resenha!

Bjs


mara sop 16/01/2015minha estante
Tenho vontade de ler esse livro, mas confesso que tenho um certo pé atrás com a Philippa Gregory... Depois de ler sua resenha, o livro caiu um pouco mais no meu conceito... :/


Kat 27/04/2021minha estante
Vish, já estava sem vontade de ler qualquer livro dessa série... sabendo agora como a Bessie é retratada, passarei bem longe kkkkkkkkk




BIA 09/12/2009

se não fosse sobre um personagem tão conhecido eu diria que é o melhor livro dessa autora, e que demonstra uma linguagem e um amadurecimento gigantesco, é fácil de ler, é dinâmico e super atraente.
se fosse sobre qualquer outro personagem eu não criticaria em nada, mas afinal, é da Rainha Elizabeth que estamos falando, a rainha que governou sem um consorte e que é responsável pela época dourada da inglaterra e no livro de Philippa, ela mostra Elizabeth vítima dos seus próprios desejos, e completamente manipulável por qualquer rosto bonito e principalmente pelo seu conselheiro.
até a Amy, que eu tinha um profundo ódio por não reconhecer nada acima do seu marido me surpreendeu, e nada da Elizabeth que eu sempre imaginei, forte e corajosa, realmente filha de Ana Bolena e não do rei, apenas uma 'mulher' como muitas vezes os outros personagens a desmerecem, uma mulher fraca e sem nenhum pulso firme ou coragem.
até no final, quando ela percebe o quão longe sir robert chegou ela não teve a coragem necessária para impor a sua soberania como rainha da inglaterra, teve que pedir ajuda desesperada sem querer que sir robert realmente soubesse que era ela quem queria frea-lo.
enfim.
dou 5 estrelas para esse livro, apesar da descaracterização que eu senti na personagem principal.
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Olgashion 09/04/2010minha estante
Disse tudo que eu queria dizer!




Lu 31/10/2009

Sério... o que fazer quando se odeia o personagem principal?

Quero dizer, muita gente odeia a Bella Swan, de Crepúsculo. Mas Bella tem 17 anos e o que esse homem adulto e culto tem para desculpar seu comportamento? Nada. Falha de caráter, pura e simplesmente. E coitada da mulher dele e de Elizabeth.

Não que o livro seja mal escrito, é claro. A autora certamente, fez uma profunda pesquisa e sua prosa é elegante e bem elaborada. Mas não consegui terminá-lo.
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Márcia 17/01/2010minha estante
Bella é um fundo do poço (é pessoal) ahsuah'




Karine74 29/08/2014

Decepcionante!
Me decepcionou muito. Apesar da autora escrever de maneira excelente, e prender a atenção do início ao fim (eu inclusive já li outro livro dela, que é sem dúvida muito melhor do que este), achei a história do livro muito irritante e frustrante. Com exceção da pobre Amy, nenhum dos personagens inspira nada além raiva e desprezo. A própria rainha é caracterizada como uma tola, egoísta, mimada e praticamente um prostituta assassina, sem escrúpulos, incapaz de se impor, a não ser na surdina. Apesar de demonstrar alguns traços da famosa inteligencia pela qual é conhecida, no final do livro, foi muito sutil e apenas por motivos mesquinhos, o que a torna uma personagem ainda mais decepcionante. Cadê aquela rainha inteligente e determinada a tornar a Inglaterra uma potencia a ser respeitada, sem ser dominada por um homem e capaz de tomar suas próprias decisões? Onde está aquela rainha forte que trouxe a época de ouro para a Inglaterra? Com certeza não nesse livro.

site: http://orquideadepapel.blogspot.com.br/
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Dani Fuller 15/12/2011

"(...)é o mais leal traidor que já derrubou uma rainha por amor a ela."
Mais um livro lido e adorado por essa super incrível autora e as incríveis histórias da Inglaterra. As narrativas até agora (A Princesa Leal, A Irmã de Ana Bolena, A Herança de Ana Bolena, O Bobo da Rainha) seguiram a infância de Catarina de Aragão, primeira esposa de Henrique VIII, passando por todo período bom e ruim do reinado dele, todas as esposas que teve, e também de seus filhos. Lembrando que nem sempre a narrativa é focalizada na personagem mais importante historicamente, e isso para mim deixa tudo mais interessante, pois é como se você também estivesse passando por aquilo.. sendo testemunha de tudo que envolve a corte Tudor.

Posso considerar esse inferior aos demais livros.. simplesmente pois não seguiu o que eu gostaria. A autora é mestre, faz eu amar e ter raiva de alguém assim com uma facilidade assustadora.

"Nasci para grandeza e tenho de reivindicá-la. Nasci para servir à minha família e a minha pátria."

Em O Amante da Virgem estamos na época do final de reinado da filha mais velha de Henrique VIII Mary, sua morte e por fim ascensão de Elizabeth. Um pouco de minha frustração com esse livro é que esperava ter mais da Elizabeth e de seu reinado.. mas aqui o foco é o que o título já nos introduz.. o grande ‘escândalo’ envolvendo a rainha e a possibilidade dela ter tido algo com o seu queridinho da corte Robert Dudley.

"É insuportável governar sozinha, e no entanto, como podemos dividir um trono? A que homem poderíamos confiar tão grande poder?"

Elizabeth nunca casou... daí veio toda a questão também de ser a Rainha Virgem, pois teoricamente você só poderia ter relações sexuais ao casar... e é onde entra o Dudley.. amigo de longa data da rainha.. sempre estiveram juntos como amigos... e ele conspirou bastante para tentar colocá-la no trono.. e possibilitando o nascimento de um intenso relacionamento entre os 2.

"Pois agora posso ser a rainha a que minha mãe me destinou ser, a rainha que Mary não pôde ser, a rainha que nasci para ser."

Ele era pertencente de uma das famílias mais poderosas da Inglaterra, um dos homens mais desejados/invejados e junto a isso com o histórico mais perigoso. Pai condenado a traição, família manchada para sempre... mas na corte "(...) as memórias eram extraordinariamente curtas. Era um proscrito em seu próprio país."

"(...)é o mais leal traidor que já derrubou uma rainha por amor a ela."

Sempre li e assisti 2 lados da minha querida e estimada Elizabeth... e acredito que ambos podem ser justificados pela vida que ela foi obrigada a viver. Mas aqui nesse livro senti em muitos momentos uma raiva da autora e do comportamento da Elizabeth... apesar de também ser de certa forma aceitável..ficava bem complicado conseguir enxergar aquela Elizabeth da era de Ouro com essa que vemos aqui.. parecia mais uma jovem P., sem atitude e personalidade.

"É rainha agora, Elizabeth, pode fazer o que quiser. E ninguém pode recusar."

Temos também a posição de ‘Anne’ e todo seu sofrimento sendo a doce esposa de Robert Dudley.. com passagens bem interessantes que causava uma reação revoltante e meio perturbada. Ela é o exemplo da vida de uma mulher naquela época. Uma que não tivesse tantas ambições. Mas também ela casou com um Robert jovem e até mais que ela... eles eram do campo e ela nunca poderia imaginar o que a estava aguardando. Ele mesmo cita que era uma pessoa totalmente diferente, apesar de no fundo sempre ter o sentimento que deveria ser mais, estava destinado a algo maior. A existência dessa personalidade de Robert foi sua maior benção e sua maior maldição e também é dada ênfase em do começo ao fim no livro.

"Ela é a rainha da Inglaterra e você um homem casado. Se ela continuar nesse caminho. Será rainha no exílio e você decapitado."

E mesmo com suas personalidades contrastantes, e uma situação da história bem complicada para Inglaterra na questão religiosa, política e social, Philippa Gregory apresenta a maior parte desses ambientes, e narra com maestria como ficção algo totalmente real. Mesmo não achando tão bons quanto os outros, fica aqui minha recomendação para que todos leiam o quanto antes os livros da autora.


OBS.: Na minha pesquisa ao google que sempre faço quando termino de ler livros assim.. fez eu relembrar um fato importante também.. que vemos no livro rápido, mas ia passando despercebido por mim.. Dudley ainda se casa novamente.. e justamente com a prima de Elizabeth (parte da Maria Bolena, irmã da mãe de Elizabeth Ana Bolena). Eles não tiveram herdeiros.. mas ela do casamento anterior (acho q é isso rs) sim.. e desses filhos continuaram a linhagem que vai até os dias atuais.. incluindo até mesmo o príncipe William e acho que a Kate também. Simplesmente o máximo, né? Rs.

Arte do livro / Capa e interior ★★★★★
Tempo de leitura / Narrativa ★★★★
Objetivo / Impacto ★★★★

http://danifuller.com
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babisenberg 24/04/2022

Razoável
É uma leitura bastante lenta, a estória parece que não se desenvolve, foi um tanto cansativo ler esse livro. As ambições tanto da Elisabeth quanto do Dudley foram tornando- se repetitivas ao longo do livro e os vai e vens das decisões tomadas tb me deixaram bastante confusa.
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Juliana 12/07/2020

Elizabeth I
Já li outros livros dessa autora, entre eles A irmã de Ana Bolena que é maravilhoso. E geralmente eu gosto das histórias. Mas não sei o que aconteceu aqui (talvez a expectativa em razão dos personagens) não gostei muito do enredo ou dos personagens.
Dudley não passa de um ambicioso de marca maior e em alguns momentos era difícil acreditar que ele realmente gostasse da rainha. Amy é uma chata, personagem antipática, fraca, repetitiva. E Elizabeth a grande rainha inglesa nós surge como uma personagem medrosa, manipuladora e manipulada, fraca, sonsa... Ela não consegue tomar decisões seja para o reino ou com relação a própria vida. O que temos aqui não é bem uma história de amor. E além disso achei a narrativa repetitiva e agarrada em alguns momentos.
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Carol Amaro 14/12/2009

Nesse livro temos o início da Era Elizabeth e mais uma vez Philippa Gregory mistura com maestria fatos verídicos e ficção para contar a história dessa grande Rainha.

Atualização:
A ordem do lançamento dos livros foi: A Irmã de Ana Bolena > O Amante da Virgem > A Princesa Leal > A Herança de Ana Bolena. Contudo, recomendo ler na seguinte ordem: A Princesa Leal > A Irmã de Ana Bolena > A Herança de Ana Bolena > O Amante da Virgem. Nessa ordem, é possível acompanhar os acontecimentos de forma cronológica.
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uyara 10/11/2009

nem tão guerreira assim
Nos filmes, vemos uma Elizabeth guerreira, impiedosa, sagaz. No livro de Phillipa, vemos uma jovem em seu primeiro amor, formando-se rainha, aprendendo a lidar com os problemas do reino, com a ameaça de guerras, com a obrigação de aceitar um casamento político. A princípio, uma jovem demasiadamente medrosa, que, bem aos poucos, se torna uma mulher defensora de seu trono.
Um ótimo livro. Aliás, uma ótima série. Espero que os proximos dois a serem publicados sejam tão bons quanto os quatro que já li.
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Roseli Camargo 19/09/2010

Dos cinco que li de Philippa esse é o que eu achei mais morninho. Ganhou uma nota 4 pois como sempre digo, a narrativa dessa autora é esplêndida. Não deixa de ser uma boa história.
Evy 06/10/2010minha estante
Puxa que pena que é morninho!
Gosto tanto de Elizabeth, pelo menos me apaixonei pela história dela nos dois filmes! :)


Rossana 17/11/2010minha estante
Tb achei o mais fraco da serie...Foi o unico q. não entrou para os meus favoritos.




Aline 14/05/2022

Mais um...
Mais um excelente romance histórico da Phillippa Gregory sobre os Tudors. Já confesso que não me surpreendo... eu realmente gosto (e recomendo!) de todos os livros da série. Mas, a leitura deste foi especial ?

Como sempre, sugiro que a série seja lida de forma cronológica (ignorando as datas de lançamento); comece por A Princesa Leal (que traz a maravilhosa história de Catarina de Aragão) e vá seguindo os fatos, o reinado de Henrique VIII, suas esposas e seus descendente, o reinado sanguinário de Mary Tudor e a ascensão de Elizabeth.

Após outros livros terem demonstrado relances do reinado de Elizabeth (como O Bobo da Rainha), é aqui em O Amante da Virgem que temos um romance inteiro neste período. Podemos compreender a personalidade desta jovem, que não foi exatamente criada para ser rainha, mas sempre almejou o trono. Uma mulher apaixonada e espera, que precisa lidar com seu amante ambicioso.

Mas, muito além do romance, este livro tratou de forma bastante descarada do papel esperado da mulher naquela época. Ah, minha gente, o é imposto à Amy (inclusive por ela mesma!) diante de um marido adúltero... peloamorné!

E o reflexo dos pensamentos da época na rainha (inseguranças dela mesma): Como seria possível a uma mulher governar um país sem um rei para guiar-lhe? ?

Maaass, para além de tudo isto, o livro traz de forma bem tranquila, uma grande lição de Economia. Thomas Gresham é citado durante toda a obra. Sua lição sobre inflação e como "a moeda ruim expulsa a boa" demonstra quão desvalorizada foi a libra naquele momento:

? "Muitos homens vinham comprando ouro e enviando para fora do país (...). O valor da moeda inglesa, já no fundo do poço, despencou para nada."

Então, além de um excelente romance, no livro você encontra fatos históricos e lições importantes. Enfim, se você gosta de História e leituras que agregam bastante, só leia esta série.
lana 05/06/2022minha estante
tem hot?




Fer Kaczynski 02/04/2013

"Nasci para grandeza e tenho de reivindicá-la. Nasci para servir à minha família e a minha pátria."
1558, no outono, a jovem princesa Elizabeth,filha de Ana Bolena com Henrique VIII, então com apenas 25 anos, sobe ao trono da Inglaterra sucedendo sua meia irmã Mary, numa época em que o país sofria com a desvalorização de sua moeda e constantes brigas por terras e as vésperas de uma iminente guerra com a Escócia.
"Pois agora posso ser a rainha a que minha mãe me destinou ser, a rainha que Mary não pôde ser, a rainha que nasci para ser."
Com os jogos de poder ao fundo, Phillipa nos conta o romance da jovem rainha com seu amigo e confidente Robert Dudley, e por ele ser casado vivem o relacionamento secretamente, mas logo os burburinhos chegam aos ouvidos de sua esposa Amy, que logo se vê numa derrocada cheia de intrigas, ciúmes e muitas tentativas frustradas em reconquistar Robert, o grande amor de sua vida.
"(...)é o mais leal traidor que já derrubou uma rainha por amor a ela."
O livro todo gira em torno desse romance, portanto é menos agitado do que os livros anteriores da série...

Leia a resenha completa no blog: Livros de Elite

http://livrosdeelite.blogspot.com.br/

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Bruna Gouvêia 16/06/2019

Um dos melhores livros de PG
Esse é o sétimo livro da Philippa Gregory que leio e, certamente, é meu favorito! Vê-se todas as indicações de uma escritora experiente tratando de um assunto pelo qual é apaixonada. Digo isso porque difere bastante de livros como "A Princesa Branca" e "A Princesa Determina" em que dá para notar claramente que PG estava forçando-se a contar histórias acerca das quais não se sentia inspirada.

Ao contrário, em o Amante da Virgem, o romance entre Elizabeth e Robert é construído com maestria, bem como os quatro personagens centrais (Elizabeth, Robert, Amy e Cecil) que são sempre interessantíssimo de ler sobre. São todos personagens cheios de falhas e alguns deles beiram a vilanescos, mas confesso que nada disso me incomodou. Na verdade, me peguei devorando essa história bastante visual e cheia de reviravoltas.

A autora mais cedo ou mais tarde sempre parece se perder um pouco a caminho do fim, e as os eventos parecem se repetir um pouco e beiram a ser tornar maçantes, mas acredito que esse é um dos livros dela que menos sofre com esse defeito. Eu tive um problema um pouco maior com a fragilidade mental de Elizabeth por boa parte do miolo da história, bem como sua tendência à tirania e ao narcisismo. Entendo que estamos falando dos primeiros anos de seu reinado, mas acho que a autora pesou com a mão a personagem e nos vemos numa linha tênue entre realismo e machismo, em alguns momentos.

Infelizmente, trata-se de outra marca registrada da autora e como já sei o que esperar não é algo que vai me impedir de dar 5 estrelas a esse livro que, possivelmente, vai acabar sendo um dos meus favoritos do ano.
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